Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV E IDENTIFICAÇÃO DE GRUPOS POPULACIONAIS COM RISCO AUMENTADO PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 22/03/2024
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Everton Falcao de Oliveira
Orientando(s)
  • PAULA KNOCH MENDONÇA GIL
Banca
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
  • Elen Ferraz Teston
  • Everton Falcao de Oliveira
  • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
  • Mauricio Antonio Pompilio
  • Rivaldo Venancio da Cunha
  • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
Resumo
CARGA DA TUBERCULOSE NAS COMUNIDADES ATRIBUÍVEL ÀS PRISÕES POR MEIO DE NOVOS MODELOS DE ANÁLISE DA TRANSMISSÃO DO CONTÁGIO, COM INFORMAÇÕES QUE INCORPORAM DADOS GENÔMICOS E EPIDEMIOLÓGICOS CLÍNICOS DE CASOS DE TUBERCULOSE NO PARAGUAI
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 05/02/2024
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Julio Henrique Rosa Croda
Orientando(s)
  • Gladys Mercedes Estigarribia Sanabria
Banca
  • Adriana de Oliveira Franca
  • Caroline Busatto
  • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
  • Everton Ferreira Lemos
  • Julio Henrique Rosa Croda
  • Mauricio Antonio Pompilio
  • Roberto Dias de Oliveira
Resumo
ABORDAGEM MOLECULAR APLICADA À PARACOCCIDIOIDOMICOSE: IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DO GÊNERO Paracoccidioides EM MATO GROSSO DO SUL PARA O APRIMORAMENTO DO IMUNODIAGNÓSTICO
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 08/08/2023
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
Orientando(s)
  • Karine Mattos
Banca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Clayton Luiz Borges
  • James Venturini
  • LUANA ROSSATO
  • Marilene Rodrigues Chang
  • Rosane Christine Hahn
  • Silvia Naomi de Oliveira Uehara
Resumo A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica ocasionada pelas espécies P. brasiliensis sensu stricto, P. americana, P. restrepiensis, P. venezuelensis e P. lutzii. A doença é restrita àAmérica Latina, sendo que cerca de 80% dos casos ocorrem no Brasil, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, apesar de a região Centro-Oeste do Brasil ser área endêmica de PCM, até o momento a distribuição das espécies envolvidas na etiologia da PCM em Mato Grosso do Sul foi pouco estudada. A reatividade no teste sorológico de imunodifusão dupla (IDD), que é usado não só no diagnóstico, mas também como um critério de cura, pode ser espécie-específica. Objetivou-se neste estudo, através de uma abordagem molecular, conhecer as espécies do gênero Paracoccidioides envolvidas na etiologia da PCM no Estado, bem como compreender se a espécie filogenética circulante exerce influência no perfil de reatividade na IDD. Para tanto, foram incluídos treze novos casos de PCM residentes no Mato Grosso do Sul, no período de 2016 a 2019. Destes, todos os indivíduos eram do sexo masculino, a maioria desenvolvia ou já desenvolveu atividade rural, possuíam idade entre 17 e 59 anos, sendo que 11 (84,6%) eram acima de 40 anos. A partir destes casos, foram obtidos dezesseis isolados clínicos e seus DNAs genômicos foram genotipados por tub1-PCR-RFLP. Realizou-se a IDD utilizando exoantígenos das cepas genotipadas neste estudo. Verificou-se que a maioria dos isolados (11/16; 68,8%) eram de Paracoccidioides brasiliensis sensu stricto, seguido por P. restrepiensis (4/16; 25,0%) e P. lutzii (1/16; 6,2%). Com relação aos dados clínicos ou epidemiológicos, não houve diferenças entre casos de PCM com diferentes espécies de Paracoccidioides. Em cerca de 30% dos casos, a IDD apresentou resultados falso-negativos. Pacientes com PCM por P. brasiliensis e P. restrepiensis, ambas do complexo P. brasiliensis, apresentam sororreatividade no teste IDD frente a antígenos produzidos a partir dessas espécies, indiferentemente; enquanto a sororreação frente a antígenos produzidos a partir de P. lutzii foi baixa. Interessantemente, o único paciente com PCM por P. lutzii foi sororreagente apenas a antígeno de P. lutzii, indicando uma reação espécie-específica. Baseado nesses resultados, pode-se concluirque P. brasiliensis sensu stricto é a espécie predominante em Mato Grosso do Sul. Além disso, o uso de antígenos provenientes de diferentes espécies de Paracoccidioides spp aumentam a sensibilidade do teste IDD em pacientes desse estado, o que aprimora não só o diagnóstico, mas principalmente o critério sorológico de cura.
DESENVOLVIMENTO DA FIBROSE PULMONAR NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE MURINA DURANTE O TRATAMENTO COM COTRIMOXAZOL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 27/06/2023
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • James Venturini
Orientando(s)
  • Débora de Fatima Almeida Donanzam
Banca
  • Amanda Ribeiro dos Santos
  • Bárbara Casella Amorim
  • James Venturini
  • LUCIANE ALARCAO DIAS MELICIO
  • MARIA RENATA SALES NOGUEIRA
  • Ricardo de Souza Cavalcante
  • Rinaldo Poncio Mendes
Resumo Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Paracoccidioides e suas principais formas clínicas são aguda/subaguda e crônica (FC). Endêmica na América Latina, apresenta elevada incidência no Brasil, Colômbia e Venezuela. O tratamento antifúngico é prolongado e o itraconazol tem sido utilizado como primeira escolha. Contudo, nos casos de acometimento do sistema nervoso central e quando há comprometimento de absorção da droga pelo sistema digestório, opta-se pelo uso do Cotrimoxazol (CMX). No Brasil, o cotrimoxazol (CMX) é uma das drogas mais utilizadas no tratamento por sua eficácia e distribuição gratuita e mais abrangente. A maioria dos pacientes com a FC, mesmo após tratamento eficaz, apresentam sequelas, incluindo fibrose pulmonar (FP). Devido ao seu elevado potencial incapacitante, a PCM é a causa do afastamento de trabalhadores rurais com FC de suas profissões, ocasionando problemas sociais, econômicos e psicológicos, ainda subestimados. Apesar da fibrogênese na PCM ser reconhecida como um processo precoce, seus mecanismos não estão totalmente elucidados e a FP não apresenta cura. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar as alterações do tecido pulmonar e os aspectos imunológicos relacionados ao desenvolvimento da FP em camundongos infectados por Paracoccidioides brasiliensis (Pb) durante o tratamento com cotrimoxazol. Camundongos BALB/c machos foram inoculados com leveduras de Pb por via intratraqueal. Após 4 semanas de infecção, foi iniciado o tratamento com CMX por gavagem, dose única / dia. Após 4, 10 e 20 semanas de tratamento, avaliou-se a carga fúngica pulmonar, os aspectos histopatológicos dos pulmões, a produção de citocinas inflamatórias por macrófagos alveolares (MA), a distribuição de leucócitos totais, as subpopulações de monócitos sanguíneos e de células dendríticas esplênicas. Nossos resultados demonstraram que na fase inicial do tratamento, o CMX promoveu aumento da produção de H2O2 e TNF-α por AM em comparação com o grupo controle tratado com salina (CTL), aumento da expressão tecidual de F4/80, Colágeno I e III nos pulmões em comparação ao grupo infectado por Pb. Com 20 semanas de tratamento, observou-se clearence fúngico; normalização dos níveis de H2O2, TNF-α em comparação ao CTL, e intensa deposição de colágeno nos septos alveolares e em áreas distantes dos granulomas residuais em camundongos tratados com CMX. Além disso, mesmo após o clearence fúngico, os camundongos tratados com CMX apresentaram elevada porcentagem de monócitos inflamatórios no sangue, e expressão aumentada de MHC-II nas células dendríticas mieloides em comparação ao CTL. Em conclusão, nossos resultados indicam que o tratamento com CMX potencializa a resposta imune contra o fungo na fase inicial do tratamento. No entanto, esse perfil de resposta imune parece contribuir para o desequilíbrio entre a resposta imune e a reparação tecidual ao longo do tratamento, com o estabelecimento da fibrose pulmonar acompanhadas de repercussões sistêmicas.
