Comunidades de aves em gradiente de vegetação na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul. |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
29/08/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alexandre Gabriel Franchin
- Caio Graco Machado Santos
- Erich Arnold Fischer
- Renato Torres Pinheiro
- Sergio Roberto Posso
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Resumo |
Composição e estrutura da comunidade de aves em gradientes de vegetação na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil.
A conservação da avifauna demanda conhecimento sobre a composição e estrutura das comunidades de aves, bem como sobre a distribuição das espécies nos diferentes tipos de vegetação de uma região. Neste estudo buscamos determinar a composição, riqueza, abundância e organização trófica da comunidade de aves nas diferentes fisionomias vegetais presentes na Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Mimosa e seu entorno (EM), localizada na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil. Para isso amostramos as aves entre julho de 2011 e junho de 2012 em 200 pontos fixos dispostos em todas as fisionomias vegetais da EM. Foram obtidos 3350 contatos de 156 espécies de aves. As fisionomias vegetais com maior abundância e riqueza de espécies foram o cerradão, mata estacional e cerrado stricto sensu, enquanto pasto limpo, pasto sujo e mata ciliar apresentaram menores valores de abundância e riqueza. As aves da EM se
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organizaram em comunidades de formações florestais (matas estacionais e mata ciliar) e de áreas abertas (pastos limpos), com comunidades de cerrado stricto sensu, cerradão e pastos sujos sendo intermediárias neste gradiente de vegetação. As aves insetívoras, onívoras, frugívoras e granívoras compreenderam a maior parte da abundância e riqueza de espécies da comunidade. Os resultados deste estudo demonstraram que a composição e estrutura da comunidade de aves da EM são determinadas pela diversidade de habitats florestais, savânicos e abertos existentes na paisagem, que permite a ocorrência de espécies de aves típicas de cada uma destas fisionomias vegetais. Além disso, contribuem para a diversidade local de aves a presença de extensas manchas de habitats naturais, a proximidade entre as manchas remanescentes na paisagem e a permeabilidade da matriz antrópica, constituída de pastagens pequenas que preservam grande quantidade de arbustos e árvores nativas em meio às áreas abertas. |
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Padrões geográficos das interações de morcegos filostomídeos no Cerrado e Pantanal |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
15/08/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andrea Cardoso de Araujo
- Carlos Roberto Sorensen Dutra da Fonseca
- Gustavo Graciolli
- Luiz Eduardo Roland Tavares
- Paulo Roberto Guimarães Junior
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Resumo |
Redes de interações ecológicas exibem padrões de conexão entre espécies conectadas
a outras comunidades, permitindo inferências sobre processos ecológicos, estabilidade
e resiliência de ecossistemas. Redes mutualísticas descrevem padrões de comunidades
locais formando subconjuntos de comunidades ricas regionais, enquanto redes
antagonísticas são caracterizadas por grupos coesos de espécies que interagem entre
si, porém com raras interações entre os grupos. Ambas as redes de interações podem
revelar aspectos ecológicos e evolutivos tanto das espécies interagentes quanto dos
ecossistemas. Considerando que a região de Cerrado compreende ambientes antigos e
mais previsíveis que os ambientes do Pantanal, os principais objetivos deste estudo
foram descrever os padrões da estrutura e avaliar as diferenças geográficas das redes
de interações mutualísticas entre morcegos filostomídeos e plantas quiropterofílicas
(frutos), bem como das redes antagonísticas entre morcegos filostomídeos e dípteros
ectoparasitas desses domínios, inseridos nas bacias hidrográficas dos rios Miranda e
Negro. Especialização, aninhamento e modularidade foram as métricas de redes
utilizadas. Foram registradas 11 espécies de morcegos interagindo com 22 de plantas,
e 15 espécies de morcegos interagindo com 33 de ectoparasitos dípteros. As redes
mutualísticas entre morcegos filostomídeos e plantas exibiram padrão aninhado, com
baixos níveis de especialização e modularidade tanto no Cerrado quanto no Pantanal,
em decorrência das diferenças na composição de espécies de plantas entre as bacias
hidrográficas. As redes antagonísticas apresentaram topologia com certa
modularidade e baixos níveis de especialização e aninhamento, com estruturas
determinadas pelas diferenças entre os domínios fitogeográficos, quanto à
composição de espécies de ambos os grupos, bem como das interações entre eles. No
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Pantanal, as redes mutualísticas foram mais aninhadas, e as redes antagonísticas mais
especializadas e modulares que as do Cerrado. Entre as bacias hidrográficas, a rede
antagonística do Miranda foi mais especializada e modular que a do rio Negro.
