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TRABALHO Ações
Ocupación de hábitat del mapache cangrejero (Procyon cancrivorus) en sabanas del Área Protegida Municipal Pampas del Yacuma en Beni, Bolivia
Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
Tipo Dissertação
Data 09/07/2018
Área ECOLOGIA
Orientador(es)
  • Guilherme de Miranda Mourão
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Zulia Regina Porcel Balboa
    Banca
    • Carolina Carvalho Cheida
    • Marcelo Oscar Bordignon
    • Rita de Cássia Bianchi
    Resumo Conocer los factores que influyen en la ocupación de hábitats por una especie, nos ayuda a comprender cómo esta interactúa con las características del paisaje y a tomar decisiones para su conservación. Algunos estudios encontraron que el mapache cangrejero (Procyon cancrivorus) depende de cuerpos de agua para alimentarse y de bosques para refugiarse, sin embargo, la información sobre su ecología y su relación con el paisaje es escasa. El objetivo de mi trabajo fue determinar qué factores del paisaje influyen la ocupación de P. cancrivorus durante la estación seca en un área ganadera en las sabanas inundadas del Beni. Utilicé transectos en cuadrantes de 1 km2 y 60 sitios de captura de cámara instalados en un área de 132.4 km2 y a través de modelos Single Season, estimé los efectos de la distancia al río principal (río Yacuma), pequeños cuerpos de agua y el porcentaje de cobertura de vegetación, en la probabilidad de ocupación y detección de esta especie. Registré un total de 193 cuadrantes y 201 fotos independientes. Los resultados tanto de trampas cámara como de transectos mostraron que la probabilidad de ocupación de la especie fue influenciada positivamente por la distancia al río principal. Contrario a mis expectativas, la ocupación de la especie no fue influenciada por hábitats cercanos a cuerpos de agua y con cobertura de bosque, pues mis resultados encontraron que el mapache cangrejero ocupa hábitats inmersos en las matrices de pastizales naturales y antropizados inundables asociados o no a parches o islas de bosque que están lejanos del río. Este estudio muestra que la ocupación de una especie de dieta oportunista como el mapache cangrejero, podría depender de estos ambientes que le brindan alimento y refugio, recursos determinados posiblemente por la estacionalidad. Esta podría ser una estrategia de forrajeo para la especie ya que al ocupar estas áreas, no necesitaría usar el rio principal, sin embargo, la presencia de predadores podría también explicar porque no ocupa el río. Por tanto, esta especie podría ser considerada una especialista de hábitats húmedos pero generalista a escala de paisaje al usar hábitats amplios. Es necesario abordar estudios sobre la conectividad del paisaje que posiblemente expliquen mejor la ocurrencia de la especie y su relación con el paisaje. Por otro lado, este proyecto muestra la importancia del área protegida “Pampas del Yacuma” que alberga tanto ecosistemas de sabanas como parches de bosque, los cuales son cruciales para la fauna existente.
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      The role of environment and the regional force in structuring the diversity of phyllostomid bats in the Neotropics
      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
      Tipo Dissertação
      Data 25/06/2018
      Área ECOLOGIA
      Orientador(es)
      • Nilton Carlos Caceres
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Ismari Ramirez Lucho
        Banca
        • Diogo Borges Provete
        • Erich Arnold Fischer
        • Gustavo Graciolli
        • Marcelo de Moraes Weber
        • Rudi Ricardo Laps
        Resumo Os mecanismos que mantêm e controlam os padrões de diversidade de espécies em escalas locais e regionais, assim como a extensão geográfica em os processos locais e regionais ocorrem, continuam a ser um tema central e controverso na ecologia. Nossa hipótese é de que as variáveis ambientais e regionais influenciam a riqueza e o turnover dos morcegos filostomídeos dos Neotrópicos mais fortemente que as condições ambientais locais, levando a uma maior variação na diversidade de espécies regionalmente do que localmente. Para representar a escala regional, dividimos a Região Neotropical em 147 células de 2° de latitude por 2° de longitude. Dentro de cada célula, pontos individuais de amostragem foram usados para medir a diversidade de espécies na escala local. Utilizamos a partição de variância para desvendar a contribuição do meio ambiente (representada pela temperatura, precipitação e ecorregiões) na variação da escala regional e local na riqueza e turnover das espécies. Descobrimos que o ambiente é um bom preditor da riqueza de espécies em escala regional. Nos também descobrimos que a riqueza de espécies de morcegos é mais alta em latitudes menores e que o turnover das espécies muda quase linearmente através da Região Neotropical do hemisfério sul para o norte. A pesar da associação do ambiente com a riqueza de espécies, a diversidade de espécies nos Neotrópicos foi impulsada principalmente pelo turnover. Nossos resultados sugerem que os processos regionais são muito influentes na diversidade geral de espécies do que os processos locais impulsados pelas condições ambientais.
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          Efeitos da heterogeneidade e complexidade do habitat sobre comunidades de aracnídeos
          Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
          Tipo Dissertação
          Data 30/05/2018
          Área ECOLOGIA
          Orientador(es)
          • Josue Raizer
          Coorientador(es)
          • Camila Aoki
          Orientando(s)
          • Bruno Arguelho Arrua
          Banca
          • Antonio Domingos Brescovit
          • Everton Tizo Pedroso
          • Fabio de Oliveira Roque
          • Francisco Valente Neto
          • Rogerio Rodrigues Faria
          Resumo Heterogeneidade e complexidade de habitat têm sido utilizadas para descrever as variações horizontal e vertical de estruturas de ambientes em pequenas e grandes escalas espacial. A hipótese da heterogeneidade ambiental vem sendo tratada em diversos estudos, com diferentes grupos taxonômicos. Esta hipótese prevê que a biodiversidade é maior em ambientes mais heterogêneos, pois a variedade de nichos é maior. Tais variações, têm sido frequentemente correlacionadas à fauna afim de identificar padrões que regem a estrutura das comunidades. Estudos com a fauna de aracnídeos e outros grupos taxonômicos indicam correlação positiva com heretogeneidade/complexidade do habitat, mas ainda existem controvérsias, com alguns estudos apontando para efeitos negativos ou neutros. Por meio deste trabalho fizemos uma revisão de literatura a fim de saber quais variáveis preditoras exercem efeitos sobre as comunidades de aranhas e se, de maneira geral, heterogeneidade ou complexidade de exerce efeitos sobre as comunidades de aranhas. Serapilheira, cobertura por arbustos, altitude, abundância de presas, altura da vegetação, cobertura herbáceas, umidade do solo, área, riqueza de plantas, diversidade de plantas e cobertura de dossel são variáveis que demonstraram exercer um efeito significativo sobre a fauna de aranhas. Fizemos também um estudo para verificar os efeitos da heterogeneidade e complexidade de habitat sobre aracnídeos de solo. Esse estudo foi conduzido no Maciço do Urucum, Corumbá – MS. Coletamos os aracnídeos utilizando armadilhas de queda (pitifall) e extratores de Winkler. A heterogeneidade e a complexidade de habitat foram estimadas através de imagens de satélite por meio do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI). No Maciço do Urucum, a comunidade de aracnídeos não está estruturada pela heterogeneidade e complexidade do habitat, mas há um efeito da altitude. A riqueza e composição de aracnídeos no Maciço do Urucum é afetada pela altitude. Picos de riqueza são encontrado em altitudes médias. A composição difere com o gradiente altitudinal.