INVESTIGAÇÃO FITOQUÍMICA, ANTIMICROBIANA E CITOTÓXICA DO EXTRATO ETANÓLICO DE PIPER ADUNCUM IN VITRO
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 08/03/2023
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Marilene Rodrigues Chang
Orientando(s)
  • Naiara da Cruz Leite Santos
Banca
  • Alessandra Gutierrez de Oliveira
  • Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
  • Ana Claudia Souza Rodrigues
  • Doroty Mesquita Dourado
  • Marilene Rodrigues Chang
  • Renata Trentin Perdomo
  • Rosemary Matias
Resumo Estudos mostram que fitoquímicos presentes em espécies do gênero Piper podem ter ação anti-inflamatória, antitumoral, antimicrobiana e antiviral. O chá de Piper aduncum é utilizado na medicina popular, embora, poucos estudos comprovem produtos bioativos em extrato etanólico de folhas desta espécie. Nessa pesquisa foram investigadas a composição fitoquímica, atividade antioxidante, antimicrobiana e citotóxica do extrato etanólico de folhas de P. aduncum. As classes de metabólitos secundários foram determinadas por HPLC-DAD e a atividade antioxidante foi determinada pelo método de sequestro de radicais livres DPPH (2,2difenil-1-picrilhidrazil). A atividade antimicrobiana foi pesquisada por meio de testes de disco difusão e microdiluição em caldo frente a isolados clínicos de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KP-KPC) multidrogas resistentes e Escherichia coli ATCC-25922. Para investigação citotóxica foi realizado o ensaio de MTT (Brometo de (3-(4,5-dimetiltiazol-2il)-2,5-difenil tetrazólico) utilizando extrato (62,50, 125, 250 e 500µg/mL) sobre células de carcinoma intestinal (HT29). Em seguida, fez-se ensaio de cometa e apoptose nas mesmas concentrações. Os metabólitos secundários detectados foram compostos fenólicos e flavonóides. A atividade antioxidante do extrato foi superior a 50%. O extrato não apresentou atividade inibitória frente a Escherichia coli e MRSA, porém frente a KP-KPC foi observado halo de inibição de crescimento de 8,5 ± 0,7mm e 10,5 ± 2,12mm, nas concentrações de 500 µg/disco e 2000 µg/disco, respectivamente. A concentração inibitória mínima sobre KP-KPC foi elevada (superior à 2000 µg/mL) e a viabilidade das células HT29 não foi alterada nas concentrações de 62,50 a 250 µg/m. Na concentração de 500 µg/mL o extrato foi citotóxico (MTT) e genotóxico (cometa) com média de 47,7±2,9 de células lesionadas, entretanto, no teste de apoptose in situ, não foi observada morte celular (HT29). No extrato etanólico de folhas de P. aduncum estão presentes compostos fitoquímicos de comprovada ação farmacológica, propriedades antioxidantes e citotóxicas. Acredita-se que a utilização de outros solventes (além do etanol) e um maior número de microrganismos são necessários para determinar o potencial antimicrobiano de P. aduncum.
CLÍNICA E EPIDEMIOLOGIA DE GESTANTES E NASCIDOS VIVOS EXPOSTOS E POTENCIALMENTE EXPOSTOS AO ZIKA VÍRUS DURANTE A GESTAÇÃO, MATO GROSSO DO SUL, 2015- 2018.
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 14/12/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Everton Falcao de Oliveira
Orientando(s)
  • Fabio Antonio Venancio
Banca
  • Ana Lucia Lyrio de Oliveira
  • Daniele de Almeida Soares Marangoni
  • Everton Falcao de Oliveira
  • Karin Alvarenga Hyldgaard Nielsen
  • MARIA ELISABETH LOPES MOREIRA
  • Rivaldo Venancio da Cunha
  • ZILTON FARIAS MEIRA DE VASCONCELOS
Resumo A infecção pelo ZIKV durante a gravidez trouxe consequências inesperadas para fetos e nascidos vivos. A síndrome congênita do ZIKV (SCZ) é uma consequência de danos neurológicos diretos, suscitados pela replicação do ZIKV em células neuronais progenitoras. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico de gestantes e nascidos vivos infectados com o ZIKV durante a gravidez, em Mato Grosso do Sul, no período de 2015 a 2018. Trata-se de um estudo observacional que teve como público-alvo gestantes com infecção confirmada pelo ZIKV e crianças expostas e potencialmente expostas ao ZIKV durante a gestação. Para o atendimento dos objetivos específicos, três recortes metodológicos foram desenvolvidos: (1) estudo descritivo transversal, para a descrição das anomalias congênitas diagnosticadas ao nascimento; (2) estudo descritivo longitudinal, para a descrição dos casos confirmados e potenciais de SCZ; e (3) estudo do tipo coorte retrospectiva, que avaliou a infecção pelo ZIKV durante a gestação, como exposição e consequentemente, fator de risco para a ocorrência de desfechos adversos imediatos e tardios. Resultados dos três estudos, demonstram que, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período da epidemia do ZIKV, foram registrados o nascimento de 1.473 crianças com anomalias congênitas, classificadas em 74 tipos, sendo observado um aumento na incidência das anomalias do sistema nervoso central, que acompanhou o aumento na incidência de casos de febre do ZIKV. Onze crianças tiveram diagnóstico de SCZ, entre estas, 64% tiveram diagnóstico de epilepsia e em 57% não houve um controle farmacológico adequado das crises. No estudo do tipo coorte, foram avaliadas 155 gestações (binômio mãe criança), sendo 78 no grupo exposto e 77 no grupo controle. 45 crianças (33 expostas e 12 controle) tiveram algum tipo de desfecho adverso ao nascimento. O risco para desfechos adversos nas crianças do grupo exposto foi quase três vezes (RR 2,7, 95% CI 1,5–4,9; p-valor <0,001), quando comparado ao grupo controle. O risco para atraso motor foi 6,9 vezes ao observado no grupo controle (RR 6,9; IC 95% 1,6–29,3; valor p=0,01). O risco para atraso cognitivo foi quatro vezes (RR 4,1; IC 95% 1,6–10,4; p-valor < 0,001) ao observado no grupo de controle. Em 67% das gestações em que a infecção ocorreu no primeiro trimestre, foi identificado ao menos um tipo de achado adverso na criança, com uma chance 8 vezes (OR 8,0; IC 95% 1,6–37,9) quando comparadas às crianças nascidas de mulheres que tiveram a infecção no terceiro trimestre. O estudo permitiu estimar a incidência de anomalias congênitas, durante a epidemia do ZIKV; descrever o acompanhamento das crianças com a SCZ por meio de avaliações clínicas; estimar o risco para desfechos imediatos e tardios, bem como estimar o risco para cada trimestre de gestação, segundo a infecção materna. Espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para a elucidação das consequências da infecção pelo ZIKV durante a gravidez, e que desperte a atenção para o acompanhamento de crianças expostas ou potencialmente expostas ao ZIKV durante a gravidez, mesmo que não apresentam defeitos estruturais ao nascimento.