Interações mutualísticas respondem questões diferentes das interações antagonísticas,
ambas embutidas de particularidades ecológicas e evolutivas, assim como os domínios
fitogeográficos do Cerrado e do Pantanal. Apesar de não ser sido possível confirmar as
diferenças esperadas entre esses domínios, devido justamente às diferenças temporais
existentes também nas redes mutualísticas e antagonísticas, houve correspondência
direta da métrica aninhamento com a dominância de espécies. |
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Frugivoria em Vitex cymosa Bertero ex Spreng. (Lamiaceae) em fitofisionomias florestais do Pantanal, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Celine de Melo
- Geraldo Alves Damasceno Junior
- Jose Ragusa Netto
- Marco Aurelio Pizo Ferreira
- Milene Moura Martins
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Resumo |
O tarumã, Vitex cymosa (Lamiaceae), ocorre no Pantanal em regiões florestadas como em mata ciliar e capões. O objetivo desse estudo foi investigar a assembleia de frugívoros do tarumã, bem como compreender a relação da frutificação e da frugivoria com a fragmentação natural da paisagem pantaneira. A produção de frutos foi estimada através da quantificação de frutos caídos abaixo das copas. A assembleia de frugivoros foi registrada em observações de aproximadamente 4 horas por indivíduo de tarumã, totalizando 96 horas de observação em 27 tarumãs e os locais foram georreferenciados para posterior calculo das distâncias entre os fragmentos florestais (capões) e áreas continuas (mata ciliar). A produção média foi 30.895 frutos por tarumã e não diferiu entre os ambientes mata ciliar, borda e capão. Foram registradas 31 espécies de frugívoros, dentre aves (25) e mamíferos (6), sendo os mais frequentes Ortalis canicollis, Primolius auricollis, Aburria cumanensis e Alouatta caraya. O tipo de vegetação e distância entre capões e mata ciliar não foram fatores importantes para selecionar quais frugívoros e a taxa de visita desses ao tarumã. Devido à fragmentação natural do Pantanal e à característica da matriz conter árvores e arbustos esparsos, possivelmente o mosa |
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Ecologia e uso da paisagem por onça parda (Puma concolor) em remanescentes florestais de Mata Atlântica no noroeste do Paraná, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/07/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Fernando César Cascelli de Azevedo
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
- Luciano Martins Verdade
- Roberto Macedo Gamarra
- Ronaldo Gonçalves Morato
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Resumo |
A dieta e a abundância relativa de presas de onça-parda (Puma concolor) foram
estudadas em fragmentos de Mata Atlântica no noroeste do Estado do Paraná entre os
anos de 2012 e 2013. Coletas de amostras fecais foram utilizadas para conhecer a dieta
da onça-parda e câmeras fotográficas para estimar a abundância relativa de presas no
ambiente com a finalidade de testar a hipótese de seletividade de presas por onça-parda
levando-se em consideração as seguintes predições: 1) a onça-parda utiliza presas mais
abundantes no ambiente; 2) a sobreposição espacial e temporal da onça parda e suas
presas influencia o uso destas pela onça-parda; 3) tipos diferentes de habitat influenciam
na utilização de presas por onça-parda. Os habitats monitorados foram categorizados em
floresta, (2). floresta e milho,(3). floresta e cana-de-açúcar; (4). Mata Ciliar, e (5).
floresta, área alagável e milho. As espécies de presas com maiores abundâncias relativas
foram anta (Tapirus terrestris), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e cateto (T.
tajacu), somando 78% dos registros. As espécies de presas mais consumidas tanto em
termos de frequência de ocorrência quanto de biomassa relativa consumida foram, na
ordem de importância, capivara (Hydrochoerus hydrochaeris); paca (Cuniculus paca); e
porco-do-mato (Tayassu tajacu). O Peso Médio de Presas Vertebradas Consumidas
(PMPC) foi de 30,2 kg. Com relação ao porte de presas, a onça-parda consumiu 78,6 %
de mamíferos de grande porte (≥ 15 kg), 21,1% de mamíferos de médio porte (1-15 kg),
e 0,1% de mamíferos de pequeno porte (≥ 1 kg). A relação entre sobreposição temporal
e espacial, a riqueza de espécies de presas de cada categoria de habitat, assim como a
abundância de presas no ambiente não influenciaram na taxa de predação da onçaparda.