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            Sucesso reprodutivo de Byrsonima cydoniifolia (Malpighiaceae) na presença de predadores generalistas de visitantes florais
            Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
            Tipo Dissertação
            Data 30/05/2018
            Área ECOLOGIA
            Orientador(es)
            • Josue Raizer
            Coorientador(es)
            • Camila Aoki
            Orientando(s)
            • Joana Roxinsky Teodoro
            Banca
            • André Rodrigo Rech
            • Augusto Cesar de Aquino Ribas
            • Denise Lange
            Resumo As plantas atraem uma série de invertebrados, os quais podem estabelecer interações mutualistas (como polinizadores) ou antagonistas (como pilhadores e herbívoros), e por esta razão, são comumente exploradas como locais de forragemanto por predadores generalistas. Entender essas interações é fundamental para a compreensão dos mecanismos que estruturam comunidades biológicas. Nesse sentido, realizamos uma revisão na literatura sobre informações a respeito de redes de interação tritróficas (aranhas-visitantes florais/herbívoros-plantas) e, posteriormente, testamos em campo os efeitos da presença de predadores generalistas (aranhas) sobre os visitantes florais e, consequentemente, sobre sucesso reprodutivo de uma espécie de planta (Byrsonima cydoniifolia, Malpighiaceae), conhecida popularmente como canjiqueira. A revisão mostrou que as aranhas podem exercer efeitos variados nessas redes (positivos, negativos ou neutros), e que essa variação depende da composição e números de elementos considerados dentro da rede, bem como do comportamento anti-predatório tanto de herbívoros como de polinizadores. No experimento realizado com canjiqueira, verificamos que a comunidade de aranhas apresenta um efeito positivo sobre o sucesso reprodutivo da planta, já que sua presença diminuiu a abundância de pilhadores e aumenta o peso de sementes dessa espécie. Isso demonstra a importância de considerar o papel dos diferentes níveis tróficos envolvidos na rede.
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              Área de vida, seleção de habitat e atividade diária de capivaras vivendo em uma área urbana
              Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
              Tipo Dissertação
              Data 29/05/2018
              Área ECOLOGIA
              Orientador(es)
              • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Samara Serra Medeiros
                Banca
                • Marcelo Oscar Bordignon
                • María José Corriale
                • Mauricio de Almeida Gomes
                • Ubiratan Piovezan
                Resumo A biodiversidade está constantemente ameaçada pela urbanização. No entanto, algumas espécies com maior plasticidade fenotípica conseguem se estabelecer nestes locais, alterando algumas de suas características. Mudanças comportamentais nos padrões de atividade e de movimentação podem reduzir os tamanhos das áreas de vida de algumas espécies que se estabelecem em áreas urbanas. Eu estudei o uso do espaço por capivaras num contexto urbano hipotetizando que: (i) as áreas de vida dos indivíduos fossem menores que nos ambientes naturais, (ii) eles selecionariam diferentes tipos de habitat ao longo do dia e (iii) exibiriam dois picos de atividade no dia. As áreas de vida estimadas por MCP nos ambientes urbanos (MÉDIA 35,28 ha) foram maiores que nos naturais (MÉDIA 12,50 ha). As capivaras selecionaram ambientes florestais e corpos d’água durante o dia e áreas abertas durante a noite, evitando áreas urbanas em todos os horários. Capivaras foram mais ativas nos períodos crepuscular e noturno e exibiram dois picos de movimentação que coincidiram com as mudanças na estratégia de seleção de habitat. Gramados em abundância e de fácil acesso, e a falta de predadores nos ambientes urbanos podem ter favorecido a expansão das áreas de vida das capivaras em comparação com estudos realizados em ambientes naturais. A evitação de áreas pavimentadas parece ser um padrão comum para espécies que habitam grandes centros urbanos. A seleção de corpos d’água, florestas e áreas abertas cobertas por gramíneas é característico do comportamento de capivaras. A presença de um mosaico de habitats que inclui florestas, áreas abertas e corpos d’água dentro das áreas urbanas favorece o estabelecimento de populações de capivaras em áreas urbanas. Entender como a urbanização influencia o uso do espaço, os padrões de atividade e a seleção de habitat destes animais pode contribuir para o estabelecimento de estratégias de manejo desta espécie nas cidades.