PERFIL METABOLÔMICO SÉRICO DE PACIENTES NA FASE AGUDA DE CHIKUNGUNYA
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 06/10/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • James Venturini
Orientando(s)
  • Camila Amato Montalbano
Banca
  • Adriana de Oliveira Franca
  • Ana Lucia Lyrio de Oliveira
  • James Venturini
  • Julio Henrique Rosa Croda
  • MARIO MACHADO MARTINS
  • PATRICIA VIEIRA DA SILVA
  • PAULA DE SOUZA SANTOS
Resumo Chikungunya é um arbovírus de RNA que causa artralgia debilitante de duração prolongada. O presente estudo teve como objetivo identificar o perfil metabolômico sérico de pacientes durante a fase aguda da doença. Para tanto, foram incluídos 25 indivíduos com diagnóstico clínico-laboratorial para Chikungunya (CHIKV) (Grupo CHIKV+), 19 indivíduos com sintomatologia típica de chikungunya, porém com resultados laboratorial negativo para CHIKV (Grupo CHIKV-) e 15 indivíduos saudáveis (Grupo controle- CG). Os pacientes do Grupo CHIKV+ e do Grupo CHIKV- foram avaliados em dois momentos: Fase M0 (1 a 10 dias de sintomas) e Fase M1 (11 a 22 dias de sintomas). Esses pacientes foram ainda divididos em quatro subgrupos, de acordo com a intensidade da artralgia e se atingiram a cronicidade ou não: subgrupo Hight Severity (HS), subgrupo Mild to Moderate Severity (MMS), subgrupo Cronic (C) e subgrupo Non cronic (NC). As amostras séricas selecionadas foram submetidas à purificação com metanol e, em seguida, passaram pela Cromatografia Líquida de Alta Eficiência hifenado ao Espectrômetro de Massa (CLAEM/EM). Por fim, foi feita a identificação dos compostos e interpretação biológica dos achados em ferramentas adequadas. Os resultados revelaram 12 compostos lipídicos sub-regulados durante o M0 no CHIKV+ em relação ao CHIKV- e ao CG, sendo que muitos destes estão envolvidos na formação de membranas celulares, as quais são importantes para cada parte dos ciclos de vida de flavivírus e togavírus, incluindo entrada, replicação, montagem e saída. Sendo assim, o CHIKV utiliza demasiadamente estes lipídios dentro das células, havendo esgotamento no soro. Dez lipídios desses mantém seus níveis reduzidos no M1 demonstrando que o vírus continua utilizando lipídios em favor a sua perpetuação. O 17-phenyl trinor PGF2α-AS é um biomarcador de dor do momento inicial de fase aguda e de cronificação. A sub-regulação do composto Gln Arg Phe foi identificado como biomarcador de cronicidade. A descoberta destas alterações metabólicas pode levar a elucidação de fatores da fisiopatologia da doença, sendo útil para melhor compreensão desta, o que pode melhorar o manejo dos doentes, oferecendo-lhes melhor qualidade de vida durante o tratamento e evitar as fases subsequentes desta enfermidade.

Palavras-chave: chikungunya, fase aguda, análise metabolômica.
INFECÇÃO PELO HIV: PREVALÊNCIA, PrEP E A TECNOLOGIA A FAVOR DE ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 30/09/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
Orientando(s)
  • Gabriela Alves Cesar
Banca
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
  • Ana Tereza Gomes Guerrero
  • ANDREA FACHEL LEAL
  • Clarice Souza Pinto
  • Grazielli Rocha de Rezende
  • Tayana Serpa Ortiz Tanaka
Resumo O combate à epidemia causada pela infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é contínuo e atemporal. No Brasil, a epidemia está concentrada em alguns grupos populacionais que estão em risco aumentado de aquisição da infecção pelo HIV. Com base nessas informações, o Ministério da Saúde disponibilizou estratégias voltadas à prevenção da infecção pelo HIV, chamada Prevenção Combinada, e dentre elas encontra-se a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) oral. A PrEP consiste no uso de antirretrovirais diários que previnem a infecção pelo HIV mesmo em casos de exposição a esse vírus. De novembro de 2011 a setembro de 2013, foi conduzido o primeiro estudo abordando os aspectos epidemiológicos e moleculares da infecção pelo HIV em homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres transgênero e travestis (TW) em Campo Grande-MS. Anos mais tarde, diante da elevada prevalência da infecção pelo HIV em HSH e TW, da necessidade urgente de diminuir o número de novos casos de HIV e da disponibilidade de PrEP no Brasil, um segundo estudo transversal foi conduzido com o objetivo de avaliar os dados sociodemográficos e a taxa de incidência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) na população usuária de PrEP atendida no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Para alcançar os objetivos do terceiro estudo, um software foi desenvolvido com informações gerais sobre PrEP, que visam a melhoria da qualidade de vida, adesão e uso racional da PrEP pelo usuário. O primeiro estudo foi conduzido com 430 participantes, sendo 278 HSH e 152 TW. A prevalência da infecção pelo HIV nesta população foi de 9% (25/278) entre os HSH e 24,3% (37/152) entre as TW. Após a análise uni e multivariada, ter idade maior ou igual a 30 anos foi associada à infecção pelo HIV nos HSH. Enquanto para o grupo das TW, as variáveis associadas foram: ter sido forçado a ter relações sexuais com alguém, coinfecção HIV e sífilis e coinfecção HIV e hepatite C (HCV). Em relação às análises filogenéticas, 65% das sequências foram classificadas como subtipo B. No segundo estudo, foram incluídos 261 usuários de PrEP, a maioria com idade variando de 18 a 30 anos e do sexo biológico masculino (92,7%). Em relação a identidade de gênero, 84,6% eram gays ou HSH, 7,6% eram mulheres transgênero e 7,6% eram mulheres cisgênero. Foram identificados 31/261 novos casos de sífilis ativa, com uma taxa de incidência de 11,8 por 100 pessoas/ano. Novos casos de HIV (7/261) e novos casos de coinfecção HIV e sífilis (3/261 ) também foram encontrados. Entre os usuários de PrEP estudados, histórico de contato sexual com pessoa de mesmo sexo permaneceu associado aos novos casos de IST. Com relação ao desenvolvimento do software, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial expediu os certificados de registro de programa de computador, de números BR 51202101589-4; BR 5120211590-8 e BR 512021001591-6. Os resultados demonstram uma elevada prevalência de infecção pelo HIV em HSH e TW quando comparada com as taxas observadas na população em geral. Apesar de mais expostos ao risco de infecção, jovens e gays/HSH constituem a maioria da população usuária de PrEP, ressaltando a urgente necessidade de políticas de saúde pública específicas que aumentem a participação das mulheres e mulheres transsexuais com relação ao diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção. O desenvolvimento de novas tecnologias pode contribuir para o monitoramento, adesão e uso racional da PrEP, visando assim a redução de novos casos de infecção pelo HIV.