Nesse estudo a dieta da onça-parda foi composta aparentemente por espécies que
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apresentam maior vulnerabilidade, tanto quanto à estratégia de defesa quanto ao tipo de
ambiente em que são mais facilmente encontradas. |
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Análise taxonômica, funcional e filogenética de comunidades de peixes em ambientes lóticos na bacia do rio Ivinhema, Alto Rio Paraná, MS |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
30/05/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Agostinho Carlos Catella
- Edson Fontes de Oliveira
- Fabio de Oliveira Roque
- Fabrício Barreto Teresa
- Lilian Casatti
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Resumo |
O Brasil, um país de proporções continentais, possui uma enorme rede hidrológica distribuída em diferentes ecossistemas, o que contribui, entre outros fatores, para uma grande diversificação de espécies de peixes em ambientes de água doce. Compreender os processos que levam a esta diversificação é um dos grandes desafios da ecologia de comunidades. Neste sentido, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de compreender parte destes processos, bem como de avaliar as influências das características ambientais sobre a composição taxonômica, funcional e filogenética de comunidades de peixes em ambientes lóticos, considerando também as interações bióticas como parte destes mecanismos de estruturação das comunidades. Para tanto, três capítulos foram elaborados a partir de um banco de dados de 13 anos de amostragens ao longo da bacia do rio Ivinhema (2000 à 2012), inserido em um trecho livre de represamentos e afluente oeste da bacia do Alto Rio Paraná. Primeiramente (capítulo 1), com o intuito de gerar conhecimentos acerca das espécies ocorrentes na bacia, uma lista de espécies foi construída com base em dados de campo e em consultas a coleções científicas. A composição taxonômica de trechos de diferentes corpos hídricos foi descrita e avaliada ao longo do gradiente fluvial. Detectou-se que há um processo de adição e de substituição de espécies no sentido montante-jusante e que a ocorrência das espécies foi influenciada pelas diferentes combinações de características ambientais. Posteriormente (capítulo 2), ao testar as regras de montagem em comunidades de peixes de riachos, verificou-se que estas comunidades foram estruturadas principalmente pelos filtros ambientais, sendo que riachos com condições mais restritivas, com velocidades da água mais elevadas, mais rasos e localizados em maiores altitudes definiram comunidades com maiores valores de agregação filogenética e funcional. Por último (capítulo 3), ao avaliar como as características funcionais das espécies de peixes e as diversidades filogenética (PD) e funcional (FD) são influenciadas pelas variáveis ambientais, verificou-se que riachos de menores altitudes, mais volumosos e menos correntosos abrigaram comunidades de peixes funcionalmente mais dissimilares e filogeneticamente menos relacionadas entre si, ou seja, ambientes com menos restrições abrigam comunidades mais diversas, com maiores valores de PD e FD. A composição funcional das comunidades de peixes foi fortemente influenciada pelas características físicas do habitat e pela altitude; riachos hidrologicamente mais instáveis e de altitudes elevadas foram mais seletivos em relação às características das espécies. |
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Desvendando padrões de estrutura filogenética de comunidades biológicas em diferentes escalas |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/04/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Clarissa de Araujo Martins
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Banca |
- Cynthia Peralta De Almeida Prado
- Franco Leandro de Souza
- Tadeu de Siqueira Barros
- Yzel Rondon Súarez
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Resumo |
Esta dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo eu investiguei padrões de comunidades filogenéticas para entender quais os processos que podem influenciar a montagem de comunidades de anuros no Pantanal ao longo do tempo, em uma escala regional e local. No segundo capítulo eu investiguei padrões de estrutura filogenética em uma escala global. Utilizei o framework da filogenética de comunidades para testar a hipótese de instabilidade climática nas regiões tropicais e temperadas. Os dois manuscritos, após devida revisão e tradução, serão submetido aos periódicos “Plos One” (Capitulo 1) e “Biology Letters” (Capitulo 2). |
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PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO E DIVERSIDADE DE ESPÉCIES DA MIRMECOFAUNA (HYMENOPTERA, FORMICIDAE) NO CHACO BRASILEIRO |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
25/04/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arnildo Pott
- Gustavo Graciolli
- Jacques Hubert Charles Delabie
- William Fernando Antonialli Júnior
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Resumo |
