Doutorado em Educação

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
EDUCAÇÃO SUPERIOR E A POLÍTICA AFIRMATIVAS NA UFMS: ingresso e permanência de negros/as cotistas na graduação de 2013 a 2020
Curso Doutorado em Educação
Tipo Tese
Data 15/03/2024
Área EDUCAÇÃO
Orientador(es)
  • Eugenia Portela de Siqueira Marques
Orientando(s)
  • Ana Paula Oliveira dos Santos
Banca
  • Alexandra Ayach Anache
  • Carina Elisabeth Maciel
  • Dyane Brito Reis Santos
  • Eugenia Portela de Siqueira Marques
  • Margarita Victoria Rodriguez
  • Reinaldo dos Santos
Resumo
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    FORMAÇÃO DE PROFESSORES, EDUCAÇÃO E IDEOLOGIA: ANÁLISE DA BNC-FORMAÇÃO INICIAL
    Curso Doutorado em Educação
    Tipo Tese
    Data 07/03/2024
    Área EDUCAÇÃO
    Orientador(es)
    • Celia Beatriz Piatti
    Orientando(s)
    • Aline Cristina Santana Rossi
    Banca
    • Armando Marino Filho
    • Celia Beatriz Piatti
    • Flavia Wegrzyn Magrinelli Martinez
    • Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho
    • Marilda Goncalves Dias Facci
    • Sonia da Cunha Urt
    Resumo
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      FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS A CURRÍCULOS DE MATEMÁTICA: tessituras possíveis em tempos de pandemia
      Curso Doutorado em Educação
      Tipo Tese
      Data 26/02/2024
      Área EDUCAÇÃO
      Orientador(es)
      • Suely Scherer
      Orientando(s)
      • Stelamara Souza Pereira
      Banca
      • Carla Regina Mariano da Silva
      • Frederico Fonseca Fernandes
      • Gláucia da Silva Brito
      • Maria Candido Borges de Moraes
      • Patricia Sandalo Pereira
      • Sandra Novais Sousa
      • Suely Scherer
      Resumo
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        EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHECIMENTOS ESPECIALIZADOS NOS TEXTOS/DOCUMENTOS CURRICULARES DOS ESTADOS DE GOIÁS E MATO GROSSO DO SUL
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 07/12/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
        • Fabiany de Cassia Tavares Silva
        Orientando(s)
        • Katya Bonfim Ataides Smiljanic
        Banca
        • Airton José Vinholi Júnior
        • Celia Beatriz Piatti
        • Christiane Caetano Martins Fernandes
        • Fabiany de Cassia Tavares Silva
        • GENYLTON ODILON REGO DA ROCHA
        • Juares da Silva Thiesen
        Resumo Este estudo é parte do Programa de Pesquisas desenvolvido no Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório de Cultura Escolar (OCE), que se dedica à análise de textos/documentos curriculares pensados para contextos de educação formal e não formal. Nesse cenário, nossa pesquisa se concentra nos conhecimentos especializados relacionados à Educação Ambiental (EA) voltada para o ensino fundamental, em que investigamos materiais produzidos pelas redes estaduais de ensino de Goiás (GO) e Mato Grosso do Sul (MS), ambos estados da região Centro-Oeste, no período entre 2009 e 2019, considerando as mudanças ocorridas após a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017. O objetivo principal deste estudo é mapear com base no campo científico da EA, os conhecimentos considerados especializados, bem como, a distribuição nos textos/documentos curriculares para o ensino fundamental, nas redes estaduais de ensino dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Para orientar nossa abordagem metodológica, recorremos à praxiologia bourdesiana, explorando conceitos como campo, habitus, capital e violência simbólica, os quais conceitos nos ajudam a compreender as condições que moldam a vida das pessoas em função de suas posições sociais e a internalização dessas condições, o que, por sua vez, pode nos auxiliar na identificação das normas e regras que regem o campo da EA. Para realizar a análise, escolhemos áreas-chave baseadas em fundamentos conceituais, como Meio Ambiente e Sustentabilidade, e em proposições metodológicas, como Educação Ambiental e Educação para o Consumo. Nesse sentido, os conhecimentos especializados que identificamos moldam a EA como uma “nova ciência” curricularizada, apontando-a como um campo em constante evolução, questionando paradigmas estabelecidos, conceitos e temas propagados por organizações internacionais e nacionais e agências de pesquisa, por meio da seleção seletiva e arbitrária de um vasto conjunto de possibilidades interdisciplinares.