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                  Incorporando múltiplas contribuições da natureza para a humanidade na orientação de Transferência Fiscal Intergovernamental Ecológica
                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                  Tipo Dissertação
                  Data 10/05/2018
                  Área ECOLOGIA
                  Orientador(es)
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Fábio Padilha Bolzan
                      Banca
                      • Fabio de Oliveira Roque
                      • Leticia Couto Garcia Ribeiro
                      • Mauricio de Almeida Gomes
                      • Mauricio Stefanes
                      Resumo Instrumentos econômicos de política ambiental têm-se mostrado cada vez mais importantes em promover múltiplos benefícios da natureza para a humanidade. Aqui, utilizamos o instrumento econômico de transferência fiscal intergovernamental ecológica (TFE) brasileiro, denominado de ICMS-Ecológico, com o objetivo de analisar suas potenciais sinergias e “trade-offs” frente um conjunto de dados ambientais que informam diferentes alvos de conservação e contribuições da natureza no Estado de Mato Grosso do Sul. Sumarizamos nossos dados ambientais na escala municipal e então construímos uma matriz de correlação de Pearson a fim de avaliar as relações entre nosso conjunto de dados ambientais e também entre o esquema ICMS-Ecológico. Nossos resultados apontaram forte correlação positiva (> 0.9) entre o conjunto de dados ambientais, enquanto diante do esquema ICMS-Ecológico, tais correlações foram desprezíveis (~=0). Isso nos sugere que: 1) múltiplos benefícios são providos em um mesmo município independente do alvo de conservação ou contribuição da natureza e, 2) o descompasso entre o conjunto de dados ambientais e o ICMS-E sugere que fatores históricos, culturais e de gestão territorial podem ter levado a criação das áreas protegidas, sobretudo as unidades de conservação, sem considerar critérios ecológicos e de priorização. Por fim, este estudo permitiu uma visualização simplificada das potencialidades de cada município do Mato Grosso do Sul, indicando oportunidades de melhoria na distribuição de recursos públicos para a conservação, abrindo novas janelas para a utilização de esquemas mais equitativos que valorizem a conservação das múltiplas contribuições da natureza, incluindo incentivos para a conservação em áreas públicas e privadas.
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                        Efeitos de macroconsumidores em comunidades de macroinvertebrados bentônicos e processos ecossistêmicos em um rio cárstico
                        Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                        Tipo Dissertação
                        Data 09/05/2018
                        Área ECOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Fabio de Oliveira Roque
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Giovane Lima Vilhanueva
                          Banca
                          • Francisco Valente Neto
                          • Rafael Dettogni Guariento
                          • Yzel Rondon Súarez
                          Resumo Entender como os ecossistemas são afetados pela crescente perda de biodiversidade tem sido um desafio nos últimos anos. Em sistemas aquáticos, a perda de macroconsumidores resulta em diversos efeitos na produtividade primária do sistema, efeitos de cascata trófica, processamento de matéria orgânica e ciclagem de nutrientes. Porém, há uma lacuna de estudos referente aos ambientes aquáticos de paisagens cársticas. As paisagens cársticas apresentam um alto grau de endemismo de animais troglóbios e sofrem com o crescente impacto causado pela ação do homem. O nosso objetivo nesse estudo foi analisar como a perda de macroconsumidores pode afetar os processos ecossistêmicos em um rio cárstico. Para isso, os macroconsumidores (ex. peixes e camarões) foram excluídos por meio do método de exclusão elétrica a fim de testar potenciais efeitos destes nas comunidades de macroinvertebrados bentônicos, taxa de decaimento foliar e acúmulo de cálcio. A exclusão de macroconsumidores não apresentou efeitos na composição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos, nas taxas de decaimento foliar e acúmulo de cálcio. Porém, foram observados efeitos da exclusão dos macroconsumidores na abundância de grupos funcionais como os coletores e raspadores. Nossos resultados demonstraram que a propagação de efeitos causado por macroconsumidores parece ser contexto dependente. A exclusão dos macroconsumidores não levou a efeitos nos processos ecossistêmicos nesse sistema.
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                            Patrón alimenticio de murciélagos filostómidos en un gradiente de cobertura de vegetal nativa en la Serra da Bodoquena
                            Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                            Tipo Dissertação
                            Data 26/03/2018
                            Área ECOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Rafael Dettogni Guariento
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Neder Luis Oviedo Morales
                              Banca
                              • Ana Maria Rui
                              • Erich Arnold Fischer
                              • Marlon Zortéa
                              • Mauricio de Almeida Gomes
                              • Roberto Lobo Munin
                              Resumo La fragmentación y degradación del hábitat, son las dos causas principales que afectan la estructura de las comunidades de murciélagos. Así, los quirópteros son bio-indicadores de la calidad de hábitat y la salud de los ecosistemas, al responder a estas alteraciones ambientales son buenos objetos de estudio. En este sentido, el presente trabajo tuvo como objetivo estudiar la dieta de murciélagos frugívoros de la familia Phyllostomidae, a lo largo de un gradiente de cobertura vegetal en la Serra da Bodoquena, Brasil. Nuestros resultados muestran que no existe una relación directa entre las proporciones de cobertura vegetal sobre el patrón alimenticio de murciélagos frugívoros, donde la riqueza y composición de ítems en la dieta no presento cambios en los diferentes paisajes que conformaron el gradiente de cobertura vegetal. La amplia distribución espacial de plantas pioneras y la alta movilidad que presentan los murciélagos frugívoros les permiten forrajear áreas con distintos usos de la tierra como zonas de cultivo, pastos y diferentes estados sucesionales garantizando un suministro constante de alimentos, pues posiblemente utilizan parches con mayor grado conectividad para acceder a estos recursos. Creemos que la complementación del paisaje puede ser el factor que permita la persistencia de murciélagos frugívoros en paisajes altamente fragmentados.
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                                O EFEITO DE LUZ E NUTRIENTES SOBRE A ESTEQUIOMETRIA DO SÉSTON
                                Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                Data 23/03/2018
                                Área ECOLOGIA
                                Orientador(es)
                                  Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                    Banca
                                      Resumo A estequiometria ecológica busca compreender como a proporção entre os elementos influencia aspectos ecológicos através das demandas dos organismos e da composição elementar de seus alimentos. Produtores primários, bactérias, protozoários e elementos abióticos compõem o séston, que é a base de recursos dos consumidores primários em lagos e oceanos, e que pode se alterar sistematicamente com a razão luz:nutriente. A hipótese luz:nutriente estipula que os produtores primários de ambientes com muita luz possuem alta razão C:P enquanto que em baixa luminosidade possuem baixa razão C:P, sendo portanto a variação da razão luz:nutriente importante para afetar as taxas de herbivoria e fluxo de energia para níveis tróficos superiores. Neste estudo avaliamos a hipótese luz:nutriente em 100 lagos naturais e artificiais no Estado do Rio Grande do Norte e testamos se a variação da razão luz:nutriente afeta a estequiometria de séston (razão C:nutriente). Analisamos as características físico-químicas e limnológicas dos lagos, bem como quantificamos as biomassas de fitoplâncton e zooplâncton, além da composição fitoplanctônica. Encontramos variação nas características físico-químicas e biológicas dos lagos e uma relação positiva entre a razão luz:nutriente e a razão C:P do séston, indicando que o efeito da luz e dos nutrientes na sua estequiometria se dá de forma conjunta e também que a estequiometria do séston pode ser influenciada de forma aditiva pela contribuição relativa de cianobactérias para o fitoplâncton. Dessa forma, concluímos que a razão luz:nutriente é um fator determinante na variação da razão C:P do séston ao longo de uma ampla distribuição espacial de lagos, assim como a contribuição relativa de cianobactérias.