O Gran Chaco é o único bosque seco subtropical do mundo. Considerado a segunda floresta mais extensa da América do Sul, ocorre preponderantemente na Argentina, Paraguai e Bolívia, sendo que apenas sete centésimos da sua área localizam-se no Brasil, no extremo sul da planície pantaneira, onde apresenta quatro fitofisionomias mais marcantes e diversas espécies vegetais endêmicas. Apesar de sua reconhecida importância ecológica no contexto continental, a fração brasileira do Chaco passa por sérias ameaças, como o desmatamento, e são incipientes os estudos da biodiversidade local. Entre os grupos de organismos que poderiam contribuir para o conhecimento dessa fração, incluem-se as formigas, por apresentarem muitos táxons especializados, por serem facilmente amostráveis, relativamente fiéis aos ambientes por elas requeridos e sensíveis às mudanças ambientais. Com esta preocupação, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2013 foi realizado o presente trabalho, objetivando caracterizar as assembleias de formigas epigeicas nas principais fitofisionomias chaquenhas no município de Porto Murtinho (MS), analisar se existem diferenças espaciais na riqueza e composição de espécies, como este resultado é afetado pelos diferentes métodos de amostragem comumente utilizados e quais espécies de formigas estão associadas a mirmecófitas amplamente distribuídas na área de estudo. Como resultado desse inventário são apresentadas, por fitofisionomia e método de coleta, 218 espécies e morfoespécies de formigas. Destas, 52 foram consideradas indicadoras de alguma das fitofisionomias (i.e, a diversidade e a composição encontradas podem ser explicadas pela diferenciação entre as fitofisionomias do Chaco Brasileiro), duas são espécies não descritas e 31 estão intimamente associadas a mirmecófitas, como Triplaris gardneriana (Polygonaceae), em que foram encontrados ninhos de dez espécies de formigas (são apresentados aspectos da ecologia, morfometria e formas de ocupação dos entrenós). |
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On the natural occurrence of uniform predation risk A theoretical formulation and field test with Thrichomys fosteri in a resource abundant savanna |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/04/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme de Miranda Mourão
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jorge Fernando Saraiva de Menezes
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Banca |
- Emerson Monteiro Vieira
- Fernando Antonio Dos Santos Fernandez
- Jana Eccard
- Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
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Resumo |
Previous studies indicate that when predation risk is uniform across habitats, foragers
concentrate their exploitation in fewer patches. Although uniform predation risk may be
rare in nature, some scenarios might cause it. Testing all scenarios in a single
experiment is unfeasible; therefore, we developed a model that points whether
concentration of exploitation in specific habitats due to uniform risk requires parameters
values similar to found in literature. This model is based on Brown's (1988) fitness
function, but rescaled to multiple habitats and predators, including uniform risk
predators. Deriving this function maximum allowed comparisons with giving-up density
studies. Results showed that uniform predation risk has a u-shaped effect in habitat
exploitation, causing a concentration at mild levels. What is 'mild' depends on the value
of safety to forager fitness. Heterogeneous, nonuniform, predation risk decreases habitat
exploitation where it is higher, therefore suppressing the effect of uniform risk on prey
behavior. Time spent in the focal habitat, and metabolic costs reduce the detectability of
habitat concentration, while total time did not. We also found that uniform risk reduces
accuracy of heterogeneous risk measurements. Future studies should aim to control all
possible predators, as even the mild ones can induce complex behavior. |
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Reproductive ecology, breeding system and ambophily in triplaris gardneriana (polygonaceae) in the brazilian chaco |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/04/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Gecele Matos Paggi
- Leonardo Galetto
- Maria Rosangela Sigrist
- Nicolay Leme da Cunha
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Resumo |
Despite being a mechanism known to occur in many angiosperms, the prevalence of
the simultaneous occurrence of two pollination systems in the same species is not well
documented. Reported as frequent in temperate areas but rare in the tropics, it appears to
occur with higher frequency than it is generally believed. It was suggested that both
insects and wind play a role in the pollination of Triplaris, a dioecious neotropical genus
of the Polygonaceae family. In this paper, the reproductive ecology (floral biology,
breeding and pollination systems) of a population of T. gardneriana, located in the Chaco
formation, Southern Pantanal (Brazil), with special emphasis on ambophily, is reported.
In addition to floral morphology measurements, floral biology was studied throughout 30
days, aerobiological samplings and different reproductive treatments (apogamy,
anemogamy, xenogamy) were conducted in the field and more than 500 floral visits were
recorded. On one hand, the occurrence of effective pollinators (carrying pollen grains,
high frequency of visits), notably the native bee Scaptotrigona depilis and the exotic bee
species Apis mellifera scutellata; the presence of nectar reward and of pollenkitt that
facilitates the adherence of pollen to flowers visitors’ body; and the number of fruits
produced after insect visitation demonstrate their role in T. gardneriana pollination. On
the other hand, airborne pollen reaching 74% of pistillate flowers (up to 600 pollen
grains/cm2); the absence of pollen clumping allowing single pollen aerobiological units; a
short mean distance between pistillate and staminate individual (7.19 m);
and development of fruits when mesh bags forbidden the arrival of insects on pistillate
flowers confirm anemophily. All these results suggest ambophily. The combination of
wind and insect pollination gives to T. gardneriana an adaptative advantage to provide
reproductive assurance while colonizing new areas. Triplaris gardneriana would be an
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excellent model for studying the mechanisms related to the maintenance of ambophily
and their respective relations to environmental factors in the evolution of angiosperms
reproduction. |