Palavras-chave: HIV, Prevenção combinada, Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).
ASPECTOS HEMATOLÓGICOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO FERRO NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 28/09/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
Orientando(s)
  • Eliana da Costa Alvarenga de Brito
Banca
  • Adriana de Oliveira Franca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Claudia Elizabeth Volpe Chaves
  • Eduardo Benedetti Parisotto
  • Eliane Borges de Almeida
  • Jeniffer Michelline de Oliveira
  • Rinaldo Poncio Mendes
Resumo Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica, causada por fungos do gênero Paracoccidioides spp., que pode provocar alterações hematológicas e no metabolismo do ferro e está relacionada à resposta inflamatória do hospedeiro. Assim, anemia, leucocitose, eosinofilia e linfocitose têm sido descritas, principalmente na forma aguda/subaguda da doença. As alterações hematológicas e no metabolismo do ferro na forma crônica da PCM são pouco conhecidas. O objetivo deste estudo foi analisar e interpretar os aspectos hematológicos, bem como o metabolismo do ferro em diferentes compartimentos e avaliar a hepcidina sérica em pacientes com a forma crônica da PCM durante o processo de cura. Foram realizados três estudos, desenvolvidos no Hospital Dia Professora Esterina Corsini na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Com indivíduos diagnosticados com a forma crônica da PCM nos anos de 2013 a 2021. No primeiro estudo, com o propósito de contribuir com o conhecimento sobre as alterações das células hematológicas na forma crônica da PCM e no monitoramento do tratamento, avaliou-se o hemograma de pacientes com PCM crônica antes do início e durante diferentes estágios do tratamento. Os 62 pacientes incluídos tinham média de idade de 54,3 (DP 6,9) anos, sendo predominantemente homens (96,8%) e trabalhadores rurais (88,7%). Notou-se que na PCM crônica, as alterações no hemograma foram principalmente anemia e monocitose, no entanto, as alterações não são exuberantes. Após o tratamento, principalmente ao atingir a cura clínica, a maioria dos índices hematológicos alteram-se significativamente refletindo a interferência da infecção nestes parâmetros. No segundo estudo, com o intuito de compreender quais e quão intensos são os distúrbios no metabolismo do ferro em pacientes com forma crônica de PCM analisou-se os diferentes compartimentos de ferro, antes do tratamento e após a cura clínica. Notou-se que a PCM altera os compartimentos de estoque e funcional do ferro, sem alterar o compartimento de transporte. Apesar de que antes do tratamento as medidas centrais (média ou mediana) de ferritina, hemoglobina, eritrócitos, hematócrito e ferro sérico estavam normais, notou-se uma redução dos níveis de ferritina e aumento dos outros parâmetros entre o início do tratamento e a cura clínica. Além disso, observou-se que as alterações dos compartimentos de estoque e funcional do ferro apresentaram uma associação com a gravidade do quadro da doença. Os parâmetros do compartimento funcional apresentaram correlação negativa com a proteína C reativa, deste modo, foi possível inferir que a PCM interfere no metabolismo do ferro por transferir ferro do compartimento funcional para o de estoque, caracterizando uma anemia de inflamação. O terceiro estudo analisou os níveis de hepcidina sérica em pacientes com a forma crônica da PCM antes e durante o tratamento. Correlacionou-se a hepcidina com parâmetros do metabolismo do ferro e com as células sanguíneas. Apesar do aumento de hemoglobina e ferro e redução de ferritina observados entre antes do tramento e em cura clínica, não houve redução nos níveis de hepcidina, como era esperado. No entanto, observou-se correlação direta com células leucocitárias (r = 0,483; p = 0,001), neutrófilos (r = 0,418; p = 0,006), monócitos (r = 0,396; p = 0,009) - duas células fagocitárias que atuam na primeira linha de defesa da PCM e são sabidamente produtoras de hepcidina. Em síntese, a forma crônica da PCM cursa com alterações no metabolismo do ferro e nas células hematológicas, que de modo geral, estão associadas com a gravidade da doença e melhoram após o tratamento.
FIBROGÊNESE PULMONAR NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE: COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTÊOMICO DE DIFERENTES MODELOS EXPERIMENTAIS DE FIBROSES PULMONAR E HEPÁTICA .