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                                        O EFEITO DE LUZ E NUTRIENTES SOBRE A ESTEQUIOMETRIA DO SÉSTON
                                        Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 23/03/2018
                                        Área ECOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Rafael Dettogni Guariento
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Yasmine Marçola de Souza
                                          Banca
                                          • Adriano Caliman Ferreira da Silva
                                          • Diogo Borges Provete
                                          • Fabio de Oliveira Roque
                                          • Simone Jaqueline Cardoso
                                          Resumo A estequiometria ecológica busca compreender como a proporção entre os elementos influencia aspectos ecológicos através das demandas dos organismos e da composição elementar de seus alimentos. Produtores primários, bactérias, protozoários e elementos abióticos compõem o séston, que é a base de recursos dos consumidores primários em lagos e oceanos, e que pode se alterar sistematicamente com a razão luz:nutriente. A hipótese luz:nutriente estipula que os produtores primários de ambientes com muita luz possuem alta razão C:P enquanto que em baixa luminosidade possuem baixa razão C:P, sendo portanto a variação da razão luz:nutriente importante para afetar as taxas de herbivoria e fluxo de energia para níveis tróficos superiores. Neste estudo avaliamos a hipótese luz:nutriente em 100 lagos naturais e artificiais no Estado do Rio Grande do Norte e testamos se a variação da razão luz:nutriente afeta a estequiometria de séston (razão C:nutriente). Analisamos as características físico-químicas e limnológicas dos lagos, bem como quantificamos as biomassas de fitoplâncton e zooplâncton, além da composição fitoplanctônica. Encontramos variação nas características físico-químicas e biológicas dos lagos e uma relação positiva entre a razão luz:nutriente e a razão C:P do séston, indicando que o efeito da luz e dos nutrientes na sua estequiometria se dá de forma conjunta e também que a estequiometria do séston pode ser influenciada de forma aditiva pela contribuição relativa de cianobactérias para o fitoplâncton. Dessa forma, concluímos que a razão luz:nutriente é um fator determinante na variação da razão C:P do séston ao longo de uma ampla distribuição espacial de lagos, assim como a contribuição relativa de cianobactérias.
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                                            INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NAS REDES ANTAGONISTAS MOSCA-MORCEGO EM DUAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA AMAZÔNIA CENTRAL BRASILEIRA
                                            Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                            Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                            Data 28/02/2018
                                            Área ECOLOGIA
                                            Orientador(es)
                                              Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                                Banca
                                                • ANALIA GLADYS AUTINO
                                                • Elizabete Captivo Lourenço
                                                • Enrique Reyes Novelo
                                                • Erich Arnold Fischer
                                                Resumo A relação moscas parasitas e morcegos são interações muito específicas que tem sido pouco testado no Neotrópico, esses parasitos têm distribuição cosmopolita mesmo que seus hospedeiros. As poucas investigações realizadas nesse campo têm encontrado que são muitos os fatores que influenciam nessa relação, além disso, concluíram que características próprias de ambos (moscas e morcegos) tem a sua contribuição. No presente estudo se pretende avaliar se fatores climáticos (chuva e seca) e o tipo de ambiente (várzea inundada e sem inundação) influenciam nas interações parasito-hospedeiro em moscas parasitas e morcegos. Para isso, o trabalho foi feito em duas bacias hidrográficas na floresta da Amazônia central brasileira, rio Purus e rio Madeira. Os morcegos foram coletados por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Amazónicas (INPA) utilizando redes de neblina ao nível de sub-bosque e abertas durante seis horas na noite; as moscas foram extraídas com pinças de ponta fina e depois identificadas no Laboratório de Sistemática, Ecologia e Evolução da universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande (Brasil). Foram coletadas no total, 2045 moscas parasitas de morcegos, agrupadas em duas famílias (Streblidae e Nycteribiidae), 13 géneros e 57 espécies, em 424 morcegos de três famílias (Phyllostomidae, Mormoopidae e Vespertilionidae), 21 géneros e 31 espécies. Os resultados não corroboram nossa primeira hipótese de que o clima e o ambiente influenciam a estrutura das comunidades dos morcegos e, por conseguinte das moscas, como uma resposta as mudanças dos seus hospedeiros, devido à alta especificidade nessa relação. Enquanto, os resultados das métricas nas redes de interação mosca-morcego, como a especialização, sim evidenciaram estar influenciadas pelos fatores ambientais estudados. Assim, neste trabalho se conclui que as associações nos organismos estudados, além de ser muito especificas, são sensíveis as mudanças ambientais no seu entorno, e elas encontrassem adaptadas a tais mudanças naturais. Pela primeira vez são estudadas estas interações na Amazônia central brasileira, contribuindo assim com o conhecimento do parasitismo nos morcegos do Neotrópico.
