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Helminth parasites of amphibians: species richness and distribution in South America, and community ecology in Pantanal, Brazil
Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
Tipo Tese
Data 21/11/2014
Área ECOLOGIA
Orientador(es)
  • Luiz Eduardo Roland Tavares
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Karla Magalhães Campião
    Banca
    • Gustavo Graciolli
    • José Luis Luque Alejos
    • Juan Tomás Timi
    • Paulo Roberto Guimarães Junior
    • Ricardo Massato Takemoto
    Resumo Este estudo investiga os padrões de riqueza e distribuição de helmintos parasitas de anfíbios em duas escalas
    geográficas. Listamos os helmintos associados aos anfíbios da América do Sul (artigo 1) e a onze espécies de
    anuros provenientes de uma região do Pantanal (artigo 4). Investigando a diversidade e padrão de interação,
    encontramos uma correlação entre riqueza de helmintos e tamanho do hospedeiro, e um padrão aninhado
    na rede de interações dos parasitos e anfíbios da América do Sul (artigo 2). Análises com hospedeiros do
    Pantanal mostraram um padrão semelhante: relação positiva entre tamanho do hospedeiro e riqueza de
    espécies de helmintos, e um padrão aninhado na rede de interações. Para anuros do Pantanal, descrevemos
    também a diversidade taxonômica de parasitos, que não foi explicada pelas características do hospedeiro
    (tamanho e hábito). A similaridade entre as comunidades de helmintos não foi explicada pela história
    evolutiva dos hospedeiros. Um fator importante para a similaridade entre essas comunidades foi a baixa
    especificidade, observada na maior parte das espécies de helmintos (artigo 5). O baixo grau de especificidade
    foi observado também, mas em menor extensão, em anfíbios da América do Sul. Análises combinando
    características de hospedeiros e parasitas mostraram que a especificidade dos helmintos é o principal
    determinante do risco de coextinção de helmintos associados a anuros da América do Sul. (artigo 3). Um
    outro fator importante na determinação da diversidade dos parasitos, é o ambiente em que o hospedeiro
    está. Observamos no Pantanal, que anfíbios provenientes de uma área mais preservada (reserva ecológica)
    tinham maior riqueza, prevalência e abundância de helmintos do que os coletados em uma área de pastagem
    (artigo 6).
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    Partição de proteínas e detecção de atividade tríptica em morcegos filostomídeos em regiões de savana
    Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
    Tipo Tese
    Data 14/11/2014
    Área ECOLOGIA
    Orientador(es)
    • Maria Ligia Rodrigues Macedo
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Fernando Henrique Martin Gonçalves
      Banca
      • Eliana Janet Sanjinez Argandona
      • Maria Das Graças Machado Freire
      • Maria João Veloso da Costa Ramos Pereira
      • Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
      Resumo Os morcegos filostomídeos são especializados em algum tipo de alimento, porém podem explorar eficientemente outros tipos de recursos e assim reduzir a sobreposição alimentar entre espécies e suprir necessidades fisiológicas, principalmente de proteínas. Os objetivos deste trabalho são descrever o perfil protéico do intestino de 15 espécies de morcegos filostomídeos, avaliar a similaridade entre as espécies com respeito aos níveis de proteínas e avaliar se a similaridade dos perfis protéicos dos intestinos está associada à proximidade filogenética. Os espécimes foram coletados em seis regiões de Savana e seus intestinos dissecados para extração de proteínas e posteriormente analisados através do método de eletroforese SDS-PAGE. As maiores concentrações de proteína total foram registradas em intestinos de Platyrrhinus lineatus, Lophostoma brasiliense e Glossophaga soricina. A ordenação (NMDS) em uma dimensão das espécies de filostomídeos baseada no perfil protéico encontrado no intestino dos morcegos aproximou as espécies em dois grupos compostos por membros de diferentes subfamílias. Adicionalmente, dentro de cada um desses grupos ocorreram subgrupos compostos por espécies de diferentes subfamílias e subgrupos compostos por espécies de mesma subfamília (Stenodermatinae). Morcegos filostomídeos são altamente especializados quanto ao tipo de alimento, e aqueles especializados em recursos cuja oferta é muito abundante, podem co-ocorrer e sobrepor suas dietas. Por outro lado, espécies especializadas em recursos escassos podem co-ocorrer com mais frequência com espécies que diferem quanto à dieta principal, evitando a sobreposição. A exploração de diferentes fontes de proteínas, conforme encontrado nesse estudo, pode ser resultado de estratégia de partição de recursos pouco abundantes para diminuir ou evitar a competição interespecífica, e de sobreposição de consumo de itens muito abundantes, que não parecem ser limitantes para espécies de stenodermatíneos, embora filogeneticamente próximas.
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      Padrões de distribuição espacial de Mutillidae (Hymenoptera, Aculeata) em relação à heterogeneidade espacial e à composição de espécies de hospedeiros em fragmentos de Cerrado no Brasil Central
      Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
      Tipo Tese
      Data 22/10/2014
      Área ECOLOGIA
      Orientador(es)
      • Gustavo Graciolli
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Rodrigo Aranda
        Banca
        • Alexandre Pires Aguiar
        • Angélica Maria Penteado Martins Dias
        • Danilo Bandini Ribeiro
        • Jose Henrique Schoereder
        • William Leslie Overal
        Resumo A hipótese da heterogeneidade de habitat vem tentando elucidar a relação da
        distribuição dos animais com as variáveis ambientais. Para os insetos, têm sido encontrados
        padrões diferentes em relação à distribuição quanto à heterogeneidade ambiental e não se sabe
        ao certo o efeito na comunidade, sendo avaliadas somente algumas famílias. Hymenoptera é a
        terceira maior ordem de insetos e estão entre os mais importantes agentes ecológicos em
        ecossistemas terrestres, sendo responsáveis pelo controle de populações de outros insetos,
        através da predação ou parasitoidismo, e a polinização de angiospermas. O conhecimento da
        fauna de Hymenoptera pode ser utilizado como indicador para o estado de conservação da
        fauna de artrópodes em escala local, por responder às alterações do habitat de forma rápida.