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        MULHERES, DOCÊNCIA E CIÊNCIA: EPISÓDIOS DA CARREIRA CIENTÍFICA DE PROFESSORAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 04/12/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
        • Josiane Peres Goncalves
        Orientando(s)
        • Zelia Vieira de Quevedo Bakargi
        Banca
        • Alessandra Cristina Furtado
        • Celia Beatriz Piatti
        • Janete Rosa da Fonseca
        • Josiane Peres Goncalves
        • Leia Teixeira Lacerda
        • Sonia da Cunha Urt
        Resumo A temática mulheres na ciência traz à luz as mulheres atuantes enquanto educadoras e
        pesquisadoras na academia, em especial na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
        (UFMS), viabilizando uma discussão sobre os meandros destas trajetórias, desvelando seu
        percurso escolar, seu contexto sócio-cultural e suas práticas, visto que se compreende a
        necessidade de evidenciar as especificidades das trajetórias das mulheres em seu fazer
        científico. Nossa tese é a de que a estabilidade transmitida pelos responsáveis, em
        convergência com a valorização e o incentivo das práticas de estudo e atenuação da
        socialização de gênero feminino, são preponderantes para as mulheres terem êxito na carreira
        acadêmica e se posicionarem no campo mais assertivamente. Para promover tal discussão, o
        arcabouço teórico desta pesquisa se utiliza dos conceitos bourdieusianos, especialmente de
        habitus, conceituado enquanto um sistema único de disposições para a ação, planejado por
        cada um em relação à posição que ocupa na estrutura social. Para melhor compreensão da
        universidade enquanto campo, evocamos o conceito de campo científico, uma estrutura em
        que agentes ocupam posições a partir do acúmulo de capital científico e, para compreender os
        recursos que possibilitam o avanço no campo utilizou-se o conceito de capital, o qual remete
        às vantagens culturais, materiais ou sociais que indivíduos ou famílias mobilizam. A falta ou
        insuficiência deste capital pode submeter o indivíduo à violência simbólica, também um
        conceito bourdieusiano, visto que, não estando de posse da cultura da classe dominante, sofre
        marginalização e discriminações. Nosso objetivo é analisar quais aspectos das vivências e
        práticas das educadoras/cientistas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
        constituídas nos habitus primário, de gênero e escolar ratificam ou rompem com a igualdade
        de gêneros pressuposta no campo científico. Para tanto, realizou-se a Revisão Bibliográfica
        das produções científicas relativas ao tema e a análise das vivências e práticas das agentes no
        que tange à perspectiva de gênero, objetivando verificar se estas práticas ratificam a exigência
        de um modelo masculino de carreira. A metodologia utilizada adotou procedimentos da
        pesquisa qualitativa, cujos instrumentos de investigação direciona-se para o delineamento
        sócio-histórico-cultural da instituição e para os modos com que se estabeleceram os
        mecanismos de manutenção deste status quo, o qual visa a desestimular a criação de modos
        “destoantes” de se produzir ciência, como ocorre com as pesquisas sob o viés de gênero. Para
        tanto, paralelamente à construção do arcabouço teórico, procedeu-se à realização da Revisão
        Bibliográfica, e, após aprovação junto ao CEP, efetuamos a realização de 8 (oito) entrevistas,
        com docentes do sexo feminino, concursadas na UFMS, e vinculadas a um Programa de
        Pós-graduação. Após a efetivação da pesquisa, com questões relativas à identificação e quanto
        à vida familiar e escolar/acadêmica, posteriormente tratando de sua compreensão do que
        significa ser mulher procedeu-se à análise, na qual problematizou as trajetórias e os
        mecanismos que a universidade tem adotado, ou não, para efetivar a igualdade de gêneros
        neste campo tão repleto de disputas como o campo científico, personificado pela UFMS. As
        análises apontam que os capitais necessários para desenvolvimento desta carreira são
        fomentados pelos familiares/responsáveis, proporcionando condições afetivas, emocionais e
        empoderamento de gênero, além da infra-estrutura material essencial para sua formação,
        viabilizando assim a eficácia e a regularidade das práticas necessárias ao desenvolvimento dos
        capitais cultural e social que as oportunizaram o acesso, o êxito e a permanência no campo
        científico.
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        PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO EM MINEIROS-GO: práxis, emancipação e transformação social
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 01/12/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
        • Celia Beatriz Piatti
        Orientando(s)
        • Wanda Pereira de Lima
        Banca
        • Ana Maria Sotero Pereira
        • Celia Beatriz Piatti
        • Icleia Albuquerque de Vargas
        • Paulo Fioravante Giareta
        • Sonia da Cunha Urt
        • Suely dos Santos Silva
        Resumo Este trabalho, associado à linha de pesquisa “Processos formativos, práticas educativas, diferenças”, tem como objetivo conhecer as práticas pedagógicas realizadas pelos docentes das escolas do campo no município de Mineiros-GO a fim de analisar a educação escolar como prática social, como práxis emancipadora e transformadora do lócus. Compõem o objeto de estudo as práticas pedagógicas dos docentes que atuam em escolas do campo. O problema de pesquisa parte da seguinte questão: As práticas pedagógicas realizadas pelos docentes das escolas do campo da rede municipal de Mineiros-GO podem evidenciar suas dificuldades ou fragilidades e/ou avanços com relação à mediação da educação como prática social, como processo construtivo permanente de emancipação humana, como interpretação do mundo e como processo político de sua transformação? Por meio da fundamentação teórica pautada na teoria histórico-cultural com base no materialismo histórico-dialético, foi possível compreender as contradições que permeiam a temática envolvida e contextualizar o processo sócio-histórico de desenvolvimento do homem na sociedade de classes. Para tanto, analisou-se o Projeto Político Pedagógico de oito escolas e foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito docentes e uma coordenadora pedagógica, com o intuito de entender as interfaces da prática pedagógica e se elas dialogam em uma perspectiva de prática social, como práxis emancipadora e transformadora do lócus. Os resultados demonstraram que reconhecer a prática pedagógica como prática social vai além dos muros da escola, pois carrega em si a concepção de homem, de sociedade, de educação escolar e de conhecimento. Portanto, não há dúvida de que os avanços para uma prática emancipatória na perspectiva da práxis na educação do campo analisada no território mineirense constitui um movimento para a transformação do sujeito; e embora ela possa se concretizar, ainda apresenta um grande desafio em relação à articulação de um projeto de escola do campo com práticas sociais que seguem o percurso para a emancipação e transformação social em territórios marcados pela hegemonia da agricultura capitalista. Empreende-se que os processos formativos nas escolas do campo devem conduzir à humanização, por meio do ensino de conhecimentos que sigam a favor da desalienação dos indivíduos e contribua para que possam se apropriar da riqueza cultural e ampliar as potencialidades de relações com o território campesino.




        Palavras-chave: Prática Pedagógica; Escola do Campo; Educação do Campo; Emancipação.