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                                                  INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NAS REDES ANTAGONISTAS MOSCA-MORCEGO EM DUAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA AMAZÔNIA CENTRAL BRASILEIRA
                                                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                  Tipo Dissertação
                                                  Data 28/02/2018
                                                  Área ECOLOGIA
                                                  Orientador(es)
                                                  • Gustavo Graciolli
                                                  Coorientador(es)
                                                    Orientando(s)
                                                    • Adrian Alonso Duran de la Ossa
                                                    Banca
                                                    • ANALIA GLADYS AUTINO
                                                    • Elizabete Captivo Lourenço
                                                    • Enrique Reyes Novelo
                                                    • Erich Arnold Fischer
                                                    • Romeo Alberto Saldana Vásquez
                                                    Resumo A relação moscas parasitas e morcegos são interações muito específicas que tem sido pouco testado no Neotrópico, esses parasitos têm distribuição cosmopolita mesmo que seus hospedeiros. As poucas investigações realizadas nesse campo têm encontrado que são muitos os fatores que influenciam nessa relação, além disso, concluíram que características próprias de ambos (moscas e morcegos) tem a sua contribuição. No presente estudo se pretende avaliar se fatores climáticos (chuva e seca) e o tipo de ambiente (várzea inundada e sem inundação) influenciam nas interações parasito-hospedeiro em moscas parasitas e morcegos. Para isso, o trabalho foi feito em duas bacias hidrográficas na floresta da Amazônia central brasileira, rio Purus e rio Madeira. Os morcegos foram coletados por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Amazónicas (INPA) utilizando redes de neblina ao nível de sub-bosque e abertas durante seis horas na noite; as moscas foram extraídas com pinças de ponta fina e depois identificadas no Laboratório de Sistemática, Ecologia e Evolução da universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande (Brasil). Foram coletadas no total, 2045 moscas parasitas de morcegos, agrupadas em duas famílias (Streblidae e Nycteribiidae), 13 géneros e 57 espécies, em 424 morcegos de três famílias (Phyllostomidae, Mormoopidae e Vespertilionidae), 21 géneros e 31 espécies. Os resultados não corroboram nossa primeira hipótese de que o clima e o ambiente influenciam a estrutura das comunidades dos morcegos e, por conseguinte das moscas, como uma resposta as mudanças dos seus hospedeiros, devido à alta especificidade nessa relação. Enquanto, os resultados das métricas nas redes de interação mosca-morcego, como a especialização, sim evidenciaram estar influenciadas pelos fatores ambientais estudados. Assim, neste trabalho se conclui que as associações nos organismos estudados, além de ser muito especificas, são sensíveis as mudanças ambientais no seu entorno, e elas encontrassem adaptadas a tais mudanças naturais. Pela primeira vez são estudadas estas interações na Amazônia central brasileira, contribuindo assim com o conhecimento do parasitismo nos morcegos do Neotrópico.
                                                    Palavras-chave: Amazônia, morcegos, Nycteribiidae, parasitismo, redes de
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                                                      Identificação de lacunas na conservação de morcegos no estado de Mato Grosso do Sul por meio de modelos de distribuição potencial de espécies
                                                      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                      Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                      Data 22/10/2017
                                                      Área ECOLOGIA
                                                      Orientador(es)
                                                      • Jose Manuel Ochoa Quintero
                                                      Coorientador(es)
                                                        Orientando(s)
                                                        • Elice Garcia Manhães
                                                        Banca
                                                        • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                                        • Ludmilla Moura de Souza Aguiar
                                                        • Reinaldo Francisco Ferreira Lourival
                                                        • Roberto Macedo Gamarra
                                                        • Sussi Missel pacheco
                                                        Resumo A análise de lacunas é uma ferramenta utilizada para dar base científica à tomada de decisões para a criação de áreas protegidas ou para validar áreas pré-existentes. Igualmente possibilita a identificação de regiões geográficas com alta concentração de espécies, mas que não estão inclusas nas áreas protegidas. Desse modo tem-se usado a modelagem preditiva de distribuição para reconhecer áreas com maior probabilidade de ocorrência de espécies. A rede de reservas brasileiras abrange, dentre outros domínios, dois “hotspots” de conservação: Cerrado e Mata Atlântica. Mato Grosso do Sul é um estado brasileiro que apresenta grande heterogeneidade ambiental, nele ocorrem os dois biomas considerados “hotspots” nacionais e a maior parte do Pantanal, que recebe os títulos de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Para proteger toda essa riqueza de ambientes e espécies, o estado de Mato Grosso do Sul conta com 133 áreas protegidas, mas apenas 1,29% são de Proteção Integral. Estudos recentes indicam a necessidade de criação de novas áreas protegidas na região, para garantir a conservação das populações vegetais, visto que as atuais são insuficientes e reforçam a teoria de terras sem valor. Neste estudo foi modelada a distribuição potencial de 54 espécies de morcegos que ocorrem em Mato Grosso do Sul, e apresentam acima de 15 registros diferentes de ocorrência. Todas as espécies modeladas estão representadas dentro da rede de unidades de conservação estaduais, porém, em uma porcentagem muito baixa de suas áreas potenciais de ocorrência. Segundo a informação sobre a distribuição potencial das espécies modeladas, a área de maior adequabilidade ambiental para os morcegos foi no Pantanal do Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia e na Serra da Bodoquena. O mapa também apresenta probabilidade média de riqueza potencial em áreas de lacunas de inventários de quirópteros no norte do Pantanal e uma faixa de sudeste a nordeste do estado. O direcionamento de estudos e inventários faunísticos nessas áreas poderá reduzir as lacunas no conhecimento não apenas de espécies de morcegos, mas também para outros grupos taxonômicos além de auxiliar a identificação de áreas prioritárias para a conservação como AICOMs e SICOMs.
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                                                          Efeito dos fatores locais e espaciais na estrutura de comunidade de Odonata em Lagoas permanentes na transição Cerrado Mata Atlântica
                                                          Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                          Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                          Data 10/10/2017
                                                          Área ECOLOGIA
                                                          Orientador(es)
                                                            Coorientador(es)
                                                            Orientando(s)
                                                              Banca
                                                              • Fabio de Oliveira Roque
                                                              • Leandro Juen
                                                              • Marciel Elio Rodrigues
                                                              Resumo Resumo: Este trabalho teve por objetivo investigar a importância relativa dos fatores ambientais locais e espaciais sobre a abundância, riqueza e composição de metacomunidades de Odonata em lagoas permanentes. O estudo foi realizado nas várzeas do Rio Ivinhema entre os meses de junho e setembro de 2016. Foram amostradas 32 lagoas permanentes. Coletamos 1.196 indivíduos, pertencentes à 39 espécies, 19 gêneros e três famílias, das quais 25 espécies pertencem à subordem Anisoptera e 14 à Zygoptera. Nossos resultados revelaram que a comunidade de Odonatas foi melhor explicada pelas variáveis ambientais (F4,23 = 1,97, P = 0,002). Preditores espaciais não apresentaram relação significativa com a variação na composição de espécies (F3,23 = 1,19, P = 0,229). Variáveis ambientais independentes da estrutura espacial explicaram 10% da variação na composição de espécies. Quando as subordens foram analisadas separadamente, a composição da comunidade de Zygoptera e de Anisoptera também foram explicadas pelos fatores ambientais. Contudo, em Zygoptera, o componente puramente ambiental apresentou maior explicação (F4,25 = 2,76, P = 0,002). As variáveis ambientais que melhor explicaramo padrão de distribuição da comunidade total de Odonata foram condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, temperatura da água e área.