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Spatial ecology of crab-eating foxes in a large Neotropical wetland |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/03/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme de Miranda Mourão
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Beatriz de Mello Beisiegel
- Erich Arnold Fischer
- Fernando César Cascelli de Azevedo
- Rita de Cássia Bianchi
- Ronaldo Gonçalves Morato
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Resumo |
I investigated home ranges, movements, activity and habitat use of 10 GPS-monitored Crab-eating Foxes in the Pantanal wetland, south-western Brazil. Foxes mass ranged from 3.9–7.6 kg and did not differed between sexes. They exhibited a marked crepuscular-nocturnal pattern, from 1–6 inactive periods per day. Foxes UD tended to stabilize between 10 and 20 days, and sex appears to have no effect on UD sizes. UDs overlapped low between neighboring foxes and in a high degree in some pairs. They traveled a mean of 6.9 km/day and daily traveled distance did not differ between sexes, but was affected by the mean duration of daily activity and marginally by the UD size. Crab-eating Foxes selected Grassland habitat-type and within their UDs they tended to use habitats in different proportions. Shelters varied from 21–139 per day, totalizing 673 shelters for the 10 individuals. Also for sheltering, foxes followed the same pattern of habitat selection, selecting the more open habitats and avoiding the covered ones. |
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Mecanismos de entomotoxidade da lectina de Dioclea violacea durante o desenvolvimento larval de Anagasta kuehniella (Lepidoptera) |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Ligia Rodrigues Macedo
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carolina Turatti Oliveira
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Banca |
- Gláucia Coelho de Mello
- Gustavo Graciolli
- Luiz Eduardo Roland Tavares
- Maria Das Graças Machado Freire
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Resumo |
Plant lectins have been extensively studied in the past two decades, yet the exact mechanisms underlying their entomotoxic effects remain unknown. This study investigated the mode of action of Dioclea violacea lectin (DVL) on larval development in Anagasta kuehniella. Chronic exposure of larvae (from neonate to the fourth instar) demonstrated that DVL interfered with larval growth, retarding development and decreasing larval mass without affecting survival. DVL inhibited trypsin-like, chymotrypsin-like, and α-amylase activity in vivo and proved resistant to proteolysis by midgut proteases up to 24 h. Shorter exposures to dietary DVL had no effect on midgut enzyme activity. Feeding fourth-instar larvae with rhodamine isothiocyanate covalently coupled to DVL revealed this lectin to bind to the midgut epithelial layer and peritrophic membrane, interfering with normal nutrient absorption. The mechanisms underlying the mode of action of DVL were found to involve resistance to proteolysis, enzyme inhibition, and binding to structures present in the midgut. |
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Diversidade funcional, taxonômica e filogenética: uma abordagem cienciométrica e empírica em assembleias de peixes de riachos de cabeceira dos rios Paraguai e Paraná |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/02/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gabriel Nakamura de Souza
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Banca |
- Fabio de Oliveira Roque
- Fabrício Barreto Teresa
- Lilian Casatti
- Mauricio Cetra
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Resumo |
O reconhecimento do termo biodiversidade como um conceito multifacetado exige maneiras de acessar suas diferentes dimensões componentes. Diferentes dimensões trazem informações distintas e complementares a respeito dos sistemas biológicos, sendo então necessário investigar a forma com que a comunidade científica está acessando estas. No presente estudo lançamos mão da abordagem cienciométrica para investigar como a biodiversidade vem sendo acessada no que diz respeito às suas diferentes dimensões, pelos estudos de ecologia de comunidades desenvolvidos na última década (2002 a 2012). Apesar do predomínio taxonômico na maneira como a biodiversidade é investigada pelos estudos, nota-se uma expansão na utilização de métricas de diversidade funcional e filogenética. Esforços na caracterização das dimensões funcional, filogenética e genética
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de alguns grupos de organismos devem ser realizados de modo a compreender a diversidade dos sistemas biológicos de maneira mais completa. |
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IMAGE TEXTURE AT MULTIPLE SCALES AS PREDICTOR OF GRADIENTS OF ENVIRONMENT AND STRUCTURE OF ANURAN COMMUNITY |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/02/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Larissa Sayuri Moreira Sugai
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Banca |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
- Fabio de Oliveira Roque
- Milton Cezar Ribeiro
- Victor Lemes Landeiro
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Resumo |
Image texture is a property that represents spatial relationships between components of an image. Since images generated from remote sensing technologies provide useful information about objects on earth, image texture can be used as a measure of variation of structural components of the environment of a given area, however, which of them is still needed to answer to ensure that textures represent biological components of habitat. If they truly represent the structure of habitat of a given biological group and the scale matches the biological requirements of this group, they would be powerfully predictors of patterns of diversity. This is a framework needed to conservation purposes, such as prioritization of areas.