        O Cerrado vem sofrendo perda de habitat nas últimas décadas, principalmente na região
        sudeste e centro-oeste do Brasil e a sua fragmentação tornou-se um dos principais problemas
        para o bioma. É evidente que para o Cerrado, a fauna de Hymenoptera ainda é pouco conhecida
        e o efeito de fragmentação, assim como a estrutura do habitat, são fatores importantes para a
        composição da comunidade. Desta forma, o tamanho, arranjo espacial e variações na
        complexidade estrutural de fragmentos afetam a riqueza, composição e distribuição de
        Hymenoptera no bioma do Cerrado, que por sua vez refletem as condições de composição da
        entomofauna (Capítulo1).
        Em relação à comunidade de Mutillidae temos uma estruturação da comunidade em
        relação ao gradiente de área. A relação do esforço amostral/área não é prejudicada na
        representação da comunidade ao utilizar-se 100 m2 como unidade amostral. A definição da
        metodologia em estabelecer um esforço amostral definido por área/tempo representa uma
        unidade amostral válida para comparações e aplicação de conceitos e teorias ecológicas para o
        grupo, uma vez que os trabalhos básicos são sobre taxonomia e sistemática, sendo poucos os
        com enfoque ecológico (Capítulo 2).
        A distribuição espacial e temporal de Mutillidae segue o padrão esperado do modelopredador
        presa com atraso temporal em relação aos hospedeiros e a heterogeneidade ambiental
        é um fator que determina a estruturação da comunidade de hospedeiro-parasitoide. Dessa
        forma, há uma ferramenta útil para prever as possíveis interações entre hospedeiro-parasitoide e
        pode-se direcionar esforços para a busca da relação de parasitoidismo dentro da família
        Mutillidae (Capítulo 3).
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        Comunidades de aves em gradiente de vegetação na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul.
        Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
        Tipo Tese
        Data 29/08/2014
        Área ECOLOGIA
        Orientador(es)
        • Franco Leandro de Souza
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Mauricio Neves Godoi
          Banca
          • Alexandre Gabriel Franchin
          • Caio Graco Machado Santos
          • Erich Arnold Fischer
          • Renato Torres Pinheiro
          • Sergio Roberto Posso
          Resumo Composição e estrutura da comunidade de aves em gradientes de vegetação na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil.
          A conservação da avifauna demanda conhecimento sobre a composição e estrutura das comunidades de aves, bem como sobre a distribuição das espécies nos diferentes tipos de vegetação de uma região. Neste estudo buscamos determinar a composição, riqueza, abundância e organização trófica da comunidade de aves nas diferentes fisionomias vegetais presentes na Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Mimosa e seu entorno (EM), localizada na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil. Para isso amostramos as aves entre julho de 2011 e junho de 2012 em 200 pontos fixos dispostos em todas as fisionomias vegetais da EM. Foram obtidos 3350 contatos de 156 espécies de aves. As fisionomias vegetais com maior abundância e riqueza de espécies foram o cerradão, mata estacional e cerrado stricto sensu, enquanto pasto limpo, pasto sujo e mata ciliar apresentaram menores valores de abundância e riqueza. As aves da EM se
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          organizaram em comunidades de formações florestais (matas estacionais e mata ciliar) e de áreas abertas (pastos limpos), com comunidades de cerrado stricto sensu, cerradão e pastos sujos sendo intermediárias neste gradiente de vegetação. As aves insetívoras, onívoras, frugívoras e granívoras compreenderam a maior parte da abundância e riqueza de espécies da comunidade. Os resultados deste estudo demonstraram que a composição e estrutura da comunidade de aves da EM são determinadas pela diversidade de habitats florestais, savânicos e abertos existentes na paisagem, que permite a ocorrência de espécies de aves típicas de cada uma destas fisionomias vegetais. Além disso, contribuem para a diversidade local de aves a presença de extensas manchas de habitats naturais, a proximidade entre as manchas remanescentes na paisagem e a permeabilidade da matriz antrópica, constituída de pastagens pequenas que preservam grande quantidade de arbustos e árvores nativas em meio às áreas abertas.
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          Padrões geográficos das interações de morcegos filostomídeos no Cerrado e Pantanal
          Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
          Tipo Tese
          Data 15/08/2014
          Área ECOLOGIA
          Orientador(es)
          • Erich Arnold Fischer
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • George Camargo
            Banca
            • Andrea Cardoso de Araujo
            • Carlos Roberto Sorensen Dutra da Fonseca
            • Gustavo Graciolli
            • Luiz Eduardo Roland Tavares
            • Paulo Roberto Guimarães Junior
            Resumo Redes de interações ecológicas exibem padrões de conexão entre espécies conectadas
            a outras comunidades, permitindo inferências sobre processos ecológicos, estabilidade
            e resiliência de ecossistemas. Redes mutualísticas descrevem padrões de comunidades
            locais formando subconjuntos de comunidades ricas regionais, enquanto redes
            antagonísticas são caracterizadas por grupos coesos de espécies que interagem entre
            si, porém com raras interações entre os grupos. Ambas as redes de interações podem
            revelar aspectos ecológicos e evolutivos tanto das espécies interagentes quanto dos
            ecossistemas. Considerando que a região de Cerrado compreende ambientes antigos e
            mais previsíveis que os ambientes do Pantanal, os principais objetivos deste estudo
            foram descrever os padrões da estrutura e avaliar as diferenças geográficas das redes
            de interações mutualísticas entre morcegos filostomídeos e plantas quiropterofílicas
            (frutos), bem como das redes antagonísticas entre morcegos filostomídeos e dípteros
            ectoparasitas desses domínios, inseridos nas bacias hidrográficas dos rios Miranda e
            Negro. Especialização, aninhamento e modularidade foram as métricas de redes
            utilizadas. Foram registradas 11 espécies de morcegos interagindo com 22 de plantas,
            e 15 espécies de morcegos interagindo com 33 de ectoparasitos dípteros. As redes
            mutualísticas entre morcegos filostomídeos e plantas exibiram padrão aninhado, com
            baixos níveis de especialização e modularidade tanto no Cerrado quanto no Pantanal,
            em decorrência das diferenças na composição de espécies de plantas entre as bacias
            hidrográficas. As redes antagonísticas apresentaram topologia com certa
            modularidade e baixos níveis de especialização e aninhamento, com estruturas
            determinadas pelas diferenças entre os domínios fitogeográficos, quanto à
            composição de espécies de ambos os grupos, bem como das interações entre eles. No
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            Pantanal, as redes mutualísticas foram mais aninhadas, e as redes antagonísticas mais
            especializadas e modulares que as do Cerrado. Entre as bacias hidrográficas, a rede
            antagonística do Miranda foi mais especializada e modular que a do rio Negro.
            Interações mutualísticas respondem questões diferentes das interações antagonísticas,
            ambas embutidas de particularidades ecológicas e evolutivas, assim como os domínios
            fitogeográficos do Cerrado e do Pantanal. Apesar de não ser sido possível confirmar as
            diferenças esperadas entre esses domínios, devido justamente às diferenças temporais
            existentes também nas redes mutualísticas e antagonísticas, houve correspondência
            direta da métrica aninhamento com a dominância de espécies.
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            Análise taxonômica, funcional e filogenética de comunidades de peixes em ambientes lóticos na bacia do rio Ivinhema, Alto Rio Paraná, MS
            Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
            Tipo Tese
            Data 30/05/2014
            Área ECOLOGIA
            Orientador(es)
            • Yzel Rondon Súarez
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Wagner Vicentin
              Banca
              • Agostinho Carlos Catella
              • Edson Fontes de Oliveira
              • Fabio de Oliveira Roque
              • Fabrício Barreto Teresa
              • Lilian Casatti
              Resumo O Brasil, um país de proporções continentais, possui uma enorme rede hidrológica distribuída em diferentes ecossistemas, o que contribui, entre outros fatores, para uma grande diversificação de espécies de peixes em ambientes de água doce. Compreender os processos que levam a esta diversificação é um dos grandes desafios da ecologia de comunidades. Neste sentido, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de compreender parte destes processos, bem como de avaliar as influências das características ambientais sobre a composição taxonômica, funcional e filogenética de comunidades de peixes em ambientes lóticos, considerando também as interações bióticas como parte destes mecanismos de estruturação das comunidades. Para tanto, três capítulos foram elaborados a partir de um banco de dados de 13 anos de amostragens ao longo da bacia do rio Ivinhema (2000 à 2012), inserido em um trecho livre de represamentos e afluente oeste da bacia do Alto Rio Paraná. Primeiramente (capítulo 1), com o intuito de gerar conhecimentos acerca das espécies ocorrentes na bacia, uma lista de espécies foi construída com base em dados de campo e em consultas a coleções científicas. A composição taxonômica de trechos de diferentes corpos hídricos foi descrita e avaliada ao longo do gradiente fluvial. Detectou-se que há um processo de adição e de substituição de espécies no sentido montante-jusante e que a ocorrência das espécies foi influenciada pelas diferentes combinações de características ambientais. Posteriormente (capítulo 2), ao testar as regras de montagem em comunidades de peixes de riachos, verificou-se que estas comunidades foram estruturadas principalmente pelos filtros ambientais, sendo que riachos com condições mais restritivas, com velocidades da água mais elevadas, mais rasos e localizados em maiores altitudes definiram comunidades com maiores valores de agregação filogenética e funcional. Por último (capítulo 3), ao avaliar como as características funcionais das espécies de peixes e as diversidades filogenética (PD) e funcional (FD) são influenciadas pelas variáveis ambientais, verificou-se que riachos de menores altitudes, mais volumosos e menos correntosos abrigaram comunidades de peixes funcionalmente mais dissimilares e filogeneticamente menos relacionadas entre si, ou seja, ambientes com menos restrições abrigam comunidades mais diversas, com maiores valores de PD e FD. A composição funcional das comunidades de peixes foi fortemente influenciada pelas características físicas do habitat e pela altitude; riachos hidrologicamente mais instáveis e de altitudes elevadas foram mais seletivos em relação às características das espécies.
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              PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO E DIVERSIDADE DE ESPÉCIES DA MIRMECOFAUNA (HYMENOPTERA, FORMICIDAE) NO CHACO BRASILEIRO
              Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
              Tipo Tese
              Data 25/04/2014
              Área ECOLOGIA
              Orientador(es)
              • Yzel Rondon Súarez
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Paulo Robson de Souza
                Banca
                • Arnildo Pott
                • Gustavo Graciolli
                • Jacques Hubert Charles Delabie
                • William Fernando Antonialli Júnior
                Resumo O Gran Chaco é o único bosque seco subtropical do mundo. Considerado a segunda floresta mais extensa da América do Sul, ocorre preponderantemente na Argentina, Paraguai e Bolívia, sendo que apenas sete centésimos da sua área localizam-se no Brasil, no extremo sul da planície pantaneira, onde apresenta quatro fitofisionomias mais marcantes e diversas espécies vegetais endêmicas. Apesar de sua reconhecida importância ecológica no contexto continental, a fração brasileira do Chaco passa por sérias ameaças, como o desmatamento, e são incipientes os estudos da biodiversidade local. Entre os grupos de organismos que poderiam contribuir para o conhecimento dessa fração, incluem-se as formigas, por apresentarem muitos táxons especializados, por serem facilmente amostráveis, relativamente fiéis aos ambientes por elas requeridos e sensíveis às mudanças ambientais. Com esta preocupação, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2013 foi realizado o presente trabalho, objetivando caracterizar as assembleias de formigas epigeicas nas principais fitofisionomias chaquenhas no município de Porto Murtinho (MS), analisar se existem diferenças espaciais na riqueza e composição de espécies, como este resultado é afetado pelos diferentes métodos de amostragem comumente utilizados e quais espécies de formigas estão associadas a mirmecófitas amplamente distribuídas na área de estudo. Como resultado desse inventário são apresentadas, por fitofisionomia e método de coleta, 218 espécies e morfoespécies de formigas. Destas, 52 foram consideradas indicadoras de alguma das fitofisionomias (i.e, a diversidade e a composição encontradas podem ser explicadas pela diferenciação entre as fitofisionomias do Chaco Brasileiro), duas são espécies não descritas e 31 estão intimamente associadas a mirmecófitas, como Triplaris gardneriana (Polygonaceae), em que foram encontrados ninhos de dez espécies de formigas (são apresentados aspectos da ecologia, morfometria e formas de ocupação dos entrenós).
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                Variação na expressão da tristilia em uma espécie autoincompatível: implicações para a manutenção da heterostilia
                Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                Tipo Tese
                Data 11/12/2013
                Área ECOLOGIA
                Orientador(es)
                • Erich Arnold Fischer
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Nicolay Leme da Cunha
                  Banca
                  • Clemens Peter Schlindwein
                  • Flávio Antônio Maes dos Santos
                  • Hélder Nagai Consolaro
                  • Michael John Gilbert Hopkins
                  • Paulo Eugênio Alves Macedo De Oliveira
                  Resumo A tristilia é um polimorfismo genético pouco frequente em angiospermas, onde flores possuem três
                  morfotipos florais que diferem quanto à altura dos estigmas em relação aos estames. Polinizações
                  legítimas ocorrem por meio da transferência de pólen entre alturas equivalentes de antera e
                  estigma. O sistema é acompanhado de diversas características auxiliares e incompatibilidade
                  heteromórfica, logo qualquer outra combinação entre pólen e estigma resulta em poucas ou
                  nenhuma semente. A tristilia é apontada como mecanismo promotor de alogamia por meio de
                  polinização cruzada intermediada por visitantes florais especializados, além de redução da
                  interferência intrafloral entre pólen e estigma. A ação de forças estocásticas e deterministas podem
                  rapidamente desestabilizar a tristilia e levar à quebra do sistema favorecendo a endogamia. Neste
                  estudo viso compreender quais fatores determinam a manutenção e quebra da tristilia em
                  Eichhornia azurea, espécie neotropical auto-incompatível de ampla distribuição geográfica.
                  Amostrei populações no Pantanal, maior planície alagável do mundo, o qual tem a paisagem
                  determinada pelo pulso de inundação anual. O estudo esta estruturado em três capítulos; no
                  primeiro estimo a frequência dos morfotipos florais da espécie e quais são as forças estruturadoras
                  que determinam sua frequência em populações ao longo de um gradiente de inundação no
                  Pantanal. No segundo capítulo investigo a variação da comunidade de visitantes florais e sua
                  funcionalidade entre populações e relação com a reciprocidade hercogâmica entre morfotipos
                  florais de E. azurea. No terceiro e último capítulo investigo os fatores que determinam a variação
                  de tratos florais e quebra da tristilia em E. azurea. Discuto a importância do fator biótico visitante
                  floral e abiótico gradiente de inundação como forças direcionadoras para a manutenção e quebra
                  da tristilia em E. azurea no Pantanal.
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                  Aspectos ecológicos da estrutura da vegetação em áreas inundáveis dominadas por Byrsonima cydoniifolia e Tabebuia aurea no Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil
                  Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                  Tipo Tese
                  Data 22/03/2013
                  Área ECOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Geraldo Alves Damasceno Junior
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Gisaine de Andrade Amador
                    Banca
                    • Arnildo Pott
                    • Beatriz Schwantes Marimon
                    • Marcelo Trindade Nascimento
                    • Marize Terezinha Lopes Pereira Peres
                    Resumo Byrsonima cydoniifolia e Tabebuia aurea ocorrem em formações savânicas e florestais do Pantanal. Estas espécies podem ocorrer de maneira esparsa na vegetação, porém, em algumas regiões, são capazes de cobrir extensas áreas sazonalmente inundáveis e constituírem formações monodominantes. O estudo foi conduzido nas regiões do Miranda e Nabileque, Pantanal, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Em 5 ha de cada região, foram estabelecidas 10 parcelas de 0,5 ha para avaliar a relação entre a densidade de B. cydoniifolia e T. aurea com as condições do solo e inundação com o objetivo na tentativa de identificar quais características estão relacionadas à distribuição destas formações nas áreas estudadas. Também foram realizados estudos dendrocronológicos com 10 indivíduos de T. aurea para identificar quais condições favorecem o estabelecimento das populações como monodominante. Bioensaios em laboratório foram realizados para testar a existência de atividade alelopática de B. cydoniifolia sobre a germinação e crescimento de Lactuca sativa. A avaliação da dinâmica da estrutura da vegetação herbácea e plântulas nas duas áreas de estudo foi realizada para verificar como varia a cobertura vegetal das espécies em relação aos períodos de chuva, cheia e seca e às condições do solo. Os solos arenosos com baixa fertilidade estão relacionados à elevada densidade de B. cydoniifolia, enquanto T. aurea tende a ocorrer em solos argilosos e mais férteis. O estabelecimento das populações de T. aurea é favorecido nos períodos de anos de seca. Byrsonima cydoniifolia apresenta atividade alelopática sobre a espécie alvo selecionada. As mudanças na cobertura das espécies herbáceas e plântulas ao longo do ano apresentou forte correlação com as características químicas e textura do solo nas duas áreas de estudo; sendo que a inundação foi significativa somente para a região do Miranda.
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                    Geotecnologias na análise da estrutura e dinâmica da paisagem do Parque Estadual das Nascentes do rio Taquari-MS
                    Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                    Tipo Tese
                    Data 21/02/2013
                    Área ECOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Roberto Macedo Gamarra
                      Banca
                      • Alfredo Marcelo Grigio
                      • Luiz Eduardo Mantovani
                      • Marco Antonio Diodato
                      • Venerando Eustáqui Amaro
                      • Vitor Matheus Bacani
                      Resumo Uma das características fundamentais da ecologia da paisagem é o estudo da estrutura da
                      paisagem, que consiste nas relações espaciais entre os distintos elementos presentes, mais
                      especificamente, relacionar as dimensões, formas, número, tipo e configuração dos diferentes elementos
                      da paisagem com a distribuição de matéria, energia e espécies. As geotecnologias são as ferramentas
                      ideais para estudos que envolvem a análise da paisagem. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar
                      a estrutura da paisagem de uma unidade de conservação formal, o Parque Estadual das Nascentes do Rio
                      Taquari, descrevendo os elementos espaciais que determinam os processos ecológicos existentes e sua
                      importância na conservação biológica, utilizando geotecnologias. A análise em conjunto do
                      relevo/geomorfologia, fitofisionomias, área ocupada pelos remanescentes de vegetação nativa, grau de
                      fragmentação, do tamanho e da forma dos fragmentos, a relação do NDVI com a estrutura da vegetação,
                      ou seja, dos parâmetros que determinam os processos ecológicos existentes e sua importância na
                      conservação biológica, mostraram-se ferramentas eficientes e fornecem subsídios para o melhor manejo
                      desta unidade de conservação, ajudando-a na sua sustentabilidade e na manutenção da biodiversidade
                      local.
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                      "Estratégia de forrageamento das larvas de Myrmeleon brasiliensis (Návas, 1914) (Neuroptera, Myrmeleontidae)"
                      Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                      Tipo Tese
                      Data 27/02/2012
                      Área ECOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Josue Raizer
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Tatiane do Nascimento Lima
                        Banca
                        • Antonio Pancracio de Souza
                        • Fabio de Oliveira Roque
                        • Glauco Machado
                        • Gustavo Graciolli
                        Resumo Neste trabalho foram estudados alguns aspectos envolvidos na estratégia de forrageamento das larvas da formiga-leão Myrmeleon brasiliensis (Návas, 1914) (Neuroptera, Myrmleontidae). As larvas foram observadas e coletadas em uma área de reserva florestal de mata ciliar em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, entre março de 2009 e fevereiro de 2011. Em laboratório, foram montados experimentos nos quais foram observadas as relações entre os custos e os benefícios da captura de presas por larvas de M. brasiliensis. Foi observado que as larvas tendem a adaptar o tamanho de suas armadilhas de acordo com as variações de oferta de alimento e da frequência de perturbação imposta às suas armadilhas. Com a construção de uma armadilha grande, o ganho com o sucesso na captura de presas sobrepõe os custos da sua manutenção. Também foi observado que há uma relação negativa entre o tamanho da presa e o sucesso de predação e uma relação positiva entre o tamanho da presa e o tempo gasto com a sua captura. O aumento no tamanho da presa não acarreta na destruição na armadilha, e sugere que a captura de presas pequenas pelas larvas de M. brasiliensis seja mais vantajosa para todos os estádios larvais. Nos estudos desenvolvidos no ambiente natural foi observado se a presença de M. brasiliensis afeta o forrageamento das formigas (Hymenoptera, Formicidae). Também foi observado que as larvas de M. brasiliensis consumiram presas que representaram somente uma parcela das espécies de presas disponíveis. Sendo que, as larvas capturaram uma maior proporção de presas dos tamanhos mais frequentes em todos os estádios. Além disso, as estimativas de riqueza de espécies de presas aumentaram em função do aumento no tamanho das armadilhas.
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                        Efeito da disponibilidade de recursos alimentares sobre a diversidade e a composição de espécies de morcegos filostomídeos em regiões do Pantanal e do Cerrado
                        Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                        Tipo Tese
                        Data 24/02/2012
                        Área ECOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Erich Arnold Fischer
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Roberto Lobo Munin
                          Banca
                          • Adriano Garcia Chiarello
                          • Josue Raizer
                          • Marcelo Oscar Bordignon
                          • Marcelo Rodrigues Nogueira
                          Resumo A especialização alimentar dos morcegos filostomídeos aparentemente tem fortes influências
                          históricas e tem sido apontada como um dos principais mecanismos que permitem a co-ocorrência de
                          várias espécies. Por outro lado, esta especialização pode implicar na ausência ou na baixa abundância
                          de determinada espécie em locais onde seu recurso alimentar principal é escasso. Neste estudo avalio
                          se há diferenças entre a planície (Pantanal) e o planalto (Cerrado) na diversidade de morcegos
                          filostomídeos, na diversidade de recursos alimentares disponíveis e na diversidade de itens
                          consumidos. Avalio também se a composição das espécies de frutos e flores e das ordens de
                          artrópodes disponíveis como recurso alimentar determinam a composição de espécies de morcegos
                          filostomídeos na planície e no planalto. A comunidade de filostomídeos do Cerrado apresentou maior
                          riqueza (S = 15) e índice de diversidade de Shannon (H’ = 1,46) que o Pantanal (S = 10 e H’ = 0,71,
                          respectivamente). A maior riqueza e diversidade de itens alimentares disponíveis no Cerrado que no
                          Pantanal permitem um número maior de espécies de morcegos filostomídeos naquela região. A
                          riqueza e diversidade de itens consumidos pelos morcegos também foram maiores no Cerrado que no
                          Pantanal. As maiores abundâncias relativas dos morcegos frugívoros Artibeus planirostris e
                          Platyrrhinus lineatus no Pantanal que no Cerrado são determinada pelas maiores abundâncias
                          relativas de seus alimentos principais – frutos de Ficus spp. e Cecropia pachystachya – no Pantanal
                          que no Cerrado. Por outro lado, as maiores abundâncias relativas dos frugívoros Carollia
                          perspicillata e Sturnira lilium e do nectarívoro Glossophaga soricina no Cerrado são determinadas
                          pelas maiores abundâncias relativas de seus alimentos principais – frutos de Piper spp. e recursos
                          florais – no Cerrado que no Pantanal. Os resultados sustentam que a composição e abundância de
                          plantas usadas como fontes alimentares determinam, em grande parte, a ocorrência e a abundância
                          local de espécies de filostomídeos no Cerrado e no Pantanal. Adicionalmente, corroboram hipótese
                          que a especialização alimentar é um fator chave para a co-ocorrência de espécies de filostomídeos.
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                          "O fogo no Parque Nacional das Emas: efeitos na comunidade vegetal, fauna antófila e redes de interação"
                          Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                          Tipo Tese
                          Data 24/02/2012
                          Área ECOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Josue Raizer
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Camila Aoki
                            Banca
                            • Frederico Santos Lopes
                            • Luciano Elsinor Lopes
                            • Luis Fernando Alberti
                            • Rudi Ricardo Laps
                            Resumo Na região Neotropical, a maioria das Angiospermas depende predominantemente de animais como vetores de transferência de pólen e estes, por sua vez, utilizam recursos florais para as mais diversas finalidades (alimentação, nidificação, cópula). Estas relações entre as plantas e seus visitantes florais foram os objetos deste estudo, o qual teve por objetivos: (i) investigar os padrões de fenologia da floração das espécies, tendo em vista a disponibilidade de recursos florais para a fauna antófila, (ii) caracterizar a estrutura das redes de interação plantas-visitantes florais, verificando os efeitos da inserção de pilhadores nas análises da rede planta-polinizador e (iii) verificar como o fogo afeta a composição de espécies vegetais, a diversidade e quantidade de recursos florais disponíveis e definir como essas características podem explicar a variação na composição da fauna antófila, como forma de entender os efeitos indiretos do fogo sobre a comunidade de visitantes florais. O estudo foi conduzido entre outubro de 2008 e setembro de 2009, em áreas de campo sujo no Parque Nacional das Emas (PNE), utilizando 37 parcelas fixas de 15 x 25 m. Espécies em floração foram registradas durante todo o período de estudo e diversos tipos de recursos florais estiveram disponíveis ao longo de todo o ano. Os padrões fenológicos da comunidade refletiram o padrão registrado para estrato herbáceo-subarbustivo, o qual é dominante na área, com mais de 70 % das espécies registradas. Apesar da abundância e riqueza deste estrato, foi o componente arbustivo-arbóreo o responsável pela maior quantidade e diversidade de recursos florais ofertados durante o ano. A fauna antófila (285 espécies) foi composta exclusivamente por insetos, os quais atuaram principalmente como pilhadores, com exceção de abelhas, moscas e vespas. As redes foram aninhadas e modulares em todos os níveis estudados (polinizadores, pilhadores e visitantes florais). Desta forma a inclusão de pilhadores nas análises não resultou em alterações na estrutura da rede. A frequência de queimadas e tempo decorrido desde a última queima não influenciaram a riqueza ou abundância das espécies vegetais, mas afetaram a composição. Não foram observadas alterações significativas na comunidade de visitantes florais e nas redes de interação. Ao que tudo indica, há um rápido reestabelecimento da comunidade de visitantes florais e de suas interações com as plantas após o fogo.
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                            FENOLOGIA DE FLORAÇÃO, SISTEMA REPRODUTIVO E EFETIVIDADE DE POLINIZAÇÃO DA ESPÉCIE DISTÍLICA PSYCHOTRIA CARTHAGENENSIS JACQ. (RUBIACEAE) EM ÁREAS DE CERRADO
                            Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                            Tipo Tese
                            Data 18/02/2011
                            Área ECOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Andrea Cardoso de Araujo
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Rogério Rodrigues Faria
                              Banca
                              • Aline Pedroso Lorenz
                              • Cibele Cardoso Castro
                              • Isabel Alves Dos Santos
                              • Maria Rosangela Sigrist
                              • Silvana Buzato
                              Resumo RESUMO GERAL
                              A espécie distílica Psychotria carthagenensis Jacq. é um arbusto de sub-bosque, distribuída da Costa Rica até a Argentina. Estudos prévios indicam uma ampla gama de variações nos atributos relacionados à distilia, sugerindo diferentes estratégias reprodutivas nas diversas populações. Este estudo teve como objetivo (i) avaliar a fenologia de floração de P. carthagenensis e a interação com seus visitantes florais; (ii) descrever o sistema reprodutivo de P. carthagenensis; (iii) verificar a efetividade dos polinizadores Apis mellifera e Augochloropsis sp para os morfos florais de P. carthagenensis. Entre janeiro de 2008 e janeiro de 2010 foram realizados censos de flores e de polinizadores, experimentos de polinização manual e foi avaliado o efeito de uma única visita de Apis mellifera e Augochloropsis sp, os polinizadores mais frequentes, na frutificação de P. carthagenensis no Parque Estadual do Prosa, Reserva Biológica da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Reserva Natural da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, todas as populações localizadas no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. A floração de P. carthagenensis nas três populações ocorreu de outubro a dezembro, com alto grau de sincronia populacional e também entre os morfos florais. As taxas de visitas não diferiram entre morfos florais e apresentaram alta similaridade na composição de espécies de visitantes florais. As populações estudadas apresentaram isopletia e houve alta reciprocidade no posicionamento de estames e estigmas. As flores de P. carthagenensis são autocompatíveis, sendo compatíveis também com plantas do mesmo morfo. Não houveram diferenças significativas entre os morfos quando comparados os dados de frutificação resultantes de visitas de A. mellifera e Algochlropsis sp e os dados de polinização cruzada. Apesar de ocorrer em populações localizadas em fragmentos isolados e sob influência antrópica, P. carthagenensis parece sustentar interações que beneficiam sua reprodução, pela generalização quanto ao uso dos visitantes florais aliada à sua exibição floral sincrônica. Além disso, a quebra do sistema de auto-incompatibilidade apresentada por P. carthagenensis pode assegurar a reprodução da espécie na ausência de seus polinizadores.
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                              RELAÇÕES ENTRE ICTIOFAUNA, CONECTIVIDADE E DISPONIBILIDADE DE ABRIGO EM HABITATS TEMPORARIAMENTE INUNDÁVEIS, NATIVOS OU ANTROPIZADOS, NO PANTANAL DE MATO GROSSO
                              Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                              Tipo Tese
                              Data 18/02/2011
                              Área ECOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Emiko Kawakami de Resende
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Fábio Ricardo da Rosa
                                Banca
                                • Angelo Antônio Agostinho
                                • Jerry Magno Ferreira Penha
                                • Kennedy Francis Roche
                                • Paulo Andreas Buckup
                                • Yzel Rondon Súarez
                                Resumo Este estudo poderia ter sido minha dissertação de mestrado, mas não o foi por falta de
                                apoio. A maioria das idéias vem de 2003 e 2004, derivadas da vontade de testar fenômenos
                                flagrados por observações naturalísticas. Certamente que as conversas com os caros ictiólogos
                                Izaías Fernandes, Jerry Penha e Francisco Machado, modelaram muitas abordagens, e o leitor
                                poderá comprovar isso nas citações e agradecimentos.
                                Com quatro anos de atraso, apresentamos os resultados dessas idéias postas à prova,
                                com o apoio de nova orientadora, que aceitou francamente o desafio e depositou honrável
                                confiança na idéia.
                                Essa confiança permitiu, inclusive, uma estrutura um pouco excêntrica de manuscrito,
                                misturando partes descritivas e detalhadas (5.1) e na forma de artigos (5.2 e 5.3), inclusive um
                                treino para aplicação de ecologia de peixes de alagados no fornecimento de informações sobre
                                impactos ambientais (afinal, “Ecologia & Conservação”). Esse treino, simulando um estudo de
                                impactos ambientais, tem como metas linguagem voltado ao público em geral e análise dos
                                dados baseada em interpretações gráficas.
                                Nos capítulos em forma de artigo são simplificadas, porém repetidas, coisas como e
                                área de estudos, materiais e métodos e bibliografia citada. Não é a intenção tornar a leitura
                                enfadonha com essas repetições, então a tempo, não é necessário a leitura seqüencial das
                                partes da tese. Garanto ao leitor que tentei não seguir os conselhos de Sand-Jensen (2007) na
                                redação das passagens menos formais...
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                                COMUNIDADES DE MORCEGOS SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE IMPACTO DA PECUÁRIA NO PANTANAL, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL
                                Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                                Tipo Tese
                                Data 07/02/2011
                                Área ECOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Erich Arnold Fischer
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Carolina Ferreira Santos
                                  Banca
                                  • Christoph Friedrich Johannes Meyer
                                  • Gledson Vigiano Bianconi
                                  • Guilherme de Miranda Mourão
                                  • Marcelo Oscar Bordignon
                                  • Wilson Uieda
                                  Resumo Os morcegos têm sido considerados como grupo potencialmente indicador de perturbações ambientais por apresentarem ampla distribuição geográfica, diversidade de espécies e grande variedade de hábitos alimentares. O Pantanal, maior planície inundável do mundo, tem como base de sua economia a pecuária de corte, entretanto pouco se conhece sobre os impactos causados pelo gado sobre as comunidades naturais. Neste trabalho busco entender os efeitos da presença do gado sobre as comunidades de morcegos (composição, riqueza e diversidade), assim como sobre a dieta dos morcegos e sobre a fauna de ectoparasitas associados. Foram avaliados nove sítios com diferentes intensidades de uso pelo gado. As espécies de morcegos, itens alimentares e ectoparasitas foram amostrados em sete expedições, entre 2006 e 2007. Os sítios com intensidade intermediária de uso pelo gado apresentaram maior riqueza e diversidade de morcegos que os sítios com ausência de gado ou sítios com alta intensidade de uso pelo gado. A composição da dieta dos morcegos foi mais rica também sob condições intermediárias da intensidade de uso do ambiente pelo gado. Quanto à comunidade de ectoparasitos, apenas os carrapatos variaram com diferentes intensidades de uso pelo gado. Estes foram menos abundantes nos sítios com intensidade de uso intermediário. Provavelmente, níveis intermediários de perturbação pelo gado propiciam maior heterogeneidade de plantas e insetos utilizados como presas, levando os morcegos a uma dieta mais rica. Mudanças na comunidade de morcegos em diferentes intensidades de uso pelo gado refletiram alterações em outros grupos, insetos e vegetação, reforçando a importância de trabalhos com morcegos para inferência a respeito do estado de conservação do ambiente.
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                                  influência Da Heterogeneidade Ambiental Sobre A Composição De Espécies De Anuros Em Um Agroecossistema No Pantanal, Estado De Mato Grosso Do Sul
                                  Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                                  Tipo Tese
                                  Data 20/10/2010
                                  Área ECOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Franco Leandro de Souza
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Fernando Ibanez Martins
                                    Banca
                                    • Carlos Frederico Duarte Da Rocha
                                    • Cristina Arzabe
                                    • Cynthia Peralta De Almeida Prado
                                    • Jaime Aparecido Bertoluci
                                    • José Roberto Miranda
                                    Resumo
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                                      Ictofauna de um córrego na Serra da Bodoquena: Estrutura, variações longitudinal e temporal e efeitos sobre comunidades betônicas
                                      Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                                      Tipo Tese
                                      Data 13/10/2010
                                      Área ECOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Kennedy Francis Roche
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Otavio Froehlich
                                        Banca
                                        • Carla Simone Pavanelli
                                        • Erica Maria Pellegrini Caramaschi
                                        • Fabio Edir Dos Santos Costa
                                        • José Sabino
                                        • Yzel Rondon Súarez
                                        Resumo Riachos usualmente apresentam padrões longitudinais de
                                        estrutura das comunidades de peixes. Diferenças se tornam bastante
                                        evidentes quando se compara comunidades de trechos altos, com
                                        gradiente mais inclinado, com aquelas de trechos baixos, com
                                        gradiente menor. Além desses fatores, o substrato e vegetação
                                        ripária também exercem papel importante na estruturação das
                                        ictiocenoses. Os peixes, por sua vez, podem influenciar de forma
                                        significativa o acúmulo de matriz perifítica (perifíton, detritos e
                                        sedimento) sobre superfícies de substratos duros e as comunidades
                                        de macroinvertebrados bentônicos. Neste trabalho investigamos
                                        essas influências e a variação espacial e temporal da estrutura das
                                        comunidades de peixes no córrego Salobrinha, um tributário da bacia
                                        do rio Miranda, que corta a região cárstica do planalto da Bodoquena
                                        (Bodoquena, Mato Grosso do Sul). Parâmetros físicos do ambiente
                                        (variáveis de tamanho dos trechos, substrato e cobertura vegetal)
                                        foram levantados para que pudéssemos proceder a uma descrição
                                        comparativa das estruturas físicas dos trechos amostrais. Fizemos
                                        uma comparação das ictiocenoses presentes nos trechos alto e baixo
                                        do córrego, por meio de coletas nas estações seca e chuvosa. Para
                                        tal, selecionamos seis trechos amostrais para realização de pesca
                                        elétrica. Três trechos estavam na parte alta do córrego, dentro do
                                        Parque Nacional da Serra da Bodoquena, flanqueados por vegetação
                                        preservada; os outros três, na parte baixa do córrego, cortavam
                                        regiões onde a vegetação ao longo de uma ou das duas margens
                                        (com exceção de uma faixa muito estreita) foi substituída por
                                        pastagens. Quanto à parte física, o córrego apresentou tendência de
                                        diminuição de tamanho de grão do substrato, aumento de largura e
                                        conseqüente diminuição da cobertura vegetal na parte baixa. Foram
                                        registradas 42 espécies de peixes no córrego, com quatro delas
                                        (Astyanax lineatus, Hypostomus sp., Ancistrus sp., Hypostomus
                                        cochliodon) representando mais de 60% da biomassa de peixes
                                        coletados na parte baixa do córrego e mais de 80% na parte alta. As
                                        comunidades de peixes apresentaram menores variações espacial e
                                        temporal na parte alta, quando comparadas com o trecho baixo. A
                                        riqueza de espécies foi maior na parte baixa, com 23 espécies que
                                        apareceram apenas neste trecho, doze delas apenas na época de
                                        chuvas. Em experimento com gaiolas de inclusão/exclusão, incluindo
                                        Astyanax lineatus, Characidium cf. zebra e Ancistrus sp., a última
                                        espécie teve grande impacto sobre a quantidade de matriz perifítica,
                                        sugerindo que esta espécie, e as outras pertencentes ao grupo
                                        funcional de raspadores de perifíton, podem ser consideradas
                                        engenheiras ambientais no córrego estudado. Ancistrus sp. também
                                        influenciou de forma significativa a estrutura da comunidade de
                                        macroinvertebrados bentônicos por meio de grande diminuição da
                                        abundância relativa de Chironomidae. Astyanax lineatus não exerceu
                                        influência sobre os macroinvertebrados e matriz perifítica, enquanto
                                        que a espécie de Characidium teve exerceu influência significativa
                                        sobre aqueles componentes, mas mais discreta que no caso de
                                        Ancistrus sp.
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                                        aspectos Demográficos E Padrão Espacial De Myracroduon Urundeva M. Allemão (anacardiaceae) Na Floresta Estacional Semidecidual No Domínio Do Cerrado
                                        Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                                        Tipo Tese
                                        Data 22/06/2010
                                        Área ECOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Frederico Santos Lopes
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Érica de Souza Módena
                                          Banca
                                          • Flávia De Freitas Coelho
                                          • Flávio Antônio Maes dos Santos
                                          • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                          • Maria Cristina Medeiros Mazza
                                          • Rita De Cássia Quitete Portela
                                          Resumo
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                                            ecologia De Estradas: Influência Da Br-262 No Desflorestamento E Na Perda Da Fauna Silvestre Por Atropelamentos No Sudoeste Do Brasil, Ms
                                            Curso Doutorado em Ecologia e Conservação
                                            Tipo Tese
                                            Data 18/06/2010
                                            Área ECOLOGIA
                                            Orientador(es)
                                            • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Janaina Casella
                                              Banca
                                              • Alex Bager
                                              • Andreas Kindel
                                              • Maurício Eduardo Graipel
                                              • Simone Rodrigues de Freitas
                                              • Tatiana Mora Kuplich
                                              Resumo
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