Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia

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TRABALHO Ações
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO: COMO O PRÉ-NATAL IMPACTA OS DESFECHOS PERINATAIS
Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
Data 19/08/2025
Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Orientador(es)
  • Nadia Stella Viegas dos Reis
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Eduarda Viana Maia Sutana
    Banca
      Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência de gestantes com distúrbios hipertensivos da gestação (DHG) internadas em uma maternidade de referência em alto risco e investigar a relação entre a hipertensão e o pré-natal nos desfechos perinatais. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com 1.980 parturientes atendidas no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP-UFMS) entre agosto de 2023 e julho de 2024. Os dados foram extraídos do banco de dados hospitalar e analisados com estatística descritiva e teste de Qui-quadrado de Pearson. Os desfechos perinatais avaliados incluíram Apgar no 5º minuto, óbito fetal, baixo peso ao nascer (< 2500g) e prematuridade. Resultados: A prevalência de gestantes com pressão arterial elevada foi de 23,3%. A análise específica das parturientes hipertensas revelou que o pré natal inadequado (≤ 6 consultas) foi significativamente associado a baixo peso ao nascer (p=0,03), vitalidade deprimida (Apgar < 7) (p=0,02) e prematuridade (p=0,002). No entanto, não foi encontrada associação significativa com óbito fetal. Conclusão: O número inadequado de consultas de pré-natal em gestantes com hipertensão está associado a desfechos perinatais adversos, como baixo peso ao nascer, vitalidade deprimida e prematuridade. A qualidade dos registros foi um desafio, e a melhoria no preenchimento do banco de dados do hospital, visando à uniformização e à completude das informações, é crucial para futuras investigações.
      "Hímen Imperfurado com Formação de Hematocolpo: Relato de Caso e Revisão de Literatura."
      Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
      Tipo Artigo Científico
      Data 05/02/2025
      Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
      Orientador(es)
      • Nadia Stella Viegas dos Reis
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Gabriela Ewerling Souza
        Banca
        • Benedito de Oliveira Neto
        • Nadia Stella Viegas dos Reis
        Resumo
        Tratamento de Púrpura Trombocitopênica Imune Refratária a Corticoterapia em Gestantes: Uma Revisão de Literatura
        Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
        Tipo Artigo Científico
        Data 17/01/2025
        Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
        Orientador(es)
        • Nadia Stella Viegas dos Reis
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Sara Kaizer Galo Perusso
          Banca
            Resumo A Púrpura Trombocitopênica Imune é definida como contagem de plaquetas abaixo de 100x109/L marcada por sinais de sangramento espontâneo. É uma patologia frequentemente observada em gestantes. A fisiopatologia é uma reação de autoanticorpos que se ligam às proteínas da membrana das plaquetas. O diagnóstico é realizado por exclusão e confirmado pela resposta a terapêutica. Apresenta-se como um desafio durante o pré-natal e as diretrizes atuais apresentam protocolos de tratamento baseados em opiniões de especialistas e resultados de estudos retrospectivos. Método: Revisão narrativa de literatura com base nas plataformas de dados: Scielo e PubMed. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados, totalizando 34 artigos aqui discutidos. Resultados e Discussão: O
            manejo da Púrpura Trombocitopênica Imune é bastante complexo, contando com corticoides orais e imunoglobulinas como primeira linha. Pacientes que refratárias ao tratamento de primeira linha podem fazer uso de agonistas do receptor de TPO, o qual tem apresentado bons resultados em relatos de casos, estudos retrospectivos e estudo experimental em animais publicados. A esplenectomia também é uma opção terapêutica de segunda linha, porém, apresenta maiores riscos quando realizadas em gestantes. Conclusão: A Púrpura Trombocitopênica Imune pode apresentar resistência a primeira linha de tratamento e protocolos de tratamento para gestantes resistentes são escassos. Dentre as opções terapêuticas de segunda linha, destacam-se o uso de Agonistas do Receptor de Trombopoietina e menos recomendado, a esplenectomia. Ensaios clínicos com terapias de segunda linha e protocolos
            de tratamento para gestantes resistentes a corticosteroides são recomendados.
            CORRELAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DE LESÕES MAMÁRIAS COM IMAGENS ULTRASSONOGRÁFICAS EM MULHERES COM CLASSIFICAÇÃO BI-RADS 4 NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2020 A JULHO DE 2024
            Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
            Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
            Data 14/01/2025
            Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
            Orientador(es)
            • Raquel Cristina Rodrigues
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Thays Andressa Albuquerque Monteiro
              Banca
                Resumo
                ASSOCIAÇÃO ENTRE SINTOMAS ANSIOSOS E QUALIDADE DO SONO EM MULHERES NO ÚLTIMO MÊS DA GESTAÇÃO NO PERÍODO DE DEZEMBRO DE 2022 A MARÇO DE 2023
                Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
                Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                Data 27/11/2024
                Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
                Orientador(es)
                • Nadia Stella Viegas dos Reis
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Eduarda Lanzarini Lins
                  Banca
                    Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de má qualidade de sono entre pacientes com sintomas ansiosos no último mês da gestação na maternidade do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP). Métodos: O presente estudo compreende um estudo observacional, transversal e descritivo, o qual compreende a análise de dados secundários de um estudo maior, de desenho transversal multicêntrico com coleta de dados em cidades das cinco macrorregiões brasileiras. A amostra abrangeu mulheres que deram à luz no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, MS, no período de 03 de dezembro de 2022 a 30 de março de 2023. Resultados: A maioria das gestantes apresentou sonolência e baixa qualidade de sono, segundo a Escala de Sonolência de Epworth e o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, com uma média de 10,05±3,98 pontos no PSQI. A ansiedade foi avaliada como mínima ou leve na maioria das mulheres, mas houve uma correlação significativa entre sintomas ansiosos e pior qualidade do sono. Sintomas de ansiedade classificados como moderado/grave estiveram associados a complicações adicionais e a autodeclaração racial branca, enquanto ansiedades mínima/leve foram mais comuns em mulheres pretas/pardas. Não foram encontradas associações entre distúrbios do sono ou ansiedade e outras comorbidades gestacionais, como hipertensão, pré-eclâmpsia e diabetes. Conclusão: O estudo encontrou uma correlação entre sintomas de ansiedade e distúrbios do sono no último mês de gestação, com variação entre grupos raciais e presença de comorbidades, sugerindo a necessidade de políticas públicas para melhorar o sono das gestantes. Apesar de não associar esses sintomas a desfechos obstétricos específicos devido ao tamanho da amostra, os achados reforçam a importância de avaliar e tratar a ansiedade e problemas de sono para reduzir a morbidade materna e fetal.
                    Etiologia e Prognóstico da Hidropisia Fetal Não Imune: Uma Revisão de Literatura
                    Curso Especialização em Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 09/09/2024
                    Área GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
                    Orientador(es)
                    • Nadia Stella Viegas dos Reis
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Yasmim Pereira Alves
                      Banca
                        Resumo Introdução: A Hidropisia Fetal é definida como acúmulo anormal de líquido nos compartimentos fetais. Estima-se que 1 em casa 1700 a 3000 gestações sejam acometidas por tal patologia. Podendo ser subdividida em isoimune ou não imune. A causa não imune corresponde a 90% dos casos e apresenta etiopatogenia variável. O prognóstico varia de acordo com a etiologia. Método: Revisão de literatura com buscas nas bases de dados PubMed e Scielo, conforme a pergunta norteadora: “Qual a causa etiológica e o prognóstico de pacientes acometidos por Hidropisia Fetal não imune?”. Resultados e Discussão: a Hidropisia Fetal é uma condição rara com alta taxa de morbimortalidade. Em relação a etiologia, estudos de coorte apresentam que a maior parte dos casos diagnosticados no primeiro trimestre apresentam como principal causa as anormalidades genéticas, tendo como principais síndromes associadas a síndrome de Down, Turner e Edwards. No segundo e terceiro trimestre as doenças hematológicas ganharam destaques com as talassemias, seguidas pelas alterações cardiológicas e infecções congênitas. Todas as causas de Hidropsia Fetal foram associadas a óbito fetal, parto prematuro e perdas neonatais. Conclusão: Os estudos discutidos nesta revisão evidenciaram que as principais causas etiológicas relacionadas a HF não imune são anormalidades genéticas, hematológicas e cardíacas. Quanto maior a idade gestacional ao diagnóstico, melhor o prognóstico. Estudos estabelecendo protocolos de manejo/aconselhamento são estimulados.
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