This manuscript is divided in two chapters. The first chapter shows how image texture from different sources of image and scales can explain gradients of environment, using variables that represents gradients of veredas in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. The second chapter presents how image texture can explain anuran communities structure in different scales, including the biological meaning of texture as a proxy. This way provides a new approach to match environmental heterogeneity in multiple scales relations to species diversity. |
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Efeito de diferentes formulações do herbicida glifosato em Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2014 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alfredo Raul Abot
- Danilo Bandini Ribeiro
- Gustavo Graciolli
- Josue Raizer
- Silvio Favero
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Resumo |
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de grãos e o maior consumidor 7 mundial de produtos fitossanitários. Dentre os produtos fitossanitários, destacam-se os 8 herbicidas, principalmente aqueles a base de glifosato. No entanto, existem poucas 9 informações a respeito da toxicidade das formulações comerciais sobre as populações de 10 organismos não-alvo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de três formulações 11 comerciais de glifosato no percevejo predador Podisus nigrispinus em laboratório. O 12 experimento foi conduzido em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x2 (formulação x 13 idade dos ovos) e 10 repetições. Foram utilizados ovos de P. nigrispinus de 24 e 48 horas de 14 idade que foram submetidos ao contato com os herbicidas. Os tratamentos utilizados foram: 15 Glifosato; Glifosato + sal de potássio; Glifosato + sal de isopropilamina, todos em dosagem 16 máxima recomendada pelos fabricantes, e um controle a base de água. Foram avaliadas a taxa 17 de eclosão, a taxa de sobrevivência em cada estádio ninfal, a razão sexual e a biomassa dos 18 adultos recém-emergidos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as 19 médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A formulação 20 com sal de potássio teve maior efeito negativo sobre P. nigrispinus, reduzindo a taxa de 21 eclosão e viabilidade ninfal. Ovos de 24 horas de idade foram mais afetados do que ovos de 22 48 horas, quando expostos aos herbicidas. O herbicida sal de isopropilamina se mostrou mais 23 seletivo ao predador P. nigrispinus, sendo a formulação mais indicada. |
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Variação na expressão da tristilia em uma espécie autoincompatível: implicações para a manutenção da heterostilia |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
11/12/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Clemens Peter Schlindwein
- Flávio Antônio Maes dos Santos
- Hélder Nagai Consolaro
- Michael John Gilbert Hopkins
- Paulo Eugênio Alves Macedo De Oliveira
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Resumo |
A tristilia é um polimorfismo genético pouco frequente em angiospermas, onde flores possuem três
morfotipos florais que diferem quanto à altura dos estigmas em relação aos estames. Polinizações
legítimas ocorrem por meio da transferência de pólen entre alturas equivalentes de antera e
estigma. O sistema é acompanhado de diversas características auxiliares e incompatibilidade
heteromórfica, logo qualquer outra combinação entre pólen e estigma resulta em poucas ou
nenhuma semente. A tristilia é apontada como mecanismo promotor de alogamia por meio de
polinização cruzada intermediada por visitantes florais especializados, além de redução da
interferência intrafloral entre pólen e estigma. A ação de forças estocásticas e deterministas podem
rapidamente desestabilizar a tristilia e levar à quebra do sistema favorecendo a endogamia. Neste
estudo viso compreender quais fatores determinam a manutenção e quebra da tristilia em
Eichhornia azurea, espécie neotropical auto-incompatível de ampla distribuição geográfica.
Amostrei populações no Pantanal, maior planície alagável do mundo, o qual tem a paisagem
determinada pelo pulso de inundação anual. O estudo esta estruturado em três capítulos; no
primeiro estimo a frequência dos morfotipos florais da espécie e quais são as forças estruturadoras
que determinam sua frequência em populações ao longo de um gradiente de inundação no
Pantanal. No segundo capítulo investigo a variação da comunidade de visitantes florais e sua
funcionalidade entre populações e relação com a reciprocidade hercogâmica entre morfotipos
florais de E. azurea. No terceiro e último capítulo investigo os fatores que determinam a variação
de tratos florais e quebra da tristilia em E. azurea. Discuto a importância do fator biótico visitante
floral e abiótico gradiente de inundação como forças direcionadoras para a manutenção e quebra
da tristilia em E. azurea no Pantanal. |
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Ecologia alimentar de Athene cunicularia (Aves: Strigidae) em áreas próximas e distantes de remanescentes naturais em Campo Grande, MS. |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/06/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lillian Carolina de Queiroz Modesto Sogabe
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Banca |
- Alexsander Zamorano Antunes
- Rudi Ricardo Laps
- Sergio Roberto Posso
- Vanda Lucia Ferreira
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Resumo |
A coruja-buraqueira ocorre do Canadá ao Sul da América do Sul, habita áreas
abertas e é encontrada com facilidade em ambientes urbanos. Sua alimentação é
composta de vertebrados e invertebrados, com predomínio de insetos. A pesquisa
teve por objetivo descrever da dieta de Athene cunicularia e suas variações. Para
tanto foram coletadas pelotas regurgitadas encontradas ao redor dos ninhos das
corujas, em locais próximos e distantes de remanescentes florestais, em Campo
Grande – Mato Grosso do Sul. Os restos de presas encontrados nas pelotas foram
identificados e quantificados para posterior análise. A fim de analisar a similaridade
entre as dietas foi feita uma ordenação em HMDS, além de um teste G de
independência para verificar a variação no consumo de presas entre os períodos
seco e chuvoso. A diversidade da dieta foi analisada por meio do índice de
diversidade de Simpson. Por fim a amplitude de nicho alimentar foi calculada usando
o índice de Levins padronizado. Apesar da grande semelhança entre as dietas,
algumas diferenças foram observadas, com predomínio de presas das ordens
Orthoptera em algumas localidades e Isoptera em outras. Entretanto não foi possível
observar clara separação entre a dieta de locais próximos e distantes de
remanescentes. O consumo de presas foi dependente do período do ano, com maior
consumo de Isoptera no período seco e de Coleoptera e Anura no período chuvoso.