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        POLÍTICA DE IMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA NA MODALIDADE EAD EM CURSOS PRESENCIAIS DE GRADUAÇÃO: o caso da UFMS e UFG
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 28/11/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
        • Carina Elisabeth Maciel
        Orientando(s)
        • Kelly Cristina da Silva Ruas
        Banca
        • Carina Elisabeth Maciel
        • Daniela da Costa Britto Pereira Lima
        • Dirceu Santos Silva
        • Margarita Victoria Rodriguez
        • Maria Cristina Lima Paniago
        • Silvia Helena Andrade de Brito
        Resumo O tema desta pesquisa versa sobre a oferta de carga horária por meio da modalidade Educação a Distância (EaD) em cursos presenciais de graduação, com foco nas políticas institucionais. A proposta de pesquisa se justifica pela constatação de que, nos últimos anos, no Brasil, tem ocorrido uma expansão da oferta do ensino a distância, sendo que, a partir do ano de 2001, já se tem, especificamente, a possibilidade legal de se ofertar parte da carga horária na modalidade EaD nos cursos presenciais de graduação. Observa-se, ainda, que, de 2001 a 2019, já foram publicadas cinco diferentes portarias sobre o tema, a mais recente que revoga a anterior, estabeleceu um novo marco legal para o setor. Dado este fenômeno, faz-se necessário investigar a trajetória das políticas que institucionalizam a oferta da carga horária na modalidade EaD em cursos presenciais de graduação. Esta investigação está vinculada à linha de pesquisa História, Políticas, Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem como objetivo geral analisar a implementação da carga horária na modalidade EaD em cursos presenciais de graduação das universidades federais de Mato Grosso do Sul (UFMS) e de Goiás (UFG), com base nos procedimentos adotados por estas instituições até o ano de 2019. A pesquisa corresponde a um estudo de caso comparativo ou múltiplo, e tem como locus de investigação a UFMS e a UFG. Metodologicamente, o estudo adota a abordagem qualitativa, desenvolvida na perspectiva do ciclo de investigação proposto por Minayo (2005). Na pesquisa de campo, optou-se por utilizar dois procedimentos para a coleta dos dados: análise documental, por meio de documentos institucionais, e aplicação de questionário aos sujeitos da pesquisa: coordenadores de alguns cursos presenciais de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) pesquisadas. O referencial adotado conta, principalmente, com as contribuições teóricas de Dourado (2001, 2008, 2011, 2020), Dresch, Lacerda e Antunes Júnior (2015), Giolo (2008a, 2008b, 2018), Lima (2013, 2014a, 2014b), Moore e Kearsley (2011, 2013) e Segenreich (2009, 2011, 2013, 2014, 2018). Como resultado, a pesquisa identifica a existência, no período de 2001 a 2019, de uma política pública com tendências de maior flexibilização normativa por parte do Ministério da Educação (MEC). A pesquisa evidencia uma expansão progressiva de oferta de carga horária na modalidade EaD em cursos presenciais de graduação, sobretudo, por parte de IES privadas, no entanto, os documentos institucionais das IES pesquisadas demonstram uma política de transferência de responsabilidade dos gestores educacionais, deixando as decisões para a iniciativa do corpo docente. Assim, conclui-se que a política de implementação de carga horária na modalidade EaD em cursos presenciais de graduação na UFMS e na UFG se limita ao discurso da inovação (necessidade de inserção das práticas da cultura digital em seus processos educacionais, com vistas a uma proposta inovadora de ensino), não indo além de uma pseudo institucionalização marcada por reiteradas práticas de desresponsabilização e pela indefinição de atribuições claras entre MEC, IES, colegiado dos cursos e professores, resultando, na prática, na não institucionalização da oferta de carga horária a distância em cursos presenciais de graduação nas IES pesquisadas.
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        CAMPO EM MOVIMENTO: Projetos e Programas – das Roças às Políticas de Educação do Campo
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 14/11/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
        • Margarita Victoria Rodriguez
        Orientando(s)
        • JOSÉ ROBERTO RODRIGUES DE OLIVEIRA
        Banca
        • Alessandro Rodrigues Pimenta
        • Antonio Carlos do Nascimento Osorio
        • Carina Elisabeth Maciel
        • Celia Beatriz Piatti
        • CLARICE ZIENTARSKI
        • Margarita Victoria Rodriguez
        Resumo A tese vincula-se à Linha de Pesquisa História, Políticas e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e faz parte do projeto de Pesquisa da Profa. Dra. Margarita Victoria Rodríguez sob o título “Propostas políticas e pedagógicas para a educação dos intelectuais orgânicos liberais e críticos no Brasil (1920-2000)”. Tem como objetivo identificar a participação dos movimentos sociais, sindicais, pastorais e da UFMS na construção e na oferta da educação do campo no estado de Mato Grosso do Sul. Os procedimentos metodológicos adotados foram a pesquisa bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica ocorreu no banco de teses do PPGEDU e por meio da consulta de dissertações defendidas em outros programas de pós-graduação brasileiros, com ênfase para a região Centro-Oeste, bem como mediante produção bibliográfica referente ao objeto de estudo. A pesquisa documental foi realizada em arquivos físicos e on line, a partir da coleta e análise de fontes primárias, relatórios, atas, dados estatísticos, Projetos Políticos Pedagógicos, Constituição Federal de 1988, normas legais em âmbito nacional e estadual da educação e da educação do campo, bem como os textos normativos que se encontram no boletim de serviços on-line da UFMS. As categorias de análise são: Estado, educação do campo, diferença entre educação rural e educação do campo, políticas públicas, formação de professores. As categorias de método são: contradição, universal e singular. Os resultados mostram que os movimentos sociais, sindicais, pastorais e a UFMS protagonizaram ações educativas para a construção e a edificação dos princípios da educação do campo em MS. Outrossim, a pesquisa identificou as feições latifundiárias de MS, a questão agrária e as consequências danosas para o meio ambiente, determinadas pelo uso de agrotóxico e da exploração extensiva. Ao longo da investigação, percebeu-se que as ações de educação do campo, materializadas por força da movimentação de sujeitos rurais, homens e mulheres de sindicatos, de pastorais, de movimentos sociais, de associações e de cooperativas pela luta contra-hegemônica, forjaram novas sociabilidades e territorialidades no campo sul-mato-grossense.

        Palavras-chave: educação do campo, políticas públicas, movimentos sociais, Mato Grosso do Sul.