                                                              Palavras-chave: metacomunidade, Odonata, lagoa.

                                                              Abstract: This work aimed to investigate the contribution of local environmental and spatial factors on the abundance, wealth and metacommunity composition of Odonata in permanent ponds. The study was conducted in the floodplains of the Ivinhema River between June and September 2016. Collect 1.196 individuals, belonging to the 39 species, 19 genera and three families, of which 25 species belonging to the suborder Anisoptera and 14 the Zygoptera. Our results revealed that the community of Odonata was best explained by environmental variables (F4 = 1.97 .23, P = 0.002). Spatial predictors showed no significant relationship with the variation in species composition (.23 F3 = 1.19, P = 0.229). Environmental variables independent of spatial structure explained 10% of the variation in species composition. When the suborders were analyzed separately, the composition of the community of Zygoptera and Anisoptera were also explained by environmental factors. However, in Zygoptera, the purely environmental component was more explanation (F4 .25 = 2.76, P = 0.002). The environmental variables that best explain the pattern of distribution of total community of Odonata were electrical conductivity, dissolved oxygen, temperature of the water and the area.
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                                                              Efeito dos fatores locais e espaciais na estrutura de comunidade de Odonata em Lagoas permanentes na transição Cerrado Mata Atlântica
                                                              Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                              Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                              Data 10/10/2017
                                                              Área ECOLOGIA
                                                              Orientador(es)
                                                              • Danilo Bandini Ribeiro
                                                              Coorientador(es)
                                                                Orientando(s)
                                                                • Alessandra dos Santos Venturini do Prado
                                                                Banca
                                                                • Fabio de Oliveira Roque
                                                                • Leandro Juen
                                                                • Marciel Elio Rodrigues
                                                                Resumo Resumo: Este trabalho teve por objetivo investigar a importância relativa dos fatores ambientais locais e espaciais sobre a abundância, riqueza e composição de metacomunidades de Odonata em lagoas permanentes. O estudo foi realizado nas várzeas do Rio Ivinhema entre os meses de junho e setembro de 2016. Foram amostradas 32 lagoas permanentes. Coletamos 1.196 indivíduos, pertencentes à 39 espécies, 19 gêneros e três famílias, das quais 25 espécies pertencem à subordem Anisoptera e 14 à Zygoptera. Nossos resultados revelaram que a comunidade de Odonatas foi melhor explicada pelas variáveis ambientais (F4,23 = 1,97, P = 0,002). Preditores espaciais não apresentaram relação significativa com a variação na composição de espécies (F3,23 = 1,19, P = 0,229). Variáveis ambientais independentes da estrutura espacial explicaram 10% da variação na composição de espécies. Quando as subordens foram analisadas separadamente, a composição da comunidade de Zygoptera e de Anisoptera também foram explicadas pelos fatores ambientais. Contudo, em Zygoptera, o componente puramente ambiental apresentou maior explicação (F4,25 = 2,76, P = 0,002). As variáveis ambientais que melhor explicaramo padrão de distribuição da comunidade total de Odonata foram condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, temperatura da água e área.

                                                                Palavras-chave: metacomunidade, Odonata, lagoa.

                                                                Abstract: This work aimed to investigate the contribution of local environmental and spatial factors on the abundance, wealth and metacommunity composition of Odonata in permanent ponds. The study was conducted in the floodplains of the Ivinhema River between June and September 2016. Collect 1.196 individuals, belonging to the 39 species, 19 genera and three families, of which 25 species belonging to the suborder Anisoptera and 14 the Zygoptera. Our results revealed that the community of Odonata was best explained by environmental variables (F4 = 1.97 .23, P = 0.002). Spatial predictors showed no significant relationship with the variation in species composition (.23 F3 = 1.19, P = 0.229). Environmental variables independent of spatial structure explained 10% of the variation in species composition. When the suborders were analyzed separately, the composition of the community of Zygoptera and Anisoptera were also explained by environmental factors. However, in Zygoptera, the purely environmental component was more explanation (F4 .25 = 2.76, P = 0.002). The environmental variables that best explain the pattern of distribution of total community of Odonata were electrical conductivity, dissolved oxygen, temperature of the water and the area.
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                                                                  Identificação de lacunas na conservação de morcegos no estado de Mato Grosso do Sul por meio de modelos de distribuição potencial de espécies
                                                                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                                  Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                                  Data 22/09/2017
                                                                  Área ECOLOGIA
                                                                  Orientador(es)
                                                                    Coorientador(es)
                                                                    Orientando(s)
                                                                      Banca
                                                                      • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                                                      • Ludmilla Moura de Souza Aguiar
                                                                      • Reinaldo Francisco Ferreira Lourival
                                                                      • Roberto Macedo Gamarra
                                                                      Resumo A análise de lacunas é uma ferramenta utilizada para dar base científica à tomada de decisões para a criação de áreas protegidas ou para validar áreas pré-existentes. Igualmente possibilita a identificação de regiões geográficas com alta concentração de espécies, mas que não estão inclusas nas áreas protegidas. Desse modo tem-se usado a modelagem preditiva de distribuição para reconhecer áreas com maior probabilidade de ocorrência de espécies. A rede de reservas brasileiras abrange, dentre outros domínios, dois “hotspots” de conservação: Cerrado e Mata Atlântica. Mato Grosso do Sul é um estado brasileiro que apresenta grande heterogeneidade ambiental, nele ocorrem os dois biomas considerados “hotspots” nacionais e a maior parte do Pantanal, que recebe os títulos de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Para proteger toda essa riqueza de ambientes e espécies, o estado de Mato Grosso do Sul conta com 133 áreas protegidas, mas apenas 1,29% são de Proteção Integral. Estudos recentes indicam a necessidade de criação de novas áreas protegidas na região, para garantir a conservação das populações vegetais, visto que as atuais são insuficientes e reforçam a teoria de terras sem valor. Neste estudo foi modelada a distribuição potencial de 54 espécies de morcegos que ocorrem em Mato Grosso do Sul, e apresentam acima de 15 registros diferentes de ocorrência. Todas as espécies modeladas estão representadas dentro da rede de unidades de conservação estaduais, porém, em uma porcentagem muito baixa de suas áreas potenciais de ocorrência. Segundo a informação sobre a distribuição potencial das espécies modeladas, a área de maior adequabilidade ambiental para os morcegos foi no Pantanal do Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia e na Serra da Bodoquena. O mapa também apresenta probabilidade média de riqueza potencial em áreas de lacunas de inventários de quirópteros no norte do Pantanal e uma faixa de sudeste a nordeste do estado. O direcionamento de estudos e inventários faunísticos nessas áreas poderá reduzir as lacunas no conhecimento não apenas de espécies de morcegos, mas também para outros grupos taxonômicos além de auxiliar a identificação de áreas prioritárias para a conservação como AICOMs e SICOMs.