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 18/08/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • James Venturini
Orientando(s)
  • Amanda Ribeiro dos Santos
Banca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Bárbara Casella Amorim
  • Gil Benard
  • Giovana Cristina Giannesi
  • James Venturini
  • Marcia de Souza Carvalho Melhem
  • Ricardo de Souza Cavalcante
Resumo Introdução. A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por fungos do gênero
Paracoccidioides. É uma doença endêmica na América Latina, sendo a primeira causa de morte entre todas as micoses sistêmicas no Brasil. Essa doença afeta principalmente os trabalhadores rurais e induz sequelas graves, incluindo a fibrose pulmonar (FP) e o enfisema pulmonar. De modo geral, a fibrogênese é caracterizada pela hiperplasia de miofibroblastos e intensa deposição de colágeno no parênquima e em vasos sanguíneos. Com o tempo, esse processo induz mudanças na arquitetura do órgão afetado induzindo o declínio da função. Em geral, o conhecimento dos mecanismos envolvidos na fibrogênese é baseado em estudos, por exemplo, de fibroses hepática (FH) e pulmonares não infecciosas, como a fibrose pulmonar idiopática (FPI). Na PCM, os mecanismos envolvidos na FP ainda permanecem pouco esclarecidos. Objetivo. Identificar vias de sinalizações relevantes para a FP na PCM experimental através da comparação do proteoma pulmonar de camundongos infectados
com P. brasiliensis e camundongos com FP induzida por bleomicina (BLM), bem como proteínasalvo relevantes que sejam comuns nos modelos de FP (PCM e BLM) e no modelo de FH induzida
por tetracloreto de carbono (CCl4). Metodologia. O modelo de FP-PCM foi constituído por
camundongos da linhagem BALB/c, adultos, machos, inoculados com leveduras de P. brasiliensis
(isolado Pb326) pela via intra-traqueal e foram avaliados após oito semanas. O modelo de FP-BLM
foi constituído por camundongos BALB/c, adultos, machos, nos quais foram administradas três doses
de bleomicina pela via intraperitoneal e foram avaliados após duas semanas da última dose. O modelo
de FH foi constituído por camundongos da linhagem C57Bl/6, adultos, machos, nos quais foram
administradas 12 doses de CCl4, intraperitonealmente, duas vezes por semana durante seis semanas.
Os grupos controles foram constituídos por camundongos BALB/c e C57Bl/6 submetidos às mesmas
condições de inóculos, utilizando-se solução salina estéril. Pulmões e fígado foram coletados de
acordo com cada modelo e foram submetidos a análise histopatológica e recuperação de fungos
viáveis para o modelo FP-PCM. A análise proteômica foi realizada utilizando nano-cromatografia
líquida acoplada ao espectrofotômetro de massas de ionização por electrospray (nano-LC-ESI-MS /
MS). O software Protein Lynx Global Service (PLGS) foi usado para identificar a diferença na
expressão das proteínas identificadas, onde p <0.05 e 1 - p> 0.95, foram usados para a determinação
de proteínas sub- ou super expressas respectivamente. Análises de bioinformática foram realizadas
para a identificação das vias significantemente enriquecidas nas quais as proteínas com expressão
similar ou diferentes entre os grupos participavam. Para esta análise, o banco de dados de vias
Reactome foi utilizado através do Cluego v2.0.7 + Clupedia v1.0.8 plug-in no software Cytoscape.
Resultados e discussão. A análise proteômica revelou 919 proteínas diferencialmente expressas entre
os pulmões do modelo FP-PCM e o pulmão saudável do grupo controle. Foi observado, ainda, que a
infecção por P. brasiliensis induziu super expressão em vias relacionadas com sinalizações prófibróticas, incluindo: resposta neutrofílica, resposta celular ao estresse, resposta pró-fibrótica mediada
pela sinalização do receptor TGF-β na transição celular de epitelial para mesenquimatosa, fase de
atenuação e fenótipo secretor associado à senescência, degranulação plaquetária e sinalização PI3K.
Foram identificadas 355 proteínas em comum com os três modelos de fibroses avaliados. A análise
do padrão de expressão dessas proteínas através de heatmap revelou que a fibrogênese observada na
PCM experimental apresentou maior similaridade entre as proteínas diferencialmente expressas pelo
modelo de FH induzida por CCl4. As proteínas Rho GTPases, HSP-90 e vimentina estavam super
expressas nos tecidos fibróticos desses dois grupos. Conclusão. Nossos achados contribuem para
identificar mecanismos moleculares mais específicos envolvidos na fibrogênese da PCM, bem como identificar alvos proteicos para possíveis drogas anti-fibróticas na PCM.
FATORES DE RISCO PARA ÓBITO PELA COVID-19 E EFETIVIDADE DAS VACINAS CORONAVAC E CHADOX1 FRENTE A VARIANTE GAMA NO BRASIL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 25/05/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Julio Henrique Rosa Croda
Orientando(s)
  • Patrícia Vieira da Silva
Banca
  • Ana Lucia Lyrio de Oliveira
  • James Venturini
  • Julio Henrique Rosa Croda
  • Karla Regina Warszawski de Oliveira
  • Marco Antonio Moreira Puga
  • Rivaldo Venancio da Cunha
  • Roberto Dias de Oliveira
Resumo Em dezembro de 2019, um surto de pneumonia de origem desconhecida foi relatado
na China. O agente etiológico foi identificado como coronavírus causador da síndrome
respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) e a doença nomeada como doença do novo
coronavírus 2019 (COVID-19). O vírus se espalhou por todo mundo e no Brasil foram
registrados mais de 30 milhões de casos e 663 mil mortes. Números altamente
desproporcionais de mortes foram identificados entre alguns grupos, levando a
necessidade de elucidar quais fatores de risco estão associados a desfechos graves
pela COVID-19. As vacinas contra o SARS-CoV-2 foram desenvolvidas,
comprovadamente eficazes e implantadas em campanhas de vacinação em massa.
Destacam-se entre elas, as duas primeiras vacinas distribuídas no Brasil, a
CoronaVac e a ChAdOx1. O surgimento das variantes de preocupação (VOCs), como
a variante Gama, criou a necessidade do monitoramento contínuo da efetividade das
vacinas, uma vez que mutações observadas nessas variantes podem conferir escape
a imunidade e neutralização dos imunizantes. Diante do exposto, este estudo teve
como objetivo descrever os fatores de risco para óbito pela COVID-19 e estimar a
efetividade das duas primeiras vacinas frente a variante Gama no Brasil. Diferentes
metodologias foram utilizadas neste estudo. Para identificar os fatores de risco para
óbito, foi realizada uma análise de sobrevida com todos os pacientes internados com
COVID-19 confirmada por RT-PCR no estado de São Paulo cadastrados no Sistema
de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE) no período de 26 de fevereiro
de 2020 a 10 de outubro de 2020. Para o estudo de efetividade foi realizado um casocontrole
pareado com teste negativo, comparando os casos de COVID-19 confirmada
por RT-PCR, hospitalização e óbito, em idosos durante a epidemia com alta
prevalência da variante Gama no estado de São Paulo, com as doses aplicadas da
CoronaVac e ChAdOx1. Observamos que homens, idosos, e pessoas com
comorbidades tiveram maior risco de óbito pela COVID-19. A efetividade ajustada da
CoronaVac contra COVID-19 sintomática foi de 24,7% em 0-13 dias e 46,8% em ≥14
dias após a segunda dose. Já a efetividade ajustada contra internações foi de 55,5%
e contra óbitos foi de 61,2% ≥14 dias após a segunda dose. A efetividade da
CoronaVac diminuiu com o aumento da idade. A partir de 28 dias após a primeira
dose, a efetividade da ChAdOx1 foi de 33,4% contra COVID-19 sintomática, 55,1%
contra hospitalização e 61,8% contra óbito. A partir de 14 dias após a segunda dose,
a efetividade do esquema de duas doses da ChAdOx1 foi 77,9% contra COVID-19,
87,6% contra hospitalização e 93,6% contra óbito. De acordo com os resultados
obtidos, pessoas que apresentam fatores de risco para agravamento da infecção
devem ser priorizadas na vacinação, afim de diminuir a mortalidade pela COVID-19.