A diversidade da dieta e a amplitude de nicho alimentar foram maiores no período
chuvoso. As variações temporais e locais na dieta indicam oportunismo das corujas
ea falta de uma clara separação das dietas de locais próximos e distantes dos
remanescentes sugere que, mesmo estando próximas dos remanescentes, as
corujas podem forragear nas áreas de pasto no entorno do ninho, indicando,
novamente, hábito oportunista deste predador. |
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Influência da temperatura ambiente na movimentação de tamanduás-mirim (Tamandua tetradactyla, Linnaeus, 1758) |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/04/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme de Miranda Mourão
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Talita Guimarães de Araújo
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Banca |
- Erich Arnold Fischer
- Flávio Henrique Guimarães Rodrigues
- Gastón Andrés Fernandez Giné
- Roberto Guilherme Trovati
- Rudi Ricardo Laps
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Resumo |
Tamanduas have physiological limits related to air temperature. It is likely that they need to use behavioral strategies for dealing with extreme temperatures, so we propose to analyze the effect of ambient air temperature on southern tamanduas activity period, and also on its daily travelled distance and to estimate its home range in the central Pantanal wetland. We radiotracked 10 tamanduas for a year, equipping eight of them with micro-GPS units. Annually, as the average daily temperature decreased, tamanduas began their daily activity after the sunrise and as the average daily temperature increased, they started activity at the sunset or later. The tamanduas presented median activity duration of 6.9 hours and a median resting time of 16.6 hours per day. The resting sites were located into forest patches, inside burrows or on the palm-trees’ canopies and eventually in cluster of bromeliads or tussocks of grasses, which are known to work as temperature buffers. Therefore, we showed that tamanduas adjust their onset activity time in response to mean daily air temperature, in a manner to avoid be active during extreme temperature periods, probably, using the shelters to avoid temperatures that extrapolate its thermal insulation limits. The median home range for southern tamanduas in Pantanal was 0.59 Km2, similar to the ones reported in literature for the species in savanna sites. The median for daily travelled distance of tamanduas was 1.3 km. However, the mean air temperature did not influence the daily travelled distance of the animals. |
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Modelo de distribuição potencial de ariranha (Pteronura brasiliensis) no Pantanal: uma avaliação do estado de conservação em Áreas Protegidas |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/04/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- André Giovanni de Almeida Coêlho
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Banca |
- Carolina Ribas Pereira
- Caroline Leuchtenberger
- Marco Antonio Diodato
- Miriam Marmontel
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
Objetivo A lontra gigante, ameaçada de extinção, teve sua distribuição
histórica em toda a América do Sul, exceto no Chile, e hoje se encontra
extinta em alguns estados do Brasil. Aqui nós modelamos sua distribuição
potencial no Pantanal e avaliamos a efetividade de conservação da espécie
em áreas protegidas.
Local Centro da América do Sul
Métodos Utilizamos o Maxent para modelar a distribuição da espécie
baseado em descritores mais gerais de ambientes aquáticos: (1) um índice
de duração da fase inundada do pulso de inundação; (2) os ambientes
aquáticos mais persistentes na estação da seca; e (3) a classificação das
massas de água em função da distância euclidiana entre estes ambientes no
período mais seco.
Resultados O modelo mostrou que ambientes de grandes massas de água
parecem ser habitats adequados medianos para ariranha e a maior
probabilidade de sua presença se deu principalmente em ambientes
aquáticos lineares, sinuosos, estreitos e próximos a rios mais largos. A
resposta do teste AUC foi consideravelmente alta.