                                                                      Download
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                                                                      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                                      Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                                      Data 22/09/2017
                                                                      Área ECOLOGIA
                                                                      Orientador(es)
                                                                        Coorientador(es)
                                                                        Orientando(s)
                                                                          Banca
                                                                            Resumo A análise de lacunas é uma ferramenta utilizada para dar base científica à tomada de decisões para a criação de áreas protegidas ou para validar áreas pré-existentes. Igualmente possibilita a identificação de regiões geográficas com alta concentração de espécies, mas que não estão inclusas nas áreas protegidas. Desse modo tem-se usado a modelagem preditiva de distribuição para reconhecer áreas com maior probabilidade de ocorrência de espécies. A rede de reservas brasileiras abrange, dentre outros domínios, dois “hotspots” de conservação: Cerrado e Mata Atlântica. Mato Grosso do Sul é um estado brasileiro que apresenta grande heterogeneidade ambiental, nele ocorrem os dois biomas considerados “hotspots” nacionais e a maior parte do Pantanal, que recebe os títulos de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Para proteger toda essa riqueza de ambientes e espécies, o estado de Mato Grosso do Sul conta com 133 áreas protegidas, mas apenas 1,29% são de Proteção Integral. Estudos recentes indicam a necessidade de criação de novas áreas protegidas na região, para garantir a conservação das populações vegetais, visto que as atuais são insuficientes e reforçam a teoria de terras sem valor. Neste estudo foi modelada a distribuição potencial de 54 espécies de morcegos que ocorrem em Mato Grosso do Sul, e apresentam acima de 15 registros diferentes de ocorrência. Todas as espécies modeladas estão representadas dentro da rede de unidades de conservação estaduais, porém, em uma porcentagem muito baixa de suas áreas potenciais de ocorrência. Segundo a informação sobre a distribuição potencial das espécies modeladas, a área de maior adequabilidade ambiental para os morcegos foi no Pantanal do Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia e na Serra da Bodoquena. O mapa também apresenta probabilidade média de riqueza potencial em áreas de lacunas de inventários de quirópteros no norte do Pantanal e uma faixa de sudeste a nordeste do estado. O direcionamento de estudos e inventários faunísticos nessas áreas poderá reduzir as lacunas no conhecimento não apenas de espécies de morcegos, mas também para outros grupos taxonômicos além de auxiliar a identificação de áreas prioritárias para a conservação como AICOMs e SICOMs.
                                                                            Download
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                                                                              Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                                              Tipo Trabalho de Conclusão de Curso
                                                                              Data 22/09/2017
                                                                              Área ECOLOGIA
                                                                              Orientador(es)
                                                                                Coorientador(es)
                                                                                Orientando(s)
                                                                                  Banca
                                                                                  • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                                                                  • Ludmilla Moura de Souza Aguiar
                                                                                  • Reinaldo Francisco Ferreira Lourival
                                                                                  • Roberto Macedo Gamarra
                                                                                  Resumo A análise de lacunas é uma ferramenta utilizada para dar base científica à tomada de decisões para a criação de áreas protegidas ou para validar áreas pré-existentes. Igualmente possibilita a identificação de regiões geográficas com alta concentração de espécies, mas que não estão inclusas nas áreas protegidas. Desse modo tem-se usado a modelagem preditiva de distribuição para reconhecer áreas com maior probabilidade de ocorrência de espécies. A rede de reservas brasileiras abrange, dentre outros domínios, dois “hotspots” de conservação: Cerrado e Mata Atlântica. Mato Grosso do Sul é um estado brasileiro que apresenta grande heterogeneidade ambiental, nele ocorrem os dois biomas considerados “hotspots” nacionais e a maior parte do Pantanal, que recebe os títulos de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Para proteger toda essa riqueza de ambientes e espécies, o estado de Mato Grosso do Sul conta com 133 áreas protegidas, mas apenas 1,29% são de Proteção Integral. Estudos recentes indicam a necessidade de criação de novas áreas protegidas na região, para garantir a conservação das populações vegetais, visto que as atuais são insuficientes e reforçam a teoria de terras sem valor. Neste estudo foi modelada a distribuição potencial de 54 espécies de morcegos que ocorrem em Mato Grosso do Sul, e apresentam acima de 15 registros diferentes de ocorrência. Todas as espécies modeladas estão representadas dentro da rede de unidades de conservação estaduais, porém, em uma porcentagem muito baixa de suas áreas potenciais de ocorrência. Segundo a informação sobre a distribuição potencial das espécies modeladas, a área de maior adequabilidade ambiental para os morcegos foi no Pantanal do Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia e na Serra da Bodoquena. O mapa também apresenta probabilidade média de riqueza potencial em áreas de lacunas de inventários de quirópteros no norte do Pantanal e uma faixa de sudeste a nordeste do estado. O direcionamento de estudos e inventários faunísticos nessas áreas poderá reduzir as lacunas no conhecimento não apenas de espécies de morcegos, mas também para outros grupos taxonômicos além de auxiliar a identificação de áreas prioritárias para a conservação como AICOMs e SICOMs.