Além disso, a conclusão do cronograma vacinal de duas doses com CoronaVac e
ChAdOx1 oferece proteção contra casos leves e graves da COVID-19 em idosos
durante a circulação generalizada da variante Gama.
ASPECTOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS E MOLECULARES DAS HEPATITES A e E EM DIFERENTES GRUPOS POPULACIONAIS NOS ESTADOS DE SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 30/03/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
Orientando(s)
  • Sabrina Moreira dos Santos Weis Torres
Banca
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
  • Bárbara Vieira do Lago
  • Grazielli Rocha de Rezende
  • James Venturini
  • Larissa Melo Bandeira
  • Roosecelis Brasil Martines
  • Vanessa Salete de Paula
Resumo O objetivo deste estudo foi caracterizar os aspectos soroepidemiológicos e moleculares das infecções causadas pelos vírus das hepatites A (HAV) e E (HEV) em diferentes grupos populacionais de Mato Grosso do Sul (MS) e de São Paulo (SP). Em MS, os grupos populacionais estudados foram: doadores de sangue (BD), comunidades afrodescendentes (AFD), imigrantes japoneses e seus descendentes (JMS), catadores de materiais recicláveis (PC), privados de liberdade (PPL), privados de liberdade com tuberculose ativa (PTB), homens que fazem sexo com homens (HSHMS), mulheres trans (TW), pacientes com hepatite C crônica (PHCV) e pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). Em SP, o presente estudo foi conduzido na população de imigrantes japoneses e seus descendentes (JSP). Além disso, visou-se estimar as taxas de sororreversão e de incidência da infecção pelo HEV em população privada de liberdade (PPL). Foram testadas 3243 amostras para pesquisa de marcadores sorológicos da infecção pelo HAV (anti-HAV total e/ou IgM) por meio de ensaio imunoquimioluminescente (VITROS Eci) e um total de 5301 amostras foram submetidas à detecção dos marcadores de exposição ao HEV (anti-HEV IgG e IgM) utilizando ensaio imunoenzimático (WANTAI HEV ELISA kit). Após extração, o RNA viral das amostras anti-HEV IgM positivas foi amplificado por RT-qPCR. A prevalência do marcador anti-HAV total encontrada neste estudo foi de 78,6% (95% IC: 77,1 – 79,9). A maior prevalência foi observada na população de PC (96,4%), seguida por PVHA (95,0%), PHCV (93,8%), PTB (85,2%), JMS (78,9%), JSP (69,5%) e AFD (66,9%). Os fatores associados à presença de anti-HAV total nos grupos populacionais de MS foram: idade maior que 30 anos (AFD e JMS), ter baixa escolaridade (PC, PTB), ter parceiro sexual fixo (JMS), uso irregular do preservativo (AFD), ser do sexo feminino e ter sido recrutado no lixão (PC). Em São Paulo (população JSP) os fatores associados à essa infecção foram: ter idade maior que 30 anos, não ter nascido em São Paulo, ser imigrante ou filho de imigrante japonês, não ser descendente de okinawanos e não ter tatuagem. Das 1010 amostras testadas para o marcador anti-HAV-IgM somente uma amostra foi positiva. A prevalência de exposição ao HEV encontrada neste estudo foi de 9,8% (95% IC: 9,0 – 10,7). Apenas 50 participantes apresentaram positividade ao anti-HEV-IgM (1,1%), dos quais apenas um apresentou RNA de HEV detectável e pertencia à população AFD. A maior prevalência de infecção pelo HEV foi encontrada na população PC (14,8%), seguida por PPL (14,6%), PTB (12,9%), PVHA (9,4%), JSP (8,9%), HSHMS (8,2%), TW (8,1%), PHCV (7,4%), AFD (6,7%), BD (6,4%) e JMS (6,0%). Os fatores associados à presença dos marcadores de exposição ao HEV nas populações estudadas foram: idade maior que 30 anos (PTB, JSP), não ter nascido no MS (BD e PC), baixa escolaridade (PPL, HSHMS), uso regular do preservativo (PTB) e uso de heroína (PPL). A taxa de incidência de infecção pelo HEV em privados de liberdade foi de 1,0/100 pessoas-ano, e a taxa de sororreversão foi de 7,8/100 pessoas-ano. Esses dados indicam elevada prevalência de marcadores anti-HAV na maioria das populações estudadas, apesar da existência de indivíduos jovens suscetíveis à essa infecção nas populações de JMS, JSP e AFD. Recomenda-se, portanto, a elaboração de estratégias adequadas e acessíveis de vacinação contra hepatite A nestes grupos populacionais. Os dados epidemiológicos da infecção pelo HEV nos grupos populacionais estudados demonstram que as prevalências podem variar de acordo com a população estudada e evidenciam a ocorrência de novos casos (soroconversão), bem como sororreversão dos marcadores de infecção pelo HEV em ambientes prisionais. Além disso, as informações geradas a partir desta pesquisa podem contribuir para maior conhecimento dessas infecções no Brasil, ressaltando a importância de delineamento de intervenções em saúde pública mais específicas e direcionadas aos diferentes grupos populacionais.
EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO HIV-1 E INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE E EM POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE DE MATO GROSSO DO SUL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 18/02/2022
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
Orientando(s)
  • Tayana Serpa Ortiz Tanaka
Banca
  • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
  • Bárbara Vieira do Lago
  • Diogo Gama Caetano
  • Grazielli Rocha de Rezende
  • Marco Antonio Moreira Puga
  • Victor Figueiredo Pimentel
Resumo A população privada de liberdade (PPL) enfrenta dificuldades em obter o diagnóstico precoce, o tratamento em momento oportuno, e a aderir ao tratamento para várias doenças transmissíveis. Por isso, nesse subgrupo populacional, ainda se observam prevalências alarmantes de doenças transmissíveis, como as infecções causadas pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV) e coinfecção pelo vírus da hepatite E (HEV). Por isso, o presente estudo teve como objetivo identificar a variabilidade genética do HIV-1 circulante, verificar a ocorrência de redes de transmissão do HIV-1 e descrever as principais mutações associadas à resistência aos antirretrovirais presentes no gene da polimerase (protease e transcriptase reversa) e possíveis fatores sociocomportamentais associados a estas na PPL infectada pelo HIV-1 (artigo 1). No artigo 2, visou-se estimar a prevalência da coinfecção pelo vírus da hepatite E (HEV), bem como identificar os fatores associados à essa coinfecção nessa população. A população-alvo do estudo foi composta por indivíduos privados de liberdade (IPL) de Mato Grosso do Sul (MS), previamente diagnosticados como infectados pelo HIV-1 na ocasião de estudos anteriores e de busca ativa em estabelecimentos prisionais, contabilizando um total de 103 indivíduos. Para o artigo 1, o DNA proviral foi extraído das amostras de sangue total de 100 indivíduos para os quais tínhamos material biológico armazenado e fragmento parcial da polimerase foi amplificado por nested-PCR em 93 destes. Os produtos purificados dos isolados virais foram submetidos ao sequenciamento nucleotídico por Sanger para identificação de mutações de resistência, classificação dos subtipos do HIV-1 e verificação da ocorrência de grupos de transmissão, por meio da análise filogenética combinada ao cálculo de distância genética. Sete amostras foram excluídas por estarem duplamente amostradas e duas, devido ao sequenciamento incompleto. Assim, resultados moleculares de 84 indivíduos permitiram caracterizar 49 (58,3%) como pertencentes ao subtipo B do HIV-1, 12 (14,3%) ao C, 1 ao D (1,2%),1 (1,2%) ao F1 e formas recombinantes foram detectadas em 21 (25,0%). Dos 84 indivíduos, 50 (59,5%) faziam uso de antirretrovirais, enquanto 34 (40,5%) eram virgens de tratamento antirretroviral. Entre os previamente tratados, mutações de resistência aos antirretrovirais foram encontradas em 32,0% (16/50), sendo que 6,0% dos indivíduos apresentavam múltiplas mutações principalmente a NNRTI e NRTI . Entre aqueles virgens de tratamento antirretroviral, 5,9% (2/34) apresentavam mutações relacionadas à resistência. Foram detectados quatorze clusters entre sequências obtidas da PPL e/ou sequências obtidas da base de dados de Los Alamos, com uma média de 3,5 sequências/cluster. Ser homem que faz sexo com homens (HSH) aumenta a chance de formar um cluster em 9,38 vezes (IC95% 1,59-55,25) e ser infectado por subtipo não-B é fator protetor para a formação de cluster. As redes indicam que a PPL pode estar influenciando na transmissão não apenas dentro das prisões, mas também na comunidade fora delas. O artigo 2 teve como objetivo estimar a prevalência da coinfecção HEV-HIV, para tal foram utilizados kit comerciais para detecção qualitativa de anti-HEV IgG e IgM, por ensaio imunoenzimático. Dos 104 indivíduos triados para detecção da coinfecção HEV-HIV, 14 (13,5%; IC95%: 8,1-21,6) IPL apresentavam anti-HEV IgG e 5 (4,8%; IC95%: 2,0-11,2) anti-HEV IgM, sendo estas altas prevalências similares às encontradas em pessoas vivendo com o HIV em outras cidades brasileiras. Em conjunto o aprimoramento do conhecimento da PPL, com diagnóstico precoce de infecções virais e seguida de início precoce de tratamento pode limitar a dinâmica de transmissão destes vírus, e ajudar a delinear intervenções de saúde pública mais específicas a esses cenários.
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE FLEBOTOMÍNEOS E DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM ÁREA DE TRANSMISSÃO INTENSA, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 09/07/2021
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Alessandra Gutierrez de Oliveira
Orientando(s)
  • Wagner de Souza Fernandes
Banca
  • Alessandra Gutierrez de Oliveira
  • Andrey José de Andrade
  • Eunice Aparecida Bianchi Galati
  • Mirella Ferreira da Cunha Santos
  • Reginaldo Peçanha Brazil
  • Renato Andreotti e Silva
Resumo As perturbações no ambiente causadas pela abertura desordenada de novas áreas para atender
a crescente demanda da população, incluindo aquelas com baixas condições socioeconômicas
e que vivem em precárias condições sanitárias, favorecem a emergência ou reemergência de
diversas doenças transmitidas por vetores, como as leishmanioses. A cidade de Campo Grande,
localizada na porção Centro-Oeste do Brasil, é classificada como área de transmissão intensa
para leishmaniose visceral (LV), com as primeiras notificações em 2001, seguida de franca
expansão na área nos anos seguintes. O presente estudo teve como objetivo identificar a
distribuição espaço-temporal de flebotomíneos e da LV na cidade de Campo Grande, Mato
Grosso do Sul e entender como a urbanização alterou a fauna local desses dípteros. Foram
utilizados dados primários da fauna obtidos através de coletas sistemáticas realizadas com o
auxílio de armadilhas automáticas luminosas instaladas a cada quinze dias em dezesseis bairros,
de julho de 2017 a junho de 2019. Foram ainda utilizados dados secundários de trabalhos
realizados na área urbana entre os anos de 1999 e 2000 e de 2003 a 2005. O Índice de Vegetação
por Diferença Normalizada (NDVI) foi utilizado para calcular a porcentagem de área
urbanizada entre 1999 e 2017 e os dados das variáveis climáticas para avaliar a influência dos
fatores abióticos na abundância e distribuição desses insetos. Para avaliar a distribuição de LV
foi calculada a incidência e descrição das características demográficas da população. Os casos
notificados foram geocodificados e agrupados por bairro para estimar riscos relativos
suavizados e avaliados de acordo com a análise de dados de área usando Modelo Aditivo
Generalizado. Entre 2017 e 2019 foram capturados 1572 flebotomíneos pertencentes a quatro
espécies: Bichromomyia flaviscutellata, Evandromyia lenti, Lutzomyia longipalpis e
Nyssomyia whitmani. Observou-se redução em cerca de 85% das espécies previamente
encontradas na cidade. Lutzomyia longipalpis, com 99,4% foi a espécie mais frequente e
dominante. A frequência da espécie apresentou correlação com as médias de temperatura,
umidade e velocidade do vento e a sazonalidade observada reflete o risco de infecção por
Leishmania (Leishmania) infantum ao longo do ano na área urbana. Os ambientes amostrados
apresentaram aumento de áreas urbanizadas nos últimos 20 anos. Em consonância com os
demais resultados, evidenciou-se a rápida transição de área epidêmica para endêmica e o padrão
de dispersão centrífuga da LV em Campo Grande, e que o índice de qualidade de vida urbana,
calculado com base em dados de renda, escolaridade, condições de moradia e saneamento
ambiental são determinantes na ocorrência da doença. Enfatizamos que compreender a relação
de flebotomíneos com as mudanças ambientais e as condições socioeconômicas de uma
população são essenciais para entender a dinâmica das leishmanioses, buscando fornecer
subsídios para propor e implementar medidas de prevenção e controle da doença.