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        SOFRIMENTO E ADOECIMENTO PISÍQUICO DO ESTUDANTE DEMEDICINA À LUZ DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
        Curso Doutorado em Educação
        Tipo Tese
        Data 13/11/2023
        Área EDUCAÇÃO
        Orientador(es)
          Orientando(s)
          • Adaline Franco Rodrigues
          Banca
          • Armando Marino Filho
          • Celia Beatriz Piatti
          • Flavinês Rebolo
          • Josiane Peres Goncalves
          • Marilda Goncalves Dias Facci
          • Sonia da Cunha Urt
          Resumo A vivência docente permite-nos perceber frequentemente as crises de certezas e insatisfações
          entre universitários, desencadeando prejuízos no desempenho acadêmico e qualidade de vida
          destes estudantes. Esta pesquisa investigou e discutiu os processos e determinantes do
          sofrimento psíquico em alunos de medicina de uma instituição de Ensino Superior de Mineiros
          - GO à luz da Teoria Histórico-Cultural. Utilizamos recursos investigativos a partir de
          questionários e escalas aplicados a setenta e quatro estudantes de medicina, que nos deram o
          panorama de caracterização socioeconômica e cultural dos discentes, a análise da qualidade de
          vida e a percepção de estresse e sofrimento psíquico. Realizamos sequencialmente, dois grupos
          focais com total de onze estudantes dos anos iniciais e finais do ciclo básico do curso. O método
          de análise aplicado foi pautado nos pressupostos teórico-metodológicos da teoria Histórico-
          Cultural que tem sua raiz epistemológica no Materialismo Histórico-Dialético. As análises
          demonstram a influência das perspectivas profissionais e dos estigmas da profissão médica no
          desencadeamento do sofrimento psíquico, considerando a historicidade e a interação constante
          entre o singular, o particular e o universal. As análises revelaram as contradições inerentes à
          formação médica, evidenciando a influência da cultura médica na reprodução de valores
          hegemônicos. Este estudo destacou ainda o sofrimento psíquico como um fenômeno complexo,
          enraizado nas motivações, estigmas sociais, pressões acadêmicas e contradições do exercício
          profissional. Ressalta-se a necessidade de uma consciência crítica na educação médica diante
          dos desafios estruturais que permeiam a formação médica sob a égide do capitalismo. Discutir
          esses aspectos de forma reflexiva com alunos e professores pode favorecer a formação
          profissional consciente e promover estratégias para minimizar os sintomas psicopatológicos
          desde que considerados no contexto de sua constituição histórica e cultural.
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          ACESSO E PERMANÊNCIA DO ESTUDANTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL
          Curso Doutorado em Educação
          Tipo Tese
          Data 10/11/2023
          Área EDUCAÇÃO
          Orientador(es)
          • Alexandra Ayach Anache
          Orientando(s)
          • ANDRÉ LUIZ ALVARENGA DE SOUZA
          Banca
          • Alexandra Ayach Anache
          • Antonio Carlos do Nascimento Osorio
          • Carina Elisabeth Maciel
          • Celi Correa Neres
          • Eladio Sebastian Heredero
          • Silvia Maria Cintra da Silva
          Resumo Este estudo tem como objetivo analisar a forma como o acesso e a permanência de estudantes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é contemplada nos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDIs) de Universidades Federais localizadas na região Centro-Oeste do Brasil. Para isso, foram selecionadas as seguintes instituições: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Goiás (UFG), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Também foram considerados os dispositivos legais brasileiros relacionados à educação especial e inclusiva na Educação Superior. Os objetivos específicos desta investigação incluem: 1) caracterizar o desenvolvimento de indivíduos com TEA com base em revisões científicas sobre o tema; 2) analisar as políticas de acesso e permanência na Educação Superior, identificando dados relativos a estudantes com TEA nas Universidades Públicas Federais da região Centro-Oeste do Brasil e 3) examinar os documentos das instituições de Educação Superior sobre a política de inclusão para estudantes com TEA, assim como as ações implementadas para garantir o acesso e a permanência desses estudantes. O acesso à educação para pessoas com TEA representa um avanço na história educacional do Brasil, no entanto existem barreiras à aprendizagem e à participação desses estudantes, as quais impactam sua rotina acadêmica nas Universidades Públicas. A metodologia empregada envolveu a utilização da técnica de revisão bibliográfica e análise documental, com foco na análise de políticas e programas que orientam e normatizam a Educação Superior, considerando o materialismo histórico-dialético. Os resultados obtidos permitiram identificar que o acesso de estudantes com deficiência é efetivado por meio da Lei de Cotas e sua permanência é incentivada por programas existentes nas instituições pesquisadas, contribuindo para a conclusão do curso. Percebeu-se também que tanto os dispositivos legais brasileiros quanto os PDIs das Universidades selecionadas apresentam ações específicas para atender os estudantes com TEA. No entanto, existem lacunas que necessitam de revisão e aprimoramento, visando proporcionar condições para que o estudante autista possa concluir seu curso com sucesso.
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          CURRÍCULO E CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS NAS LICENCIATURAS PARA AS ESCOLAS DO/NO CAMPO
          Curso Doutorado em Educação
          Tipo Tese
          Data 01/11/2023
          Área EDUCAÇÃO
          Orientador(es)
          • Fabiany de Cassia Tavares Silva
          Orientando(s)
          • CLARICE SIMÃO PEREIRA
          Banca
          • Celia Beatriz Piatti
          • Claudia Valentina Assumpção Galian
          • Fabiany de Cassia Tavares Silva
          • Manoel Camara Rasslan
          • Maria Antônia de Souza
          • Silvia Helena Andrade de Brito
          Resumo Este estudo faz parte do Programa de Pesquisa do/no Observatório de Cultura Escolar
          (OCE), que toma como fontes e objetos de estudo documentos curriculares produzidos
          para os espaços da educação formal e não formal. Neste contexto, analisamos um
          conjunto de nove textos/documentos teóricos/normativos, que subsidiam a construção das
          propostas curriculares para a Educação do Campo, com o objetivo de identificar e analisar
          o que se encontra prescrito/proposto como o conhecimento especializado dos/para os
          campesinos. Deriva deste, a perspectiva de problematizar os direcionamentos da
          Educação do Campo, identificando quais os aspectos estão propostos às Licenciaturas
          da/na educação do/para campo para o atendimento à especificidade/diferença. A par
          disso, observar as relações estabelecidas entre conhecimentos elaborados e cotidianos, no
          processo de seleção, organização e distribuição de conhecimentos. Para tanto, incorremos
          na hipótese de que, na Educação do Campo, o conhecimento especializado encontra-se
          delineado nas fontes e objetos aqui investigados, circunscritos a uma leitura “projetada”
          da realidade campesina, na qual a questão do conhecimento é tratada sob um polo de
          tensão nos textos/documentos normativos/curriculares oficiais voltados à Educação do
          Campo. Tais análises e debates ancoram-se na Teoria Crítica do Currículo, ao informar
          que a organização do conhecimento não é neutra, mas imbuída de intencionalidades, que
          precisam ser desveladas. Neste exercício, apreendemos que os TD que subsidiam as
          propostas pedagógicas/curriculares da/para a educação do campo privilegiam os
          conhecimentos aproximados da realidade dos educandos. E, diante disso, persiste a
          indagação, se esta demasiada ênfase na realidade, no cotidiano e imediato, incorre em
          equívocos na elaboração dos currículos específicos para as populações do campo.
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            O texto escolar Metodologia do ensino de Educação Física: compêndio ou manual didático? Uma análise de suas proposições para o trabalho didático na Educação Física Escolar
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 30/08/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Silvia Helena Andrade de Brito
            Orientando(s)
            • FELIPE FRANCISCO INSFRAN VIEIRA DE REZENDE
            Banca
            • Andre Malina
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Carla Villamaina Centeno
            • Dirceu Santos Silva
            • Silvia Helena Andrade de Brito
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo A tese apresenta uma investigação do texto escolar denominado Metodologia do Ensino de Educação Física. O presente instrumento de trabalho didático, objeto de nossa investigação, pode ser justificado pela sua relevância na área de Educação Física e por apresentar uma proposta teórica da pedagogia crítica-superadora (PCS), abordagem que vai na contramão do conservadorismo e que procura resistir e apresentar uma discussão teórica a partir da ciência da história. O objetivo geral é discutir as possibilidades e limites do texto escolar enquanto instrumento de trabalho didático para o ensino da Educação Física no ambiente escolar. Nossos objetivos específicos são: (1) analisar as propostas que partem da PCS para o ensino da Educação Física escolar, bem como examinar as teses e dissertações que discutiram as proposições da pedagogia crítica-superadora; (2) apresentar e discutir a proposta da PCS, por meio do principal instrumento didático que a mesma coloca à disposição dos professores, o texto escolar Metodologia do Ensino de Educação Física; (3) discorrer criticamente sobre o conteúdo teórico do terceiro capítulo do texto escolar Metodologia do Ensino de Educação Física; (4) problematizar o texto escolar Metodologia do Ensino de Educação Física na sua condição de instrumento do trabalho didático, e responder ao questionamento sobre sua condição de ser um compêndio ou um manual didático. O trabalho tem como referencial teórico- metodológico o marxismo, defendido enquanto método por Marx e Engels. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a leitura do texto escolar em estudo (primeira e segunda edição); e a coleta de outros documentos que nos permitissem problematizar esse instrumento do trabalho didático na Educação Física, ao utilizar a revisão de literatura, a produção historiográfica sobre a Educação Física, entre outros. Como considerações, destacamos que o texto escolar Metodologia do Ensino de Educação Física, publicado pela primeira vez, em 1992, é a produção mais desenvolvida da teoria marxista na Educação Física e dada as condições históricas, apresentou conceitos revolucionários e inovadores. Enquanto instrumento didático está situado na transição de um compêndio e um manual didático e apresenta sínteses de conteúdos e conceitos da psicologia histórico-cultural e do marxismo. Na sua condição de texto escolar de transição, discute o conceito de cultura corporal e destaca em sua teoria um conceito da fenomenologia, ao afirmar a condição da expressão corporal enquanto linguagem. Embora tenha essas especificidades, o texto escolar corresponde a uma importante publicação, que sistematiza e tem a preocupação de socializar o conhecimento mais desenvolvido pela sociedade em termos de movimento corporal, e continua como referência importante para muitos autores e professores da área.

            Palavras-chave: Educação Física; Trabalho Didático; Pedagogia Crítico-Superadora.
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            POLÍTICAS DE ACESSO E PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: REFLEXÕES DE NEGRAS/OS EGRESSAS/OS DA PEDAGOGIA DO CPAN/UFMS.
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 08/08/2023
            Área TÓPICOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Carina Elisabeth Maciel
            Orientando(s)
            • Leandro Costa Vieira
            Banca
            • Ahyas Siss
            • Ana Luisa Alves Cordeiro
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Eugenia Portela de Siqueira Marques
            • Josiane Peres Goncalves
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo Entende-se que o processo educacional é cíclico e constante em transformações. Educar é vida, e vida se constitui nas relações que são as mudanças e a necessidade de renovar, para que assim se constitua na sua essência, a qualidade, a equidade e a garantia de direitos que devem ser inalienáveis a crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres e homens e sua diversidade. Tendo em vista a busca por aprofundar conhecimentos acerca das políticas públicas de permanência na educação superior, bem como o reconhecimento da Lei de Cotas e do reconhecimento da Constituição Federal que garante em sua essência a plena liberdade de aprender como direito de todos. Essa pesquisa visa analisar o acesso e a permanência de estudantes negras/os na educação superior; por meio das narrativas de egressas/os (2018-2022) auto identificadas/os como negras/os, do curso de Pedagogia do CPAN/UFMS. Consolida-se esse estudo a partir do entendimento trazido pelos egressos, sobre o modo como as políticas públicas o acesso e a permanência destas pessoas na educação superior proporcionaram a conclusão do curso e o viável protagonismo profissional, com reconhecimento de si, enquanto pessoa negra e seus potenciais poderes de transformação social e cultural em ambientes educativos. É uma pesquisa qualitativa de caráter interpretativo dos dados pesquisados. Destacou-se quatro categorias de análise. Foram abordadas quinze pessoas nas entrevistas. Identificou-se como resultado dessa pesquisa que as políticas de acesso e permanência promoveram a apropriação intelectual destes estudantes e seu reconhecimento identitário. A Tese de que reconhecer-se pessoa negra é sumariamente essencial para ações, protagonismos e o reconhecimento do lugar de fala/ação como o espaço que não necessita de interpretes/porta-vozes, pois apropriados de suas condições de sujeitos imersos em um Estado democrático de direito, que determina a igualdade entre todas as pessoas independente de suas singularidades e diferenças, estes entenderão e defenderão suas posturas e busca pelo direito a socialização, cultura, e todos os bens materiais e imateriais acumulados pela humanidade, sem qualquer tipo de fronteira ou barreira por seus fenótipos, ou seja, por ser este homem, preto, ou esta mulher, preta. Concluiu-se que estas pessoas têm conhecimento acerca do racismo estrutural que interfere diretamente nos processos educacionais, diante de reconhecerem a existência de uma legislação acerca do ensino da história e da cultura do povo afro-brasileiro e indígena, mas que ainda nas ações escolares, estão vinculados a datas comemorativas. No entanto, o Brasil ainda precisa desenvolver outras políticas e movimentos enquanto nação, para a consagração de uma outra estrutura social, embasada em políticas públicas e sociais, postas em prática, para que o racismo, a discriminação, os processos excludentes e cerceadores sejam postos em evidência, façam parte da educação com todas e todos, sem qualquer tipo de esquecimento da importância e da luta do negros, mas sem deixar os povos originários esquecidos na estrutura desse país, no entanto há necessidade de reconhecer e assumir suas identidades étnico-raciais sem o risco de sofrer algum tipo de preconceito, racismo ou exclusão.