                                                                                  Download
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                                                                                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                                                  Tipo Dissertação
                                                                                  Data 01/09/2017
                                                                                  Área ECOLOGIA
                                                                                  Orientador(es)
                                                                                    Coorientador(es)
                                                                                    Orientando(s)
                                                                                      Banca
                                                                                      • Beatriz de Mello Beisiegel
                                                                                      • Grasiela Edith de Oliveira Porfirio Petry
                                                                                      • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
                                                                                      • Rita de Cássia Bianchi
                                                                                      Resumo O quati (Nasua nasua) é um carnívoro de médio porte de hábito diurno e crepuscular, que ocorre ao longo da América do Sul. Os quatis são generalistas, se alimentando, principalmente, de frutos e insetos. Devido aos hábitos alimentares e a elevada abundância que esses animais apresentam nos locais onde ocupam é esperado que os quatis desenvolvam um importante papel nas dinâmicas ecológicas florestais. No entanto, pouco se sabe sobre esses animais. Este estudo teve como objetivo descrever a biologia social, área de uso, sobreposição espacial, seleção de habitat e áreas de uso intensivo e recursividade dos quatis. Para melhor compreendermos a ecologia desses animais, também investigamos a viabilidade de localizar os ninhos após as coletas de dados via GPS-telemetria. O estudo foi realizado em uma Fazenda do Pantanal da Nhecolândia, Mato Grosso do sul, entre novembro de 2015 e agosto de 2016. Para capturar os quatis, utilizamos armadilhas do tipo grade e três tipos diferentes de isca. Dez quatis foram equipados com colar-GPS, dos quais oito forneceram dados de movimentação. Durante as capturas, notamos diversas cicatrizes e lacerações nos animais, a maior parte em machos e apenas uma observação em uma fêmea. Durante as atividades de monitoramento, presenciamos uma ocasião em que um quati macho acompanhava um grupo social fora do período reprodutivo, o que não é usual para a espécie. A maior parte das interações entre machos e fêmeas ocorreu durante o período reprodutivo, que neste estudo aconteceu entre os meses de agosto e dezembro. Durante o estudo, registramos a morte de apenas um indivíduo. As investigações dos prováveis ninhos pós-análise de dados foram promissoras e encontramos os locais de dormida entre 62 a 90% das ocasiões. Alguns locais de dormida não resultaram em ninhos, mas foram associados com o uso de palmeiras como local de descanso noturno. Os locais de dormida foram reutilizados em diferentes dias de monitoramento e compartilhados com outros indivíduos da espécie. Os dados de movimentação dos quatis monitorados nos forneceram um total de 29767 localizações (3720 ± 2804), obtidas, em média, durante 36,7 dias (12-59; ± 15,70) de monitoramento por animal. Os quatis apresentaram uma área de uso entre 0,40 a 7,44 km², estimadas pelo método Kernel Fixo 95%. As áreas de uso também foram calculadas pelo método “biased random bridge kernel method/movement based kernel estimation” (BRB). Os valores encontrados a partir dessa abordagem variaram entre 0,41 a 2,40 km² e não diferiram significativamente do primeiro método. De forma geral, os quatis apresentaram diversas áreas de uso intensivo e de recursividade, onde permaneceram um maior tempo médio e para onde retornaram mais vezes. As localizações dos ninhos desses animais coincidiram com essas áreas, o que pode indicar diferentes estratégias de uso do espaço. De forma geral, os quatis selecionaram as florestas em diferentes contextos da ecologia espacial: durante a alocação da área de uso na paisagem, para a localização dos ninhos e durante suas atividades diárias.
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                                                                                      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                                                                      Tipo Artigo Científico
                                                                                      Data 01/09/2017
                                                                                      Área ECOLOGIA
                                                                                      Orientador(es)
                                                                                      • Guilherme de Miranda Mourão
                                                                                      Coorientador(es)
                                                                                        Orientando(s)
                                                                                        • Carolina Martins Garcia
                                                                                        Banca
                                                                                        • Beatriz de Mello Beisiegel
                                                                                        • Grasiela Edith de Oliveira Porfirio Petry
                                                                                        • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
                                                                                        • Rita de Cássia Bianchi
                                                                                        Resumo O quati (Nasua nasua) é um carnívoro de médio porte de hábito diurno e crepuscular, que ocorre ao longo da América do Sul. Os quatis são generalistas, se alimentando, principalmente, de frutos e insetos. Devido aos hábitos alimentares e a elevada abundância que esses animais apresentam nos locais onde ocupam é esperado que os quatis desenvolvam um importante papel nas dinâmicas ecológicas florestais. No entanto, pouco se sabe sobre esses animais. Este estudo teve como objetivo descrever a biologia social, área de uso, sobreposição espacial, seleção de habitat e áreas de uso intensivo e recursividade dos quatis. Para melhor compreendermos a ecologia desses animais, também investigamos a viabilidade de localizar os ninhos após as coletas de dados via GPS-telemetria. O estudo foi realizado em uma Fazenda do Pantanal da Nhecolândia, Mato Grosso do sul, entre novembro de 2015 e agosto de 2016. Para capturar os quatis, utilizamos armadilhas do tipo grade e três tipos diferentes de isca. Dez quatis foram equipados com colar-GPS, dos quais oito forneceram dados de movimentação. Durante as capturas, notamos diversas cicatrizes e lacerações nos animais, a maior parte em machos e apenas uma observação em uma fêmea. Durante as atividades de monitoramento, presenciamos uma ocasião em que um quati macho acompanhava um grupo social fora do período reprodutivo, o que não é usual para a espécie. A maior parte das interações entre machos e fêmeas ocorreu durante o período reprodutivo, que neste estudo aconteceu entre os meses de agosto e dezembro. Durante o estudo, registramos a morte de apenas um indivíduo. As investigações dos prováveis ninhos pós-análise de dados foram promissoras e encontramos os locais de dormida entre 62 a 90% das ocasiões. Alguns locais de dormida não resultaram em ninhos, mas foram associados com o uso de palmeiras como local de descanso noturno. Os locais de dormida foram reutilizados em diferentes dias de monitoramento e compartilhados com outros indivíduos da espécie. Os dados de movimentação dos quatis monitorados nos forneceram um total de 29767 localizações (3720 ± 2804), obtidas, em média, durante 36,7 dias (12-59; ± 15,70) de monitoramento por animal. Os quatis apresentaram uma área de uso entre 0,40 a 7,44 km², estimadas pelo método Kernel Fixo 95%. As áreas de uso também foram calculadas pelo método “biased random bridge kernel method/movement based kernel estimation” (BRB). Os valores encontrados a partir dessa abordagem variaram entre 0,41 a 2,40 km² e não diferiram significativamente do primeiro método. De forma geral, os quatis apresentaram diversas áreas de uso intensivo e de recursividade, onde permaneceram um maior tempo médio e para onde retornaram mais vezes. As localizações dos ninhos desses animais coincidiram com essas áreas, o que pode indicar diferentes estratégias de uso do espaço. De forma geral, os quatis selecionaram as florestas em diferentes contextos da ecologia espacial: durante a alocação da área de uso na paisagem, para a localização dos ninhos e durante suas atividades diárias.
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