PREVALÊNCIA DE ASPERGILOSE PULMONAR CRÔNICA EM PACIENTES COM TUBERCULOSE
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 24/03/2021
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
Orientando(s)
  • Claudia Elizabeth Volpe Chaves
Banca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Antonio José Grande
  • Marcello Mihailenko Chaves Magri
  • Marcia de Souza Carvalho Melhem
  • Paulo de Tarso Guerrero Muller
  • Rinaldo Poncio Mendes
Resumo Aspergilose pulmonar crônica (APC) é uma doença fúngica negligenciada, com alta morbidade e mortalidade e as alterações anatômicas induzidas pela tuberculose pulmonar (TBP) são o principal fator predisponente. O seu diagnóstico é um desafio e a sua prevência pouco conhecida e provavelmente, subestimada pela ausência de métodos diagnósticos mais acurados. Além dos exames microbiológicos, testes sorológicos como imunodifusão dupla em gel de ágar (IDD) ou contraimunoeletroforese (CIE) são ainda utilizados na rotina diagnóstica de APC. Mais recentemente o ELISA vem sendo utilizado como teste alternativo. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de APC em pacientes com TBP em dois serviços de saúde, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul e a acurácia dos testes sorológicos para o seu diagnóstico. Foram realizados dois estudos. O primeiro estudo foi uma revisão sistemática com objetivo de comparar a acurácia do teste ELISA com o teste de referência (IDD e/ou CIE) para o diagnóstico de APC. O estudo foi conduzido de acordo com “Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes” (PRISMA). Nós realizamos a pesquisa nas bases eletrônicas MEDLINE (PubMed), EMBASE (Elsevier), LILACS (VHL), Cochrane library, and ISI Web of Science. Foram incluídos 14 artigos com casos de APC que foram submetidos aos dois testes: ELISA (teste índice) e IDD e/ou CIE (testes de referência) e que avaliaram a acurácia dos testes, mas somente quatro puderam ser metanalisados. Não encontramos diferença significativa em sensibilidade e especificidade nos 4 estudos metanalisados inicialmente, com uma moderada e alta heterogeneidade, respectivamente. Quando analisamos dois estudos com testes comerciais, as sensibilidades agrupadas foram de 0.95 (95% CI 0.93–0.97) e 0.49 (95% CI 0.45–0.54) respectivamente, para o teste ELISA e IDD/CIE, com nenhuma heterogeneidade. O segundo estudo foi transversal analítico com pacientes com TBP atendidos no ambulatório de Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) ou admitidos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, entre fevereiro de 2016 a novembro de 2019. Para estimar a prevalência de APC nessa população, 193 pacientes consecutivos elegíveis foram incluídos no estudo. Foram submetidos à avaliação clínica, tomográfica, exames de escarro e sorologias pelo teste ELISA e IDD. A prevalência global de APC foi de 10,9%. Ter tido TBP há 4 anos ou mais e apresentar hemoptise foram mais frequentes em pacientes com APC, com odds ratio de 17.54 (1.85-166.67) e 9.61 (2.21-41.67), respectivamente. Cavitações, espessamento pleural e presença de bola fúngica foram as alterações tomográficas mais frequentes em APC. Considerando os casos de APC confirmados e 100 doadores de sangue saudáveis, não houve diferença significativa na avaliação de sensibilidade e especificidade, porém o teste de ELISA apresentou um desempenho melhor do que o teste IDD na avaliação do teste de Youden. A frequência de óbitos entre os pacientes com APC foi de 28,6%. Esses achados indicam a necessidade de vigilância contínua de APC em pacientes com TBP desde o tratamento e ao longo da vida, com avaliação clínica, tomográfica e sorológica, preferencialmente pelo método ELISA que demonstrou um melhor desempenho no diagnóstico de APC.

ANTIGENEMIA CRIPTOCÓCCICA EM PACIENTES COM AIDS E IMUNOSSUPRESSÃO GRAVE
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 07/10/2020
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
Orientando(s)
  • Adriana Carla Garcia Negri
Banca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Everton Ferreira Lemos
  • James Venturini
  • Marcia de Souza Carvalho Melhem
  • Mauricio Antonio Pompilio
  • Ricardo de Souza Cavalcante
Resumo
PREVALÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII E NEOSPORA CANINUM EM AMOSTRAS DE GESTANTES
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 20/07/2020
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Renato Andreotti e Silva
Orientando(s)
  • Pâmella Oliveira Duarte
Banca
  • Eduardo de Castro Ferreira
  • Everton Falcao de Oliveira
  • Izaias Pereira da Costa
  • Marcos Valério Garcia
  • Renato Andreotti e Silva
  • Sonia Maria Oliveira de Andrade
Resumo
PANORAMA DA TUBERCULOSE EM POPULAÇÕES PRIVADAS DE LIBERDADE E NOVOS DESAFIOS: UMA ABORDAGEM SOBRE PROFILAXIA PRIMÁRIA E CUSTO EFETIVIDADE PARA TRIAGEM EM MASSA
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 30/06/2020
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Julio Henrique Rosa Croda
Orientando(s)
  • Roberto Dias de Oliveira
Banca
  • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
  • Flávia Patussi Correia Sacchi
  • Julio Henrique Rosa Croda
  • Leonardo Martinez Pantoja
  • Marli Marques
  • Valeria Cavalcanti Rolla
Resumo
INFECÇÃO POR PAPILOMAVÍRUS HUMANO, GARDNERELLA VAGINALLIS E CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM PACIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL DE AMOR, UNIDADE DE CAMPO GRANDE – MS
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 16/04/2020
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Ines Aparecida Tozetti
Orientando(s)
  • Larissa Zatorre Almeida
Banca
  • Adriane Cristina Bovo
  • Alda Maria Teixeira Ferreira
  • Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
  • Camila Mareti Bonin Jacob
  • Ines Aparecida Tozetti
  • Luana Silva Soares
Resumo
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE RESISTÊNCIA A ACARICIDAS EM CARRAPATOS DE IMPORTÂNCIA NA SAÚDE PÚBLICA E DETECÇÃO MOLECULAR DE AGENTES PATOGÊNICOS NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Tipo Tese
Data 23/03/2020
Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Orientador(es)
  • Renato Andreotti e Silva
Orientando(s)
  • Leandro de Oliveira Souza Higa
Banca
  • Alessandra Gutierrez de Oliveira
  • Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
  • Doroty Mesquita Dourado
  • Eduardo de Castro Ferreira
  • Renato Andreotti e Silva
  • Robson Ferreira Cavalcante de Almeida
Resumo
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