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            O acesso de transexuais e travestis à educação superior
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 03/08/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Carina Elisabeth Maciel
            Orientando(s)
            • Tatiane da Silva Lima
            Banca
            • Ana Luisa Alves Cordeiro
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Cláudia Valente Cavalcante
            • Edineide Jezini Mesquita Araújo
            • Fabiany de Cassia Tavares Silva
            • Silvia Helena Andrade de Brito
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo Esta tese tem como objetivo investigar as estratégias engendradas pelo Estado, pelos movimentos de transexuais e travestis e pelas universidades federais para promover o acesso de transexuais e travestis à educação superior no Brasil, no período de 2003 a 2016, cujos objetivos específicos são contextualizar as condições sociais, históricas e políticas que interferem no acesso de transexuais e travestis à educação superior; explorar a democratização do acesso à educação superior durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2010) e de Dilma Rousseff (2011 - 2016); e analisar como essas estratégias contribuem para democratizar o acesso para transexuais e travestis à educação superior. Para tanto, sob os preceitos do materialismo histórico-dialético, mas com foco na teoria de justiça social de Nancy Fraser, o presente trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa documental e bibliográfica, tendo como fonte produções acadêmicas e notícias que expressam o contexto sócio-histórico de transexuais e travestis, políticas de educação superior, documentos orientadores, atos normativos que fazem menção à esse grupo na educação, e dados quantitativos sobre as/os inscritas/os que solicitaram o uso do nome social para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Como resultado, salienta-se que as estratégias elaboradas referem-se à visibilidade positiva, aos cursinhos trans, às pesquisas quantitativas, à regulamentação do nome social no ENEM e às cotas nas universidades públicas. Independentes e conjuntas, essas estratégias são medidas afirmativas que partem do reconhecimento das identidades e que podem contribuir para a democratização do acesso para esse grupo. Contudo, a sua própria premência e concretização também denota o caráter discriminatório e excludente das condições sócio-históricas, econômicas, políticas e educacionais no Brasil, cujas medidas ainda não são suficientes para incluir e beneficiar a todas/os, assim com não tendem à transformação das estruturas que suscitam as condições desiguais de acesso.
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            O PRONERA COMO POLÍTICA DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DO CAMPO: Trajetória, relação e desafios
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 01/08/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Carina Elisabeth Maciel
            Orientando(s)
            • GISELE DA ROCHA SOUZA
            Banca
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Celia Beatriz Piatti
            • Giselle Cristina Martins Real
            • Margarita Victoria Rodriguez
            • Salomão Antônio Mufarrej Hage
            • Silvia Helena Andrade de Brito
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo Esta tese de doutorado teve o objetivo de analisar a trajetória e a relação do Programa
            Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) como política de expansão da
            educação superior no campo. A pesquisa está vinculada à Linha de Pesquisa 1 - História,
            Políticas e Educação do Curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em
            Educação da Faculdade de Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso
            do Sul/PPGEdu/UFMS. Criado em 1998, o Pronera é uma política pública de educação
            do campo, executada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)
            com o objetivo de democratizar o acesso à educação e fortalecer as áreas de Reforma
            Agrária em todas as suas dimensões. O programa já atendeu mais de 1000 municípios,
            com mais de 100 instituições de ensino ofertando cursos em diferentes níveis e
            modalidades, desde a alfabetização até a formação técnico-profissional, graduação e pósgraduação lato sensu e stricto sensu. Em seus 25 anos de existência, o Pronera já formou
            mais de 191.234 estudantes em 531 cursos, fomentando a formação de indivíduos críticos,
            autônomos e engajados no desenvolvimento de seus territórios. Com fundamento no
            materialismo histórico-dialético pautado em categorias como totalidade, historicidade,
            mediação, trabalho e contradição. A pesquisa traça a evolução do Pronera e sua interação
            com a educação superior em diferentes governos desde 1998. A análise se baseia em uma
            série de fontes documentais e estatísticas, incluindo dados do Incra, artigos acadêmicos,
            relatórios de gestão do Incra e o II Pnera. A pesquisa revela que, apesar dos desafios
            significativos, o Pronera demonstrou que é uma política pública de expansão da Educação
            Superior no campo. Ele persistiu e se superou às mudanças de circunstâncias e
            adversidades, mantendo-se fiel ao seu compromisso de expandir a educação superior no
            campo. Através desta análise, a tese sustenta que o Pronera desempenha um papel
            fundamental na expansão da educação superior entre a população rural, contribuindo para
            a justiça social e o desenvolvimento sustentável.
            Palavras-Chave: educação do campo, Educação Superior, Políticas Públicas, Questão
            Agrária, Movimentos Sociais
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            UMA ANÁLISE SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS INCLUSIVAS NO ENSINO SUPERIOR À LUZ DO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 01/08/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Eladio Sebastian Heredero
            Orientando(s)
            • Samantha Ferreira da Costa Moreira
            Banca
            • Alexandra Ayach Anache
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Celia Regina Vitalino
            • Eladio Sebastian Heredero
            • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
            • Washington Cesar Shoiti Nozu
            Resumo O objetivo principal deste trabalho consistiu na identificação do uso de práticas educativas inclusivas no geral e sua relação com a perspectiva do DUA no particular, nas aulas de um curso de Medicina da região Centro-Oeste brasileira. Para isso, realizamos a análise documental do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), além dos planos de ensino de disciplinas do curso e de um questionário estruturado respondido por docentes efetivos. Relacionamos essas práticas educativas inclusivas dos planos e das aulas ministradas por esses professores com as práticas próprias do Desenho Universal para Aprendizagem. Antes dessas análises, discutimos os aspectos e o contexto da inclusão no Brasil e no mundo, buscando um ponto de confluência entre as propostas inclusivas e as práticas inclusivas no Ensino Superior. Encontramos na legislação apenas propostas para a educação básica, mas, infelizmente, não há uma diversidade de práticas educativas inclusivas para o público do Ensino Superior como seu principal foco. Para o embasamento teórico do trabalho, discutimos, sem o objetivo de esgotar o assunto, sobre o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) e realizamos também uma discussão acerca das práticas pedagógicas sob a perspectiva inclusiva por meio do DUA, mais especificamente sobre o planejamento, as metodologias de ensino e também sobre os recursos e processos de avaliação da aprendizagem. Há ainda muito a ser pensado, discutido e realizado em relação ao tema Educação Inclusiva no Ensino Superior, principalmente no que diz respeito à política de formação de professores, pois estes irão replicar o conhecimento adquirido, difundindo e ampliando ideias, métodos e técnicas que, certamente, consolidarão a educação inclusiva no Brasil. Na nossa análise específica no curso de Medicina, que a maior parte dos docentes utiliza empiricamente, sem nenhum rigor de método, ideias da educação inclusiva em seus planos e aulas. E ainda: o PPC foi construído sob algumas ideias inclusivas, principalmente no que tange às bases regulatórias e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) para o curso, assim como as propostas metodológicas e algumas disciplinas e/ou conteúdos que podem ser considerados inclusivos, porém no PPC aparecem apenas como estratégias gerais. Concluímos que as ideias e as estratégias inclusivas, particularmente do DUA, existem nesse curso, porém falta esse olhar específico para a diversidade e uma explicitação dirigida a atender a todos, incluídos aqueles que possam apresentar deficiências.
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            O ENSINO SECUNDÁRIO EM CAMPO GRANDE (1930-1961): RELAÇÃO PÚBLICO E PRIVADO
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 28/07/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Margarita Victoria Rodriguez
            Orientando(s)
            • Paolla Rolon Rocha
            Banca
            • Alessandra Cristina Furtado
            • Eurize Caldas Pessanha
            • Fabiany de Cassia Tavares Silva
            • Margarita Victoria Rodriguez
            • Silvia Helena Andrade de Brito
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo A tese vincula-se à Linha de Pesquisa História, Políticas e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e faz parte da pesquisa intitulada “Por uma outra Historiografia do Ensino Secundário (1931-1961): Estudos Comparados como Ferramentas de Construção”, coordenada pela Profa. Dra. Fabiany de Cássia Tavares Silva, como também do projeto da Profa. Dra. Margarita Victoria Rodríguez sob o título “Propostas políticas e pedagógicas para a educação dos intelectuais orgânicos liberais e críticos no Brasil (1920-2000)”. O objetivo é compreender a relação do ensino secundário público e privado no que diz respeito à sua expansão, bem como as tensões e interesses existentes para o fomento do ensino secundário privado no período de 1930 a 1961, no município de Campo Grande. Os procedimentos metodológicos da pesquisa consistiu na coleta e análise documental de normas legais na esfera nacional, estadual e municipal que regulavam o ensino secundário, como também de dados estatísticos populacionais e balanços financeiros, além de publicações cientificas, tais como livros, teses e dissertações sobre o ensino secundário em Campo Grande. As categorias de análise são: relação público e privado; política educacional e Estado, as categorias de método: contradição; universal e singular. Os resultados mostram que, durante os anos de 1920 a 1961, foram instaladas as seguintes instituições privadas de ensino secundário na cidade de Campo Grande: Intituto Pestalozzi (1917), que depois se transformou no Colégio Dom Bosco (1930), Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (1926), Instituto Osvaldo Cruz (1927) e Ginásio Barão do Rio Branco (1949), como também as escolas públicas Liceu Campo-Grandense (1939) e Escola Normal Joaquim Murtinho (1931). Ao longo do período estudado, percebeu-se que, no âmbito nacional e estadual, o Estado não tinha compromisso efetivo de promover o ensino secundário, visto que não havia demanda. Na cidade de Campo Grande, o início dessa etapa da educação contou com a contribuição da iniciativa privada. Observou-se também que para o poder público era oportuna essa situação, pois tirava sua incumbência e comprometimento com a materialização da escolarização secundária. Desse modo, fomentava-se a participação da iniciativa privada, em especial as instituições confessionais, em troca de bolsas de estudos concedidas a alunos oriundos da classe trabalhadora. Por conseguinte, o Estado, ao longo dos anos, contribuiu para perpetuar as diferenças sociais oriundas da sociedade capitalista.

            Palavras-chave: ensino secundário; público e privado; história da educação; Campo Grande.
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            Remuneração Docente de Educação Básica em Tempos de Austeridade
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 29/06/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
            • Maria Dilneia Espindola Fernandes
            Orientando(s)
            • Maria do Socorro Sales Felipe Bezerra
            Banca
            • Carina Elisabeth Maciel
            • Elcio Gustavo Benini
            • Maria Dilneia Espindola Fernandes
            • Nalú Farenzena
            • ROSANA MARIA GEMAQUE ROLIM
            • Solange Jarcem Fernandes
            Resumo O estudo analisa o impacto das medidas de austeridade, ocorridas no sistema político-econômico
            brasileiro de 2010 a 2020, que afetaram a política de remuneração dos docentes das redes
            públicas municipais das capitais brasileiras. O período em foco foi marcado por importantes
            alterações da política educacional com vistas à reprodução da força de trabalho docente, no que
            tange à redução dos gastos públicos com educação, diminuindo a expectativa disposta na Lei n.
            11.738/2008, que instituiu o Piso Salarial Profissional Salarial (PSPN). Destaca-se os desafios
            da remuneração docente e o cenário da política de financiamento da educação, que se vincula
            ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
            Profissionais da Educação (Fundeb) que, por sua vez, garante em cada unidade federativa, o
            Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) aos professores. Neste cenário, no campo
            econômico e conjuntural, entre as principais deliberações está a promulgação da Emenda
            Constitucional nº 95, de 16 de dezembro de 2016, que estabeleceu o Novo Regime Fiscal (NRF),
            que reduziu gastos públicos com as políticas sociais. A hipótese de pesquisa é de que o cenário
            entre 2010 a 2020 configurou o processo de desarticulação da política de remuneração, com
            maior êxito a partir de 2015, período em que as forças políticas e econômicas no país passaram
            a agir conjuntamente com o propósito de redesenhar a força de trabalho docente em razão do
            contexto de austeridade fiscal. Trabalhou-se com os PCCR de cada capital, com a legislação
            educacional, Relatórios de Execução Orçamentária (REO), dados da Relação Anual de
            Informações Sociais (RAIS) e dados do Sistema de Informação Orçamentária Público da
            Educação (SIOPE), objetivando verificar as ações do Estado Central em interseção com a esfera
            local no que concerne à valorização do trabalho docente por meio remuneratório no período
            entre 2010 a 2020. O estudo considerou que a remuneração docente não se efetivou como
            demanda a Lei, também sofreu interferências da capacidade econômica do Estado, pautado,
            especialmente, a partir de 2015. Neste último quinquênio, a desvalorização docente parece ter
            estreita relação com a crise econômica e com a tendência na mudança conjuntural do modelo
            neoliberal, pautado na rígida alusão à preservação das contas públicas, em detrimento da
            valorização do professor.
            Palavras-chaves: Política Educacional. Remuneração Docente. Redes Municipais de
            Ensino. Capitais Brasileiras. Austeridade Fiscal
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            JUVENTUDE(S), ITINERÁRIOS FORMATIVOS E PROJETOS DE VIDA: ENTRE REFORMAS, TEXTOS/DOCUMENTOS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO (1990 – 2018)
            Curso Doutorado em Educação
            Tipo Tese
            Data 26/05/2023
            Área EDUCAÇÃO
            Orientador(es)
              Orientando(s)
                Banca
                • Carina Elisabeth Maciel
                • Christiane Caetano Martins Fernandes
                • Fabiany de Cassia Tavares Silva
                • LINOEL DE JESUS LEAL ORDONEZ
                • Luiz Carlos Novaes
                • Monica Dias Peregrino Ferreira
                Resumo
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                  JUVENTUDE(S), ITINERÁRIOS FORMATIVOS E PROJETOS DE VIDA: entre reformas e textos/documentos curriculares do Ensino Médio brasileiro (1990 – 2018)
                  Curso Doutorado em Educação
                  Tipo Tese
                  Data 26/05/2023
                  Área EDUCAÇÃO
                  Orientador(es)
                  • Fabiany de Cassia Tavares Silva
                  Orientando(s)
                  • Luciano Rodrigues Duarte
                  Banca
                  • Carina Elisabeth Maciel
                  • Christiane Caetano Martins Fernandes
                  • Fabiany de Cassia Tavares Silva
                  • LINOEL DE JESUS LEAL ORDONEZ
                  • Luiz Carlos Novaes
                  • Monica Dias Peregrino Ferreira
                  Resumo Este estudo faz parte do Programa de Pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório de Cultura Escolar (OCE), que toma como fontes e objetos os textos/documentos curriculares produzidos para os espaços da educação formal e não formal. A pesquisa abarca textos/documentos curriculares propostos para a (re)estruturação, modernização e inovação da última etapa da educação básica, o ensino médio, no recorte temporal de 1990 a 2018, a saber: as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM, 1998; 2012; 2018); os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM, 1999); a Lei 13.415 de 2017 e a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (BNCCEM, 2018). A investigação concentra-se nas políticas curriculares, fundadas em discursos e intencionalidades acerca da formação da(s) juventudes(s) brasileira(s), articuladas à proposição dos itinerários formativos e do protagonismo juvenil. Incursiona-se por interlocuções com a teoria relacional, sob a perspectiva bourdieusiana e a teoria crítica do currículo. A orientação metodológica ancora-se no conhecimento praxiológico, essencialmente associado ao léxico de conceitos bourdesianos, isto é, campo, habitus e capital, objetivados no desvelamento da naturalização dos discursos mercadológicos/neoliberais no campo das políticas curriculares para o ensino médio. Essa forma de conhecimento recupera a noção ativa dos jovens/juventudes como produtos e produtores de um subcampo curricular, denominado “do ensino médio”, distante das experiências acumuladas no curso de trajetórias individuais. Tal distância é projetada na hipótese de que as políticas curriculares instrumentalizam demarcações de controle, reprodução e inovação, ao mesmo tempo em que respondem à proposição dos itinerários formativos, como portadores de conteúdos de sucesso, em meio aos discursos projetados em um jogo no qual a(s) juventude(s) se encontra(m) mais singularizada(s) do que pluralizada(s). Dessa forma, esses discursos são tomados como portadores dos conteúdos disciplinares das práticas instituídas no subcampo, reconvertendo os habitus curriculares, na perspectiva do encontro de uma formação submetida à meritocracia, ao protagonismo e à resiliência. Os resultados da investigação indicam a condição de projetos essencialmente administrados por uma hegemonia variável, obedecendo a uma lógica de empregabilidade, construtora de uma identidade globalizadora, própria da legitimação do desenvolvimento econômico.

                  Palavras-Chave: Textos/Documentos Curriculares; Ensino Médio; Itinerários Formativos; Protagonismo Juvenil; Bourdieu.
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