Principais conclusões Poucas UC’s no Pantanal preservam grandes áreas ou
extensos ambientes lineares com alta probabilidade de presença de
ariranhas. Planos de ações das UC’s são fundamentais para a preservação
efetiva da espécie, visto que estas são uma salvaguarda para amostras de
populações de ariranhas. |
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Aspectos ecológicos da estrutura da vegetação em áreas inundáveis dominadas por Byrsonima cydoniifolia e Tabebuia aurea no Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil |
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Curso |
Doutorado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Tese |
Data |
22/03/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Geraldo Alves Damasceno Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gisaine de Andrade Amador
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Banca |
- Arnildo Pott
- Beatriz Schwantes Marimon
- Marcelo Trindade Nascimento
- Marize Terezinha Lopes Pereira Peres
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Resumo |
Byrsonima cydoniifolia e Tabebuia aurea ocorrem em formações savânicas e florestais do Pantanal. Estas espécies podem ocorrer de maneira esparsa na vegetação, porém, em algumas regiões, são capazes de cobrir extensas áreas sazonalmente inundáveis e constituírem formações monodominantes. O estudo foi conduzido nas regiões do Miranda e Nabileque, Pantanal, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Em 5 ha de cada região, foram estabelecidas 10 parcelas de 0,5 ha para avaliar a relação entre a densidade de B. cydoniifolia e T. aurea com as condições do solo e inundação com o objetivo na tentativa de identificar quais características estão relacionadas à distribuição destas formações nas áreas estudadas. Também foram realizados estudos dendrocronológicos com 10 indivíduos de T. aurea para identificar quais condições favorecem o estabelecimento das populações como monodominante. Bioensaios em laboratório foram realizados para testar a existência de atividade alelopática de B. cydoniifolia sobre a germinação e crescimento de Lactuca sativa. A avaliação da dinâmica da estrutura da vegetação herbácea e plântulas nas duas áreas de estudo foi realizada para verificar como varia a cobertura vegetal das espécies em relação aos períodos de chuva, cheia e seca e às condições do solo. Os solos arenosos com baixa fertilidade estão relacionados à elevada densidade de B. cydoniifolia, enquanto T. aurea tende a ocorrer em solos argilosos e mais férteis. O estabelecimento das populações de T. aurea é favorecido nos períodos de anos de seca. Byrsonima cydoniifolia apresenta atividade alelopática sobre a espécie alvo selecionada. As mudanças na cobertura das espécies herbáceas e plântulas ao longo do ano apresentou forte correlação com as características químicas e textura do solo nas duas áreas de estudo; sendo que a inundação foi significativa somente para a região do Miranda. |
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Comunidade de anuros e efeito de características físico-químicas da água e da cobertura vegetal na composição de espécies em um agroecossistema no centro-norte de Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Ecologia e Conservação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/03/2013 |
Área |
ECOLOGIA |
Orientador(es) |
- Cynthia Peralta De Almeida Prado
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fernando Rodrigues da Silva
- Franco Leandro de Souza
- Rogério Pereira Bastos
- Tiago da Silveira Vasconcelos
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Resumo |
A manutenção das espécies em uma comunidade é limitada por diversos fatores de natureza biótica e abiótica. Alterações ambientais podem afetar a reprodução, crescimento e sobrevivência, bem como a distribuição e abundância das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar se a cobertura vegetal e características físico-químicas da água explicam a estruturação da comunidade de anuros em um agroecossistema no centro-norte do estado de Mato Grosso do Sul. Foram amostradas 16 parcelas de 30 x 30 m, onde a riqueza e abundância de espécies foi determinada, e os dados de características físico-químicas da água (pH, salinidade e temperatura) foram coletados. Para análise da cobertura vegetal, índices de vegetação gerados a partir de imagens do satélite LANDSAT/TM foram calculados para as parcelas e suas áreas de influência. Foram amostrados 412 indivíduos, pertencentes a quatro famílias de anuros, 11 gêneros e 22 espécies. A família mais representativa foi Hylidae (11 espécies), seguida por Leptodactylidae (nove espécies). As famílias Bufonidae e Microhylidae apresentaram apenas uma espécie cada uma. Dendropsophus nanus foi a espécie mais freqüente, seguida por Scinax fuscomarginatus. Não foi encontrada correlação entre a comunidade de anuros e as variáveis ambientais (cobertura vegetal e características físico-químicas da água). Entretanto, foi detectada uma autocorrelação espacial entre as parcelas, indicando que a comunidade de anuros é estruturada pela distância geográfica entre as parcelas, onde ambientes mais próximos apresentam comunidades mais similares. Desta forma, as espécies amostradas parecem apresentar boa capacidade de dispersão e grande plasticidade em relação ao uso do hábitat, fundamental para ocupação de ambientes impactados, como o estudado. Os resultados do presente estudo também indicam que a manutenção de corredores de vegetação é extremamente importante para a manutenção da diversidade de anfíbios em agroecossistemas com paisagens abertas e homogêneas